Video de Apresentação da Candidatura de Rui Vaz à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
A câmara de Macedo de Cavaleiros está a criar bloqueios à equipa de intervenção permanente dos bombeiros locais por não poder intervir na selecção dos respectivos elementos. A acusação é feita pela comissão politica concelhia do PS que, em comunicado, critica a autarquia por ignorar aquilo que diz ser as vantagens da adesão a esta iniciativa do Governo.
O PS adverte ainda para o facto de se ter “perdido uma preciosa oportunidade de garantir mais rapidez e mais eficiência no socorro às populações” o que para os socialistas faz “aumentar o clima de insegurança no concelho”.
Agora que os protocolos já foram assinados e Macedo não aderiu, Rui Vaz, presidente da concelhia do PS, teme que o motivo desta não-adesão seja o facto de a Câmara não poder interferir na escolha dos elementos.
“Se fosse da responsabilidade da autarquia a selecção destes elementos, não temos dúvidas que uma equipa teria sido constituída. Sendo feita pelo comando dos Bombeiros, é evidente que esta situação não tem o mesmo tratamento que é habitual na autarquia de Macedo”, acusa Rui Vaz.
Até ao momento não foi possível obter reacções a esta acusação por parte da câmara de Macedo.
Ainda assim, da última vez que o vice-presidente abordou o assunto garantiu que a autarquia estava em negociações para conseguir as melhores condições para aderir às Equipas de Intervenção Permanente.
Tentámos ainda chegar à fala com o Comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, mas até ao momento não foi possível o contacto.
Para além de Macedo de Cavaleiros, também Alfândega da Fé e Miranda do Douro não assinaram os protocolos de criação das Equipas de Intervenção Permanente.
Na ocasião e perante cerca de dois mil militantes e simpatizantes, o deputado Mota Andrade criticou a gestão do actual Executivo municipal (PSD) ao sublinhar que “os investimentos feitos ao longo de 12 anos foram um desastre completo”.
“Gastaram-se milhões e milhões de euros em obras sem qualquer rentabilidade”, disse o deputado do PS eleito pelo círculo de Bragança.
Mota Andrade referiu de seguida as obras do Procom e do Polis, apontando que estas são “o exemplo típico daquilo que não se deve fazer, porque a sua gestão acabou por traduzir-se no completo abandono do centro cívico da cidade”.
Sobre o Mercado Municipal, observou que ele “serve para tudo menos para a função que devia”.
A propósito da Casa do Lavrador, vincou que “ninguém sabe para que serve”, enquanto o matadouro simplesmente “não funciona”.
Já quanto à aposta socialista em Jorge Gomes, Mota Andrade saudou a escolha, considerando o actual governador civil como “um candidato excelente pelo seu passado e pelo seu currículo”.
“Ele já deu provas de que é um grande empresário, um grande gestor e uma pessoa que coloca a causa pública em primeiro lugar”, afirmou.
De referir que esta iniciativa do PS/Bragança teve como principal objectivo a apresentação dos candidatos do PS às autarquias dos 12 concelhos do distrito.
Os candidatos autárquicos já eram, em larga maioria, conhecidos, com excepção do cabeça-de-lista à Câmara de Bragança e do candidato à presidência da Assembleia Municipal.
Assim, voltam a recandidatar-se Américo Pereira, em Vinhais; Artur Pimentel, em Vila Flor; Aires Ferreira, em Torre de Moncorvo e José Santos, em Freixo de Espada à Cinta.
Por Alfândega da Fé candidata-se Berta Nunes; por Carrazeda de Ansiães, Augusto Faustino; por Mogadouro, João Meira; por Miranda do Douro, Artur Nunes; por Macedo de Cavaleiros, Rui Vaz; por Mirandela, Júlia Rodrigues; e por Vimioso Jorge Fernandes.
A encerrar o Encontro Distrital Autárquico de Bragança, o secretário nacional para as Autarquias, Miranda Calha, fez um discurso no qual perspectivou a grande vitória que o PS vai ter nas próximas eleições autárquicas atendendo à “grande qualidade dos candidatos”, todos eles, “com provas dadas quer na política, quer na vida profissional”.
“Esta é a oportunidade para o concelho retomar o ciclo de desenvolvimento"