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29
Mai 09
Vital avisa que não se calará até Ferreira Leite falar 
Vital Moreira repetiu, insistiu e agravou o tom ao desafiar a líder do PSD a dizer o que pensa sobre a “negociata indescritível” do BPN, que “mancha a democracia portuguesa” e “onde estão envolvidas pessoas gradas do PSD e seus antigos membros de Governo”. “A mim não me intimida nem me amordaça. Não conte que me vai calar”, bradou, perante 700 socialistas na Marinha Grande.

Foi a dura resposta à indignação de Manuela Ferreira Leite pelas declarações do candidato socialista na véspera em Évora, quando associou a “roubalheira do BPN” a sociais democratas de topo. “A líder do PSD saíu hoje da sua letargia e do seu recato político para condenar a forma como eu ontem desafiei o PSD sobre o caso, mas continuou a abster-se de se pronunciar sobre a substância da questão”, sublinhou.

Para defender que, “neste caso, quem pede explicações não é ela, são os cidadãos portugueses, e quem tem o dever de se explicar é ela e não eu”, afirmou Vital. “Não conte que me vá calar. Não vou pactuar com o seu silêncio e a sua tentativa desajeitada de fugir à resposta e ao desafio que ontem lhe fiz”, garantiu. “Repito o desafio e vou repetir até que tenhamos uma resposta da líder do PSD”, prometeu, arrancando uma enorme salva de palmas da audiência.

Depois de o PS se ter dividido entre a crítica ao tom de Vital na véspera (Maria de Belém) e a crítica à crítica (José Lello), ficou claro que a linha dura teve aprovação superior e está para durar. Se Ferreira Leite desafiou Sócrates a dizer se subscrevia as afirmações de Vital, este não deixou dúvidas de que ideia e mesmo subir o tom.


O candidato socialista não se conforma com o facto de o PSD conviver, “sem condenação política pública, com situações como a do BPN”. É que “este não é um caso qualquer”, sublinhou. Antes um caso “que lesa gravemente a credibilidade do sistema financeiro português em toda a Europa, que causa graves prejuízos a outras instituições financeiras, pesados encargos aos portugueses de que não se irão esquecer tão cedo e que, pelas responsabilidades políticas dos protagonistas, dirigentes e ex-dirigentes e ex-governantes do PSD, só pode manchar o bom nome da democracia portuguesa”. “E é por isso que eu não me calarei”, repetiu à exaustão

in Público

publicado por socialistas2009 às 23:04

28
Mai 09

Apresentado por Manuela Moura Guedes

ERC condena TVI por “desrespeito de normas ético-legais” no Jornal da Noite de sexta-feira 
A TVI, mais concretamente algumas das suas emissões do Jornal da Noite de sexta-feira, foi condenada pelo Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social por “desrespeito de normas ético-legais aplicáveis à actividade jornalística”.

A deliberação divulgada hoje toma posição sobre um conjunto de queixas apresentadas contra aquele canal de televisão, em concreto contra o jornal televisivo semanal que Manuela Moura Guedes apresenta à sexta-feira.

Todas as queixas versam o tratamento dado ao Governo e, sobretudo, à figura do primeiro-ministro, José Sócrates, sendo que a maioria se reporta ao processo Freeport.

Ao todo entraram na ERC dez queixas, apresentadas por cidadãos entre 16 de Fevereiro e 30 de Março de 2009, que visavam, entre outras, as edições do Jornal da Noite de 30 de Janeiro, 13 de Fevereiro, 1 de Março e 27 de Março. Uma destas queixas foi apresentada por José Arons de Carvalho, deputado socialista e antigo secretário de Estado para a Comunicação Social dos Governos de António Guterres.

Os membros da entidade reguladora não foram unânimes no voto do parecer. Favoravelmente à condenação da TVI votaram José Alberto de Azeredo Lopes, Elísio Cabral de Oliveira, Maria Estrela Serrano e Rui Assis Ferreira, tendo estes dois últimos decidido apresentar uma declaração de voto. Já Luís Gonçalves da Silva votou contra, tendo também apresentado uma declaração de voto.

Não é aplicada nenhuma sanção ou coima mas os membros do Conselho Regulador concluem que é seu dever “instar a TVI a cumprir de forma mais rigorosa o dever de rigor e isenção jornalísticas, aqui se incluindo, nomeadamente, o dever de demarcar ‘claramente os factos da opinião’ (artigo 14.º, n.º 1, alínea a) do Estatuto do Jornalista)”.

Os membros da ERC consideram também “verificada, à luz da análise efectuada, a possibilidade de a TVI ter posto em causa o respeito pela presunção de inocência dos visados nas notícias (tal como resulta do artigo 14.º, n.º 2, alínea c) do Estatuto do Jornalista)”.

O parecer reafirma ainda, “sem prejuízo do antes exposto, o papel desempenhado pelos órgãos de informação nas sociedades democráticas e abertas como instâncias de escrutínio dos vários poderes, designadamente políticos, sociais e económicos”.

Até que enfim alguém põe termo a esta vergonha que é o jornal da noite de sexta feira da TVI. Criticar sim, mas tratar mal apenas com o intuito de insultar e denegrir não.

 


08
Mar 09

GP/PS admite que algumas medidas de política educativa do Governo "não correram muito bem"

O Grupo Parlamentar do PS admitiu hoje que algumas medidas da actual política educativa "não correram muito bem", apelando aos sindicatos para que respondam ao "esforço de revisão de decisões" do Governo com uma maior "maleabilidade".

"Verificou-se que em alguns aspectos não houve entendimento e o Governo fez algumas alterações, mas não é preciso fazer nenhum acto de inteligência superior para perceber que há, de facto, coisas que não correram bem", disse aos jornalistas o deputado Luiz Fagundes Duarte, da Comissão de Educação do partido, depois de uma reunião com representantes da plataforma sindical, na sequência do cordão humano concretizado hoje por docentes no centro de Lisboa.

Sem "deixar de parte os princípios programáticos" do PS, Luíz Duarte apontou o modelo de avaliação de professores como um exemplo, devido ao "mal-estar" e às manifestações que têm ocorrido em torno da questão, justificando as suas afirmações com os contactos estabelecidos com a comunidade escolar.

Apesar de admitir a alguma "crispação" e a necessidade de os responsáveis políticos serem "humildes" para reconhecer as lacunas, o representante defendeu que tem de haver "bom-senso" de ambas as partes, em defesa do interesse da escola pública e, em particular, dos alunos.

Aos sindicatos, Luiz Duarte pediu que sejam "um pouco mais versáteis", como resposta aos sinais, dados "desde sempre" pelo executivo central, de adaptação e revisão da política educativa.

"Se o Governo tem feito um esforço de revisão das suas decisões para ir ao encontro das exigências dos professores, esse gesto deve ser entendido como devendo ter contrapartida", defendeu.

O deputado socialista negou ainda qualquer relação entre os avanços e recuos do processo de negociação com os professores e a proximidade de eleições legislativas, alegando que se o PS tivesse objectivos eleitoralistas eles teriam sido tomados há três anos, já que o debate em questão envolve decisões com consequências a médio e longo prazo.

Também os grupos parlamentares dos restantes partidos estiveram hoje reunidos com delegações sindicais na Assembleia da República e todos fizeram um balanço positivo do encontro, apesar de já conhecerem os problemas em causa.

No final, o PSD mostrou-se preocupado com os efeitos da falta de respostas às "lutas" dos professores, que, segundo o partido, tem afectado sobretudo os alunos e o próprio funcionamento das aulas.

"Aquilo que nos preocupa em todo este contencioso é a qualidade. O que mais está abalado é a qualidade", disse o deputado Ribeiro Cristóvão, acrescentando que o processo de discussão "já vai longe demais".

De acordo com Ribeiro Cristóvão, a comissão educativa do grupo parlamentar social-democrata não obteve qualquer resposta ao pedido de esclarecimentos enviado há meses à ministra da Educação, sabendo apenas que Maria de Lurdes Rodrigues enviou a direcções-regionais de educação uma carta dizendo que "a lei era para cumprir".

Da parte do PCP, Bernardino Soares criticou o "desrespito pelas opiniões" dos professores e a "falta de abertura" da tutela e lamentou o "muro de criado pela política educativa do executivo de Sócrates.

Já a deputada bloquista Ana Drago classificou o processo de negociações entre o ministério e a classe docente como uma "palhaçada", uma vez que, à capacidade de resistência dos profissionais se têm oposto a "teimosia" de Maria de Lurdes Rodrigues.

Pedro Mota Soares, que falou em nome do CDS-PP, explicou que o partido é a favor da existência de uma avaliação de professores, desde que não inclua as "burocracias" e os "itens ridículos", como a consideração das notas dos alunos, actualmente aplicados.

Por isso, o deputado garantiu que, se o Governo prosseguir no mesmo caminho, que desautoriza os docentes, não pode contar com o partido.

Da bancada de Os Verdes, Heloísa Apolónia disse que o estatuto da carreira docente é "profundamente injusto" e que o modelo de avaliação proposto tem como objectivo fazer com que não se progrida na carreira, de modo a "poupar dinheiro ao Estado".

IN PÚBLICO

 

publicado por socialistas2009 às 12:07

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OláAté hoje eu era um dos indecisos. Como pai de u...
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