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15
Set 09


10 razões para votar PS - Introdução

O leitor poderá ter ficado incomodado, ou mesmo irritado, com algumas medidas do Governo PS. Poderá ainda não gostar de um ou outro traço da personalidade de Sócrates. Mas concordará que este Governo foi dos que mais fez para mudar o país.

Acredito que grande parte dos indecisos se reflectirem com serenidade no que foram os últimos anos, acabarão por concordar que a obra realizada por José Sócrates contribuiu de forma histórica para uma transformação e modernização do país, ao mesmo tempo que criou condições para que muitos portugueses tenham uma vida melhor e mais condigna. 

O meu contributo para essa reflexão passa por apresentar 10 razões (poderia elencar outras) para votar PS a 27 de Setembro. 

10 razões que são também 10 realizações deste Governo.

Com este conjunto de posts, espero igualmente contribuir para que as insinuações, mentiras e boatos não sejam o factor determinante do voto. Afinal de contas, é o nosso futuro colectivo que está em jogo.

A sequência com que exponho as razões do voto não procura ordenar a sua importância.  
 
10 razões para votar PS - #1 Salário mínimo nacional

 

O quadro anterior demonstra com clareza o esforço feito por este Governo para aumentar o salário mínimo em termos reais. De facto, ao longo dos anos do governo PS o crescimento percentual do salário mínimo foi sempre substancialmente superior à inflação. Este esforço contribui para a melhoria das condições de vida de muitos portugueses e aproxima-nos dos níveis europeus.

Quando o Governo tomou posse, em 2005, o salário mínimo era de €374,7. Hoje é de €450. Um aumento de 20% em termos nominais (crescimento médio anual de 4,7%). Poderá dizer-se que ainda é pouco. Concordo, mas é um esforço que importa continuar.

Relembre-se ainda que em Dezembro de 2006, em sede de concertação social foi alcançado um acordo que que prevê uma valorização gradual do SMN de forma atingir os 500 euros em 2011.

Ferreira Leite considerou que o anúncio do primeiro-ministro sobre a subida do salário mínimo nacional para 450 euros em 2009 roçou "o nível da irresponsabilidade".

10 razões para votar PS - #2 Política do medicamento

De acordo com o Público, de 7 de Abril de 2009, "Em 2008, o mercado de medicamentos genéricos registou uma taxa de crescimento de 6,1 por cento em valor e de 16 por cento em volume, uma vez que foram vendidas 34,2 milhões de embalagens, face a 29,5 milhões de 2007".
A aposta nos medicamentos genéricos permitiu o acesso a medicamentos mais baratos. Uma das medidas que concretizou esta aposta foi a comparticipação dos genéricos a 100%, para reformados com menores rendimentos. Uma medida de cariz social que importa não rasgar ou travar.

Para além da aposta dos genéricos, sublinho ainda a possiblidade de adquirir medicamentos, que não necessitem receita médica, em supermercados / hipermercados, que foi uma primeiras medidas deste Governo.

Por último, refiro a aprovação da venda de medicamentos em unidose, evitando a compra de toda a embalagem.  É uma medida cuja concretização ainda prossegue, mas que é importante para a diminuição do desperdício e para a redução da factura a pagar nas farmácias.

10 razões para votar PS - #3 Complemento Solidário para Idosos

O Complemento Solidário para Idosos permite que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza. Actualmente o valor da prestação é de € 400 / mês: Em Março de 2009, este rendimento apoiava 195 mil idosos.

10 razões para votar PS - #4 Despenalização do aborto

A despenalização do aborto até às 10 semanas foi outra medida, que na minha opinião, foi positiva para o país e aproximou a legislação nacional à legislação de outros países. Sócrates empenhou-se pessoalmente na campanha no referendo, ajudando na vitória do "Sim". É certo que o aborto ilegal continua a existir no nosso país, mas também não é menos verdade  que muitas mulheres têm agora a possibilidade de praticar a interrupção da gravidez de forma mais humana e menos traumatizante.

10 razões para votar PS - #5 Segurança Social

Garantir que continuará a haver dinheiro para pagar reformas no futuro foi outra das grandes realizações deste Governo. A verdade é que Portugal deixou de integrar o grupo de países de alto risco no que respeita a despensas com pensões, de acordo o Comité de Política Económica do Conselho da União Europeia. O «Ageing Report» (2009) afirma que as reformas introduzidas permitiram tornar o sistema de pensões mais robusto face às alterações demográficas (pág 113 do Relatório).

Face a esta reforma, em Maio último, o colunista Steven Pearlstein, do Washigton Post, entre outros elogios à Governação de José Sócrates, aconselhou os EUA a adoptarem uma reforma da Segurança Social semelhante à que foi feita em Portugal.  

 

10 razões para votar PS - #6 Contas públicas

O Prof da Universidade de Columbia, nos EUA, Ricardo Reis expôs, em Julho de 2009, no i, um ensaio esclarecedor

"Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue-se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%". O Prof. de Economia adianta ainda que "Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008".  

Mais recentemente o Prof. Manuel Caldeira Cabral, da Universidade do Minho, em artigo publicado no Jornal de Negócios, chegava a conclusões semelhantes. "Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS".

10 razões para votar PS - #7 Educação

Muita polémica rodeou o Ministério da Educação ao longo destes anos. No entanto, mesmo os mais críticos terão de concordar que algumas das medidas tomadas por este Governo foram de extrema importância, para adequar o sistema de ensino público às exigências actuais: Alguns exemplos:

- Introdução das aulas de substituição, permitindo ocupar os "furos" com actividades escolares;

- Escolas do ensino básico com horário alargado até as 17h30;

- Ensino do Inglês desde os 3º e 4º ano do ensino básico;

- Colocacao de professores por um período de 4 anos, permitindo uma estabilização do corpo docente das escolas, que acarreta benefícios claros para a qualidade do ensino e para a vida dos próprios docentes;

- Centenas de escolas estão a ser sujeitas a obras de recuperação;

- Escolaridade obrigatória até ao 12º ano.

10 razões para votar PS - #8 Plano tecnológico na educação

Balmer, Presidente da Microsoft, elogiou o Magalhães

Durante a legislatura que está prestes a terminar, deu-se uma alteracao substancial na forma como o ensino é feito em Portugal. Para tal contribui de forma decisiva o Programa e.escola. O lema do programa é "cada aluno, um computador de banda larga". Mas o programa não se destina apenas a aos alunos, destina-se também aos professores. É neste programa que se insere o portátil Magalhães, sobre o qual já falei aqui.

Penso que ninguém poderá duvidar que um programa desta natureza permite que milhares de estudantes tenham acesso a um computador e à Internet de banda larga, o que necessariamente irá modernizar todo o ensino, contribuindo adicionalmente para a info-inclusão de sectores mais carenciados da população. Um projecto a avançar e nunca para travar.

Sobre os méritos e importância deste projecto, é melhor recordar algumas notícias:

- "Best European Project Award 2007", da Toshiba, atribuído ao governo português pelo projecto “e.escola. Para este prémio contribui o facto de "o projecto promovido pelo Governo ter sido reconhecido internacionalmente pelo contributo decisivo que trouxe ao país, quer a nível da Sociedade da Informação quer no que diz respeito ao incentivo educacional associado à acção",

- Steve Balmer, Presidente da Microsoft, Outubro 2008: «Magalhães é um exemplo para o mundo»

10 razões para votar PS - #9 E-government e desburocratização

 

 Um relatório elaborado pela Cap Gemini, e patrocinado pela Comissão Europeia, em Setembro de 2007, apresentava um ranking europeu de e-government, com base em critérios: a disponibilidade dos serviços públicos on line e a sofisticação desses mesmos serviços. No item da disponibilidade, Portugal encontra-se no terceiro lugar (pag. 16 do relatório). Quanto à sofisticação, Portugal conseguia um quarto lugar (pág. 15). O DN lembrava ainda que "A performance de Portugal tem vindo a melhorar. Há dois anos [isto é em 2005], na componente disponibilidade, estava no 14.º lugar; o ano passado [2006] chegou ao 10.º e agora consegue o terceiro" Esta foi uma aposta para modernizar a administração pública e facilitar o acesso a diferentes serviços aos cidadãos. Gestos como pedir certidões de registo predial, ou comprar o selo do carro (acabaram-se as filas nas tabacarias!) são estão hoje a distância de um clique. Outras medidas como a introdução do cartão único contribuíram para que a relação do cidadão com o Estado se tornasse mais fácil.

Destaco ainda uma medida que permitiu a desburocratização da compra de imóveis, e a consequente redução de custos administrativos para o cidadão. Neste conjunto de medidas, destaco a desmaterialização das escrituras, que na prática pôs fim às escrituras públicas para imóveis, e que tantos protestos gerou junto da Ordem dos Notários.

10 razões para votar PS - #10 Energia

A aposta feita em energias renováveis é talvez a principal imagem de marca do Governo nos últimos 4 anos. A aposta é absolutamente crucial para a redução da dependência energética do nosso país face ao petróleo, como bem lembro o insuspeito Martim Avilez Figueiredo. A posta permite também a criação de emprego. Portugal é hoje um líder nesta área, havendo inúmeros projectos que sustentam tal liderança, aqui nomeio dos principais projectos:

- O maior parque eólico da Europa encontra-se instalado no Minho;
- Em Moura situa-se o maior parque de energia solar do mundo.

- As baterias do Carro eléctrico da Nissan serão feitas em Portugal

- Portugal será dos primeiros países a dispor de uma rede de carregamentos de carros eléctricos. A propósito deste projecto alguma imprensa internacional questiona-se se Portugal não terá resolvido o problema dos carros eléctricos

- O Plano Nacional de Barragens até 2020 prevê a construção de 10 novas barragens.

 

Alguns outros links interessantes, que demonstram o quanto este esforço é aplaudido internacionalmente:

BBCCanal de TV Canadiano (vídeo), de novo o artigo de Steven Pearlstein, vencedor do prémio Pullitzer, no Washighton Post

10 razões para votar PS - Conclusões

Relendo todas estas realizações, teremos de concluir que o Governo PS foi uma autêntica lufada de ar fresco no nosso país, mais habituado a políticos que cedem a interesses das minorias, em detrimento do interesse nacional.

A análise objectiva dos 4 anos de Governo reforça a convicção que Sócrates foi dos governantes mais reformistas e empreendedores da nossa história.  Um dia ser-lhe-á feita seguramente essa justiça.

Contudo, não nos deixemos iludir: muitas das reformas efectuadas poderão ser facilmente interrompidas por um outro Governo, com custos elevados para o futuro do país.

É, pois, crucial a reeleição de Sócrates como Primeiro Ministro, para garantir que a estratégia de modernização do país não seja travada.

 


Almoço com empresários
Sócrates invoca Obama, Zapatero e Sarkozy para defender TGV 
15.09.2009 - 15h31 Margarida Gomes, Leonete Botelho
Se os argumentos não bastam, venham os exemplos. José Sócrates invocou hoje, num almoço com empresários de Santarém, os presidentes dos EUA, Espanha e França para justificar a sua forte aposta nos investimentos públicos, em particular o TGV.

“É preciso fazer investimento e nenhum país desiste disso. Vejam Barack Obama nos EUA, com um programa de modernização das infraestruturas. Zapatero encontra-se com Sarkozy e decidem um programa conjunto para acelerar a ligação de alta velocidade entre os dois países”, exemplificou.

E se alguém tinha dúvidas de que Sócrates falava do TGV, já que nunca o referiu, a prova foi dada: “Todos os empresários que aqui estão sabem que hoje é decisivo uma empresa estar ligada aos mercados do centro da Europa e isso, num país periférico como Portugal, exige uma boa rede de transportes”.

Nessa altura, Sócrates recuperou, do comício de ontem à noite em Faro, uma frase de sucesso garantido: “Eu sou do tempo do orgulhosamente sós e não quero que isso regresse”. Os empresários aplaudiram pela primeira vez, apesar do longo discurso já estar no fim.

O ainda primeiro-ministro demorara-se sobretudo a falar sobre educação, naquilo que considerou ser o primeiro ponto da sua agenda económica. A modernização das infraestruturas apareceu em quarto lugar, atrás ainda da internacionalização das empresas e da aposta nas energias renováveis.
 

 

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400756&idCanal=12

 

publicado por socialistas2009 às 17:41

30
Jul 09

 

Programa de Governo

 

Consulte aqui


29
Jul 09
Programa dos socialistas aposta nas energias renováveis
PS quer que metade dos veículos do Estado sejam híbridos ou eléctricos até 2015 
29.07.2009 - 21h59 Ana Rita Faria
O Partido Socialista quer que, até 2015, 50 por cento dos veículos comprados pelo Estado sejam eléctricos ou híbridos e que, em 2020, 750 mil dos veículos em circulação em Portugal sejam também movidos a energia limpa.

O objectivo consta do programa do Governo do PS apresentado hoje, que contempla a aposta nas energias renováveis como um dos principais eixos do seu programa para a área económica da próxima legislatura, caso vença as eleições em Setembro.

Para reforçar a aposta nos veículos “verdes”, o PS propõe ainda manter o incentivo ao abate de veículos em fim de vida e reforçá-lo com um incentivo de 5000 euros para os particulares e com um benefício de 50 por cento em sede de IRC para as empresas, no caso da compra de veículos eléctricos.

No programa do Governo, o PS refere ainda querer duplicar a capacidade de produção de energia eléctrica até 2020, concretizando os projectos hídricos já lançados e apostando na energia eólica, na solar, nas mini-hídricas e na geotermia.

De acordo com o PS, isso permitirá assegurar a posição de Portugal entre os cinco líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energias renováveis em 2020.

Além disso, o partido de José Sócrates promete acabar com a comercialização de lâmpadas incandescentes de baixa eficiência energética e tornar obrigatório que todos os novos edifícios construídos em Portugal tenham a classificação energética mínima de B. Paralelamente, quer lançar um programa de micro-geração em equipamentos públicos, nomeadamente escolas, centros de saúde e quartéis
publicado por socialistas2009 às 23:58

PS reitera continuidade das grandes obras públicas 
29.07.2009 - 21h45 Ana Rita Faria
O Partido Socialista mantém a construção do comboio de alta velocidade e do novo aeroporto de Lisboa como os principais investimentos públicos a realizar na próxima legislatura.

No programa eleitoral hoje apresentado em Lisboa, o partido reiterou a intenção do Executivo de seguir adiante com a construção do aeroporto em Alcochete, com vista a “superar os constrangimentos reconhecidos, impostos pelas limitações de capacidade do actual aeroporto na Portela e que prejudicam o desenvolvimento e competitividade da economia nacional e do sistema aeroportuário, originam quebras na qualidade do serviço prestado e induzem riscos de segurança e impactes ambientais indesejáveis em Lisboa”.

Paralelamente, o partido liderado por José Sócrates quer concretizar a rede ferroviária de alta velocidade, viabilizando as linhas Porto-Vigo e Lisboa-Madrid até 2013, e a linha Lisboa-Porto até 2015.

Entre as prioridades do PS ao nível dos investimentos públicos na próxima legislatura está prosseguir a modernização das infra-estruturas aeroportuárias nacionais (Faro, Porto e Ponta Delgada) e iniciar a exploração do terminal civil de Beja.

Ao nível da ferrovia, o partido socialista quer aumentar a quota de mercado do transporte ferroviário em 20 por cento para o segmento das mercadorias e em dez por cento para os passageiros.

O programa refere ainda a terceira travessia do Tejo no eixo Chelas-Barreiro e a transformação dos portos nacionais na “porta atlântica da Europa”, desenvolvendo o transporte marítimo e aumentando a carga movimentada em 50 por cento”.

Ao nível do sector rodoviário, o plano do PS é concretizar o Plano Rodoviário Nacional e concluir a rede de auto-estradas, nomeadamente as ligações a Bragança, entre Coimbra e Viseu e entre Sines e Beja.
publicado por socialistas2009 às 23:55

28
Jul 09

Justiça: Estudo coloca Portugal no topo do ranking europeu no uso de novas tecnologias

 

Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Um estudo do Conselho da Europa, que será divulgado quarta-feira em Lisboa, revela que Portugal "tem um nível muito elevado de utilização das tecnologias de informação e comunicação na Justiça", o que o coloca no "topo do ranking europeu".

A conferência, em Lisboa, onde será apresentado e discutido o relatório "Dematerialization and use of ICT" da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ), do Conselho da Europa, aprovado na sua última reunião plenária (10 e 11 de Junho), será presidida pelo ministro da Justiça, Alberto Costa.

"A CEPEJ reconhece que várias aplicações [informáticas ] desenvolvidas pelo Ministério da Justiça (MJ) têm possibilitado a realização de muitos procedimentos comuns da vida dos cidadãos e empresas de modo desmaterializado (registo de nascimento, constituição de empresas, compra de casa, divórcio, documento único automóvel)", sublinha uma nota do MJ, a propósito das conclusões do estudo.

publicado por socialistas2009 às 18:53

João Soares para Faro foi "uma boa escolha" do PS 
 
A escolha de João Soares como cabeça de lista do PS pelo Algarve nas próximas eleições legislativas revela um "sinal da unidade do partido a nível nacional" e justifica-se também por "razões afectivas", defendeu hoje José Apolinário.

O presidente da Câmara de Faro e membro da Comissão Política Nacional do PS declarou à Lusa que a preferência por uma "figura de dimensão nacional" foi uma "boa escolha" para a região.

As listas dos candidatos do PS a deputados foram esta madrugada quase todas aprovadas sem votos contra.

José Apolinário mostrou-se "satisfeito" com a opção de João Soares para cabeça de lista pelo Algarve a deputado na Assembleia da República e relembrou que há razões afectivas que o unem ao Algarve, porque a mãe - Maria Barroso - é natural da Fuzeta, Olhão, e também já foi eleita deputada pelo Algarve ao Parlamento em 1983.

"É um nome de dimensão nacional que está ligado ao Algarve por laços afectivos, porque a mãe é algarvia, e desde sempre João Soares na sua actividade política procurou acompanhar os diferentes dossiers do Algarve", acrescentou José Apolinário.

O autarca socialista algarvio disse que a escolha ter recaído em João Soares também demonstra "um sinal da unidade do PS", uma vez que "os cabeça de lista que o PS apresenta a nível nacional procuram integrar as diferentes opiniões e sensibilidades do partido".

Os cabeças de lista do PS nas próximas eleições legislativas são os seguintes: Maria de Belém (Aveiro), Luís Pita Ameixa (Beja), António José Seguro (Braga), Mota Andrade (Bragança), José Sócrates (Castelo Branco), Ana Jorge (Coimbra), Carlos Zorrinho (Évora), Francisco Assis (Guarda), Luís Amado (Leiria), Jaime Gama (Lisboa), João Soares (Faro), Miranda Calha (Portalegre), Alberto Martins (Porto), Jorge Lacão (Santarém), Vieira da Silva (Setúbal), Rosalina Martins (Viana do Castelo), Pedro Silva Pereira (Vila Real), José Junqueiro (Viseu), Ricardo Rodrigues (Açores) e Bernardo Trindade (Madeira).

Francisco Assis encabeça lista da Guarda a pedido de Sócrates 
 
Foi um pedido expresso do secretário-geral do PS que levou Francisco do Assis a trocar o sétimo lugar da lista de deputados da lista do Porto pelo primeiro na Guarda. “Fui convidado por José Sócrates para aceitar encabeçar a lista de deputados pelo círculo da Guarda, e, uma vez eleito, representá-lo--ei com muito orgulho, mas não deixarei de concentrar a minha intervenção política no Porto, onde resido”, declarou ao PÚBLICO. “O secretário-geral queria dar sinais de renovação e de abertura do partido”, explicou ainda.

Esta inesperada transferência do ex-eurodeputado acabou por ser uma das surpresas da reunião da comissão política do PS, que na madrugada ontem, aprovou a lista de deputados à Assembleia República. Recusando que a sua candidatura venha a ser conotada com “pára-quedismo político”, dada a sua falta de ligação ao distrito da Guarda, Assis desvaloriza, atribuindo a escolha de figuras nacionais para alguns círculos eleitorais a “uma tradição da política portuguesa”. E exemplifica, entre outros, com o caso de Braga por onde José António Seguro volta a ser o número um da lista do PS, onde “tem sido um deputado dedicadíssimo”.

23
Jul 09

PS: "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu"  - Sócrates.

 

 O secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, defendeu hoje que o aumento do défice será ao nível da média europeia, o que, acrescentou, "dá algum conforto à economia portuguesa".

"Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu", afirmou hoje José Sócrates, no fórum "Novas Fronteiras", que reuniu, no Porto, duas dezenas de empresários.

"Este ano, [o défice] vai aumentar, mas para o nível médio da União Europeia, o que nos dá algum conforto", destacou o secretário-geral dos socialistas, reforçando que "Portugal paga menos juros à banca do que Inglaterra".

Lusa

publicado por socialistas2009 às 01:48

22
Jul 09
Reacção à proposta de descida de impostos
Porta-voz dos socialistas diz que Portas tem relação difícil com o passado 
O porta-voz do PS, João Tiago Silveira, acusou hoje o presidente do CDS-PP de ter "uma relação difícil com o passado" e considerou uma "grave irresponsabilidade" a proposta de descida de impostos de Paulo Portas.

Ontem, no Porto, o líder do CDS-PP apelidou de "descaramento" a recusa do primeiro-ministro, José Sócrates, em baixar a carga fiscal na próxima legislatura, dizendo ser "exactamente" essa a razão para não se votar no PS.

Na resposta, João Tiago Silveira disse que Paulo Portas tem "uma relação difícil com o passado" porque "esqueceu-se que fez parte de um Governo de direita PSD/CDS que subiu os impostos quando aumento o IVA de 17 para 19 por cento".

"Em segundo lugar, o drº Paulo Portas esqueceu-se que o Governo de direita PSD/CDS não foi capaz de resolver o problema do défice, deixando o país com um défice de 6,83 por cento, o que motivou um procedimento da União Europeia por défice excessivo", apontou. Para o porta-voz do PS, Paulo Portas, "além de ter lapsos graves de memória, também revela uma grande irresponsabilidade".

"Baixar os impostos de forma generalizada como propõe [o presidente do CDS] seria uma grave irresponsabilidade. O Estado teria menos recursos para apoiar as pessoas e as empresas neste momento de crise mundial", sustentou. Para João Tiago Silveira, uma redução dos impostos deixaria o Estado "com menos recursos para realizar investimento público".

"Só com investimento público é possível criar mais postos de trabalho e mais oportunidades para as empresas. Aquilo que foi possível fazer em termos de descida de impostos já foi feito pelo Governo PS", disse, dando como exemplos a descida em um ponto da taxa máxima do IVA, a redução do pagamento especial por conta e do IRC. "Sempre que houve condições para baixar impostos isso foi feito por este Governo", acrescentou João Tiago Silveira.

 

in Publico


Manuel Alegre: Deputado, poeta e um dos fundadores do PS

Manuel Alegre despede-se do Parlamento após 34 anos

Deputado desde a Constituinte e o parlamentar com mais anos em exercício de funções, Manuel Alegre não falhou a eleição em nenhuma das dez Legislaturas que decorreram desde 1976, deixando a sua marca em momentos importantes, como na redacção do Preâmbulo da Constituição.

Nas três últimas Legislaturas, o deputado, poeta e um dos fundadores do PS exerceu também o cargo de vice-presidente da Assembleia da República.

Contudo, ao longo destes 34 anos de Parlamento, foi nos últimos quatro que se registou um maior afastamento em relação às propostas defendidas pelos socialistas, que culminou com o anúncio a 15 de Maio da sua decisão de não voltar a integrar as listas do PS nas legislativas de 27 de Setembro, apesar de se manter no partido.

Na altura, o 'histórico' socialista alegou divergências políticas com a actual linha do partido, considerando que não seria "digno dos combates" que travou "impor condições e exigências a quem quer que seja".

"Entendi que a grande exigência era comigo mesmo e que, nestas condições, não poderia ser candidato a deputado", justificou Manuel Alegre, reconhecendo que "obviamente há divergências" com a linha que está a ser seguida pelo PS de José Sócrates.

Mais recentemente, há cerca de duas semanas, Manuel Alegre admitiu, em declarações à Lusa, que a "razão principal" da sua saída das listas do partido é a aprovação do Código de Trabalho, que classificou como algo "muito negativo".

Porém, além do Código do Trabalho, outros diplomas levaram Manuel Alegre a romper com a disciplina de voto imposta pela bancada socialista, nomeadamente no caso do casamento entre homossexuais ou na proposta de suspensão da avaliação dos professores.

Já fora do Parlamento, nas últimas eleições presidenciais Manuel Alegre foi ainda mais longe na clivagem com o PS, apresentando-se como candidato independente contra o candidato apoiado pelo PS, Mário Soares.

Para o futuro, Manuel Alegre apenas promete uma coisa: "vou tomar posição pelo PS, mantendo todas as divergências e apesar de todas as diferenças sou do PS e manterei a minha posição pelo PS".

Entre as recordações que leva dos 34 anos, "quase metade da vida", passados na Assembleia da República, o 'histórico socialista' destaca "com emoção" os momentos da "construção, da fundação da democracia na Assembleia Constituinte", os "primeiros momentos em que havia uma grande convicção e um grande idealismo", a sensação de que se estava "a construir um país novo, a fazer história".

A partir de sexta-feira, já "mais solto", como admitiu quando anunciou a sua decisão de não voltar a entrar nas listas socialistas, Manuel Alegre, que garante não ser "um político calculista", continuará a travar as batalhas que entender.

"As batalhas que é preciso travar eu costumo travá-las. Na altura se verá", afirmou há cerca de dois meses, quando questionado sobre uma eventual candidatura nas próximas eleições presidenciais de 2011

 in Expresso


20
Jul 09

A mais recente edição do Acção Socialista, já online, dá a conhecer o projecto “Voluntários.com.Sócrates2009”, uma iniciativa de campanha eleitoral direccionada para as Eleições Legislativas de 27 de Setembro, que conta com a disponibilidade de cidadãos voluntários em contribuir para o esforço de mobilização e de voto na candidatura do PS.

Esta edição destaca ainda a recandidatura de António Costa à Câmara de Lisboa e apresenta as entrevistas de Susana Amador, candidata à Câmara de Odivelas, Dinis Costa, candidato à Câmara Municipal de Vizela e Leonor Coutinho, candidata à Câmara de Cascais.

www.accaosocialista.pt

 


15
Jul 09
António Costa tem "a intelligentsia do lado dele" 
Um manifesto assinado por 120 intelectuais de vários quadrantes políticos apoiam a candidatura de António Costa à Câmara Municipal de Lisboa. O movimento Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa (CLAC) defende que o que está em causa nas autárquicas é o regresso “aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas.”

“Costa tem a intelligentsia do lado dele”, disse ao PÚBLICO Eduardo Pitta, que também faz parte do movimento. O escritor realça que a lista integra gente de todos os quadrantes políticos, apontando vários nomes da CGTP, como Carlos Trindade, Diamantino Elias, ou referindo-se a pessoas que já apoiaram Pedro Santana Lopes, o candidato da coligação "Lisboa com Sentido".

O CLAC nasceu depois da tentativa de uma coligação de esquerda ter falhado, explica Pitta. A sessão fundadora realizou-se hoje no café Martinho da Arcada, em Lisboa. Para além de estar presente o porta-voz do movimento, Rui Vieira Nery, participaram também na sessão a escritora Lídia Jorge, o actor Raul Solnado, o ensaísta Eduardo Lourenço e Júlia Coutinho, esta última investigadora pertencente à Renovação Comunista. Na lista estão diversos nomes ligados à literatura, ao teatro, à música e ao ensino universitário.

“Mais do que uma escolha simples entre esquerda e direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável”, aponta o documento.

Segundo Eduardo Pitta, o movimento deverá reunir-se amanhã com António Costa. A 5 de Agosto vai haver novo encontro onde vão ser apresentadas propostas de acções de âmbito cultural que irão decorrer durante a campanha, já em Setembro.

 

in publico


14
Jul 09

Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PSO ex-candidato presidencial Manuel Alegre adverte hoje o PS que recusará a reedição do Bloco Central ou qualquer aliança à direita e que continuará a bater-se contra o Código de Trabalho e pela "transparência" nos poderes públicos.

As posições de Manuel Alegre fazem parte do quarto número da revista "Ops!" (Opinião Socialista), dedicada aos temas do "urbanismo e corrupção" e que será apresentada pelo ex-candidato presidencial esta tarde, pelas 18h30, na livraria do Círculo de Letras.

"Recusaremos a reedição do Bloco Central ou de qualquer outra forma de aliança à direita", avisa Manuel Alegre no editorial da revista, numa alusão a um cenário de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, mas com maioria relativa.

"Como militantes socialistas, sem abdicarmos da opinião própria nem das divergências até hoje formuladas, continuaremos a bater-nos, dentro e fora do PS, por uma alternativa socialista ao neo-liberalismo ainda dominante", acrescenta o ainda deputado socialista, que critica os encontros que o primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, tem mantido com personalidades das áreas do centro e centro-direita.

"Mais do que ouvir ex-ideólogos da direita seria importante escutar a opinião socialista dos que, dentro do PS, não desistem de pensar à esquerda", refere Alegre, citando depois Antero de Quental para salientar que "não se pode viver sem ideias".

"E não é possível renovar a democracia sem ideias novas e sem debate ideológico. Na véspera de eleições marcadas por uma ofensiva ideológica da direita contra as metas sociais consagradas na Constituição da República Portuguesa, a revista "Ops!" e a Corrente de Opinião Socialista ocupam o seu lugar no combate pela defesa de uma democracia em que direitos sociais sejam inseparáveis dos direitos políticos", promete Alegre.

Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PS pela escola pública, pelo Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social pública.

"Mas também por uma revisão do Código Laboral, pela transparência das decisões dos poderes públicos e pelo direito ao território", afirma.

No seu editorial, Manuel Alegre faz também uma crítica aos resultados do trabalho produzido pelas instituições ligadas ao PS, sobretudo à "Fundação Respublica" (liderada por António Vitorino).

"Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia", aponta o ex-candidato presidencial.


Costa endurece discurso sobre herança do PSD

"Os lisboetas vão escolher entre quem arrumou a casa e quem a desarrumou; entre quem pôs as contas em ordem e quem as desbaratou", disse António Costa, na apresentação da sua candidatura ao final da tarde de hoje, no jardim de São Pedro de Alcântara. Sem referir o nome de Pedro Santana Lopes ou o PSD, Costa foi duro na caracterização do seu adversário: "propaganda", "malabarismo", "ilusionismo", "truque" e "mistificação". 
"A escolha que vai ser feita é clara e decisiva", afirmou Costa, que denunciou "o desastre do passado recente". Antes de apontar a mira aos sociais-democratas, o candidato do PS relembrou a coligação de esquerda, liderada por Jorge Sampaio, que em 1989 iniciou o governo de Lisboa. "Uma experiência que merecia e merece ser renovada, a bem de Lisboa e ao serviço dos lisboetas", disse Costa. 
O candidato do PS apelou à "união em torno de um projecto de cidade, em vez de nos dividirmos em nome de jogos partidários que nada têm a ver com os interesses de Lisboa". 
Antes de Costa interveio o seu mandatário, o fadista Carlos do Carmo. O primeiro orador da tarde foi José Sócrates. Com uma plateia onde havia muitas figuras da cultura, o líder do PS falou aos militantes socialistas, mas também aos independentes. Sobre estes disse ser uma "honra" a partilha da candidatura de Costa. Para Sócrates, a eleição é "uma escolha muito clara entre António Costa e o candidato da direita". Ao pedir o voto, o primeiro-ministro afirmou que "nunca houve uma vitória da esquerda com o enfraquecimento do PS", palavras que tanto pareciam aplicar-se à câmara de Lisboa como ao Governo do país. Um discurso aplaudido, mas sem a intensidade das palmas que várias vezes interromperam a intervenção do candidato. 
Sócrates foi dar o apoio do PS a António Costa. Mas no balanço da sessão, com a plateia heterogénea que ouviu o primeiro-ministro, parece ter sido o candidato à Câmara a dar uma mãozinha ao candidato à chefia do Governo.

11
Jul 09

 

Eu rasgo

Tu não rasgas

Ele não rasga

Nós vamos rasgar

Vós não rasgais

Eles querem que eu rasgue

Eu nunca disse que rasgava, eu até concordo com o programa!
 
Walter Roussado Pinto
Alvalade-Lisboa

09
Jul 09
PS acusa Ferreira Leite de "sucessivas contradições" sobre políticas do Governo 
O PS acusou hoje a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, de "sucessivas contradições" sobre políticas sociais adoptadas pelo Governo e de querer pôr a classe média a pagar duas vezes o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A posição dos socialistas foi transmitida pelo porta-voz deste partido, João Tiago Silveira, em conferência de imprensa.

João Tiago Silveira baseou-se em duas notícias da agência Lusa - a primeira de 25 de Junho deste ano e a segunda de hoje - com declarações de Manuela Ferreira Leite referentes a políticas sociais do actual Governo.

"No dia 25 de Junho deste ano, a drª Manuela Ferreira Leite disse que o PSD iria rasgar e romper com todas as soluções que têm estado a ser adoptada em termos de políticas económica e social para que tenhamos resultados diferentes. Mas hoje, menos de um mês depois destas declarações, a drª Manuela Ferreira Leite disse muito claramente que não há nenhuma medida anunciada por este Governo com a qual discorde”.

João Tiago Silveira citou mais duas frases atribuídas a Ferreira Leite:

"Eu nunca disse que rasgaria políticas sociais. Não há nenhuma medida a que o PSD se tenha oposto ou criticado sequer", apontou o porta-voz do PS.

Mas, de acordo com o porta-voz do PS, no jornal Expresso, num artigo publicado em 2006, Manuela Ferreira Leite "escreveu que discordava do complemento solidário para idosos".

"Estamos perante o estado e a verdade da política do PSD. Quando o PSD diz o que pensa, diz que as classes médias devem pagar duas vezes o SNS (nos impostos e o custo real das consultas e intervenções cirúrgicas)", apontou ainda o porta-voz do PS, referindo-se a um estudo do Instituto Francisco Sá Carneiro (I-PSD).

"Manuela Ferreira Leite continua a dizer o contrário do que disse e continua a faltar à verdade. É este o estado da política de verdade do PSD", acusou o porta-voz socialista.

Interrogado sobre o que o PS tenciona adoptar na próxima legislatura em relação às taxas moderadoras, João Tiago Silveira apenas disse que os socialistas querem um SNS "público, tendencialmente gratuito, com serviços de qualidade".

"As taxas moderadoras não representam o pagamento do custo real dos serviços de saúde", argumentou.

 

in publico


Sócrates diz que o combate eleitoral vai ser uma escolha de “atitude” 
É para um combate de “atitude” que José Sócrates convocou ontem os deputados e o “PS inteiro”, pedindo-lhes “ânimo, força e coragem”. O combate eleitoral, segundo o primeiro- ministro, vai ser “uma questão de atitude”, uma escolha entre “quem tem confiança no país, vontade e ambição” e quem faz da “resignação, pessimismo e negativismo” uma “linha política”

No jantar de final de sessão legislativa, o líder socialista afirmou que a legislatura que agora finda foi “a tempestade perfeita”, mas afirma-se pronto para outra.

“O meu estado de espírito é de quem parte para este período eleitoral para defender as nossas realizações e reformas”, afirmou José Sócrates, já depois de ter elencado as três marcas da sua governação: “Rigor e responsabilidade, ambição nas reformas modernizadoras do país e a marca social”. E aqui começa o jogo das diferenças.

“Está em jogo a disputa entre a escolha de quem acredita no Estado social e quem quer rasgar as políticas sociais”, defende o líder do PS. Para contrapôr que a direita, ao defender um “Estado imprescindível” não está senão a defender o “Estado mínimo que tem uma agenda escondida de privatizações”.

Na parte inicial da sua intervenção, Sócrates tinha definido a legislatura como “a tempestade perfeita”, que começou por enfrentar várias crises: orçamental, da segurança social e a derivada “de um país bloqueado na prossecução do interesse nacional”. E que no final teve de enfrentar “a maior crise mundial dos últimos 80 anos”. “Isto é que foi uma legislatura!”, desabafou. “Nem de encomenda!”

Passou em revista as políticas públicas, a estabilização das contas públicas – porque “o défice enfraquece o Estado” -, as reformas modernizadoras, as políticas sociais. “Sempre que o PS passa pelo Governo deixa as políticas sociais melhores”, sublinhou. “Fizemos tudo certo? Claro que não, mas nunca nos afastamos do essencial”, frisou.

Com pompa e circunstância q.b. e a polémica da proibição das duplas candidaturas em pano de fundo, o jantar de fim de legislatura na Estufa Real teve Manuel Alegre na mesa de honra, mas nem um candidato a presidências de Câmara. O vice-presidente da Assembleia da República veio despedir-se do grupo parlamentar, pois já afirmou que não será candidato nas legislativas, mas não quis alimentar divisões internas.

Em resposta a Ana Gomes, a dupla candidata à Câmara de Sintra e o Parlamento Europeu (já eleita), que na véspera afirmara dispensar “lições de moral” de Manuel Alegre, o ex-candidato presidencial afirmou que não pretende “dar lições de moral a ninguém”. Depois de ter defendido que Ana Gomes e Elisa Ferreira deviam optar entre o Parlamento Europeu e as suas candidaturas autárquicas, Alegre acrescenta agora que “é uma questão política, a questão moral é com elas”.

Antes do “vamos a isso” com que Sócrates fechou o discurso pré-eleitoral, já o líder parlamentar, Alberto Martins, tinha afirmado que o grupo parlamentar está “à altura das suas responsabilidades pra procurar uma vitória que é para o PS e para o país”. Mas nenhum dos dois teve uma só palavra para os combates autárquicos, apesar de haver na sala mais de uma dezena de candidatos a autarquias, agora impedidos de voltarem a ser deputados na próxima legislatura


AUTARCA SOCIALISTA PRESTA CONTAS AO ELEITORADO

 

MARCO MARTINS, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, constituída por coligação PS(6)+BE(1), candidato ás próximas eleições autárquicas, presta contas ao eleitorado na página de candidatura www.marcomartins.pt, comparando o programa eleitoral posto a sufrágio em 2005 com os trabalhos desenvolvidos ao longo do mandato que agora finda, e o balanço é extremamente positivo.

 

Esta é uma atitude que se saúda e que contribui para a dignificação e valorização da qualidade da democracia, sinónimo de política de verdade, a que a população aprecia, e um bom exemplo para todos os autarcas deste país. Parabéns.

 

 

Manuel Oliveira


08
Jul 09

António Costa apresenta candidatura à Câmara Municipal de Lisboa

 

António Costa apresenta a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa no dia 13 de Julho, às 19h00, no Jardim de S.Pedro de Alcântara.

 

Leia a Carta de António Costa aqui

 


07
Jul 09

“GONDOMAR É CAPAZ” EM MOVIMENTO

 

 

No passado domingo, um grupo significativo de Gondomarenses disse presente ao convite formulado à população pela Candidata à Câmara Municipal de Gondomar, Isabel Santos, para “Caminhar por Gondomar”.

 

 

 

 

 

 

Apesar da chuva, Gondomar acordou com uma manhã de Domingo diferente devido ao burburinho que resultava da presença de pessoas que caminhavam e percorriam, alegres e entusiasmadas, as principais artérias da cidade, lado a lado com a candidata à C.M. Gondomar, Isabel Santos, bem como com os candidatos socialistas às autarquias locais.

 

Foi uma iniciativa aplaudida por ser inédita, agradável e que ajuda a manter a linha.

 

“O caminho faz-se caminhando", e estes foram os primeiros passos para um caminho alternativo que proporcione melhor qualidade de vida aos gondomarenses.

 

in  site de AMÉLIA RIBEIRO

candidata à Junta de S. Cosme (Gondomar)

http://www.ameliaribeiro.com


 

Alegre desafia Ana Gomes e Elisa Ferreira: "Escolham!"

 

O mais destacado crítico socialista da liderança de Sócrates está de acordo com a proibição das duplas candidaturas no PS. Manuel Alegre desafia mesmo Ana Gomes e Elisa Ferreira a escolherem: ou deixam já o Parlamento Europeu ou desistem das respectivas candidaturas autárquicas.
 

Pela segunda vez em poucos dias, Manuel Alegre revela-se em sintonia com José Sócrates. Na quinta-feira, apoiou o primeiro-ministro na forma como este geriu o "caso Manuel Pinho"; agora, apoia-o na proibição das duplas candidaturas no PS (candidatura a presidente de câmara e candidatura a deputado).

O vice-presidente do Parlamento vai, no entanto, mais longe e sugere que essa proibição funcione retroactivamente. Fá-lo desafiando Ana Gomes e Elisa Ferreira - reeleitas eurodeputadas e agora candidatas às câmaras de Sintra e do Porto, respectivamente - a decidirem já a renunciarem a uma das funções. "Acho que é uma atitude pedagógica e exemplar. Acho mesmo que Ana Gomes e Elisa Ferreira devem escolher: ou renunciam já aos mandatos de eurodeputadas ou renunciam às suas candidaturas autárquicas. Que escolham!", disse o deputado socialista ao DN.

Segundo o ex-candidato presidencial, a proibição das duplas candidaturas é "uma questão de transparência para que os eleitores saibam em quem estão a votar". Ao que o DN apurou, Alegre terá tido influência na proibição decretada pela direcção do PS, a qual foi anunciada sexta-feira à noite, após uma reunião, não anunciada previamente à comunicação social, entre Sócrates e os presidentes das estruturas distritais do partido.

Após essa reunião, o novo porta-voz do PS, João Tiago Silveira, explicou que esta "é uma orientação que permite clarificar quem são os candidatos a deputado e quem são os candidatos a presidente de câmara".

A dita orientação suscitou de imediato contestação na bancada do PS. A deputada Sónia Sanfona, que é também agora candidata à Câmara de Alpiarça, disse que "o PS esteve muito mal ao mudar as regras a meio do jogo". "Melhora a qualidade da democracia que não sejam abertas excepções em relação a casos concretos. O exemplo que o PS deu, abrindo excepções porque não definiu as regras à partida, é um mau exemplo, casos de Ana Gomes e Elisa Ferreira."

Outra deputada também candidata a uma câmara, Leonor Coutinho, que tenta roubar ao PSD o município de Cascais, reagiu de forma igualmente crítica. "Como dirigente do partido, não tenho a certeza de que, a reboque do PSD e a meio do jogo, esta seja uma maneira de consolidar as pessoas que concorrem, e muitas vezes se disponibilizaram para combates muito difíceis, muitos em início de carreira", disse à Lusa. "Não acho bem que se mudem as regras a meio do jogo", acrescentou ainda, explicando-se: "Quando apresentei a minha candidatura disse que era perfeitamente compatível o lugar de deputado com o de candidato autárquico, porque se ganha a eleição, obviamente a lei define que o cargo não é compatível, agora um vereador da oposição não tem emprego na câmara, para se dedicar a essa tarefa tem de ter outro emprego."

Mas assim como suscitou críticas imediatas, a proibição também motivou apoios. Ouvida pela Lusa, a deputada Jovita Ladeira, também candidata à Câmara de Vila Real de Santo António, disse que "deve haver seriedade na política, não se pode estar com um pé numa coisa e um pé noutra". "Tem de haver coerência e responsabilidade perante as populações, um projecto deve ser único, o partido tomou a posição mais acertada, para dignificar os cargos, dignificar a política", disse. "Não é aceitável estar em duas listas ao mesmo tempo, isso fragiliza as candidaturas, não credibiliza a política."

No mesmo sentido se pronunciou o deputado Carlos Martins, candidato a Albufeira: "Nunca admiti ser candidato às legislativas", disse. "Tem de haver, para o eleitor, uma garantia de que vai confiar o seu voto no candidato que vai cumprir o mandato. Quanto mais claras forem as coisas mais dignificamos a democracia."

Em Lisboa, António Costa já há muito tinha dito que não seria recandidato a deputado. Paulo Pedroso, candidato por Almada, anunciou recentemente o mesmo. Fonseca Ferreira renunciou à presidência da CCDR de Lisboa para ser candidato do PS à Câmara de Palmela.

 

in DN


04
Jul 09

Caros Socialistas,

Antes de mais, o meu agradecimento pela disponibilidade em lerem o meu mail. Sou um aluno finalista da Faculdade de Economia de Coimbra e resido na Figueira da Foz. Sou simpatizante do PS e costumo estar atento à vida política, como acho que qualquer cidadão deveria estar.

No contexto de uma fase de actos eleitoriais, não podia deixar de apontar alguns pontos que me parecem gritantes:

1 – A falta de apoio da JS nas eleições europeias –

Não querendo dizer que a JS não esteve com Vital Moreira na campanha, pareceu-me um pouco alarmante a discrepância entre o apoio prestado pela JSD ao Sr. Paulo Rangel e a JS perante o Dr. Vital Moreira. O Dr. Vital Moreira é um académico muito influente e muito capaz, mas contudo não tinha claramente a pujança necessária para motivar o voto. A luta, visto por quem assiste de fora, foi desigual. E o quanto lamento, pois necessitávamos dessa vitória para dar algum alento às legislativas. As camadas jovens são vistas com muita atenção pelos portugueses, ou não fossem elas o futuro de Portugal.

2 – O papel dos media perante a estrutura do PS –

Sei que não devemos reclamar, sob pena de se invocar manipulação, mas existem determinados jornais e canais de televisão que impulsionam uns mais que outros. E o PS também não tem estado brilhante neste aspecto. Escuso de falar na TVI porque este caso todos sabemos e não vale a pena bater mais no ceguinho. Mas notícias como http://clix.expresso.pt/os-10-truques-de-socrates-para-ser-um-animal-feroz-no-parlamento=f523550 , por exemplo, deixa a nú uma balança desequilibrada. E podia perder muito mais tempo aqui a postar links. Como se podem fazer comparações entre candidatos se só um é visado, e nem sempre pela maneira mais positiva? Porque não uma notícia a ressalvar as “melhores qualidades” da Dra Manuela Ferreira Leite, uma personagem que todos conhecemos e que já esteve no governo(e outros que tão proficuamente apontam o dedo e fazem da política uma batalha campal)? Ela deixou uma marca e que parece que ninguém quer mexer. Os portugueses têm memória curta e cabia, pela igualdade de acesso de informação, que os senhores jornalistas também pudessem divulgar algumas notas... E infelizmente tal não vejo. Vejo diariamente o Expresso, Diário de Noticias, Correio da Manhã, Destak, Público, Portugal Digital, Jornal de Noticias e por aí fora, versões online, e sempre que posso, comento como ar da minha graça... Ainda assim, onde estão as notícias bem explicadas para refutar as acusações feitas? Onde estão as notícias feitas num português corrente, que permita aos portugueses entender o porquê das coisas? Eu entendo, tenho estudos e adoro política e consumo horas a fio de Assembleia da República TV. Mas há muitos que não têm este dever de cidadania e por isso são mal informados. E por isso se fala mal da política tal como ela é. “Falam, falam, falam, estou farto de os ouvir”. Nunca se perguntaram porque é que se diz isto?

3 – As suspeições dos casos na Justiça –

Eu nem vou pegar em Freeports nem dossiers do género. Sei que a Justiça não funciona bem, é um dado adquirido. Mas é gritante ver os portugueses dizerem que “são todos a mesma coisa, cambada de corruptos”. Caramba, o meu pai diz isso, todos dizem isto. Como se podem eleger políticos com suspeições? E por que isso, como se deixa capitalizarem estes aspectos numa campanha, numa vida parlamentar? Onde estão as pessoas fortes do partido para explicarem aos portugueses o que se passa? Eu sei que “cá se fazem, cá se pagam”. Hoje Freeport, amanhã levas tu com o BPN. E o PS defende-se assim também. Mas o PS perde para todos os partidos.  E o PSD está colado nas intenções de voto. É simplemente assustador, eu que sou simpatizante do PS.

O que gostava de ver é que o PS transparecesse a sua posição sobre esses casos polémicos, se reunisse com as figuras fortes do partido em matéria de Justiça, explicassem e tranquilizassem o eleitorado. Apesar de o nosso PM não ter nenhuma acusação, este já foi acusado e julgado na praça pública e isso pode-lhe custar as eleições. E não vale a pena esperar que a oposição ataque para o PS se defender. O momento é hoje. Enfrentar e passar uma mensagem, que custou muito pouco a assimilar pelos portugueses, mas que vai demorar muito tempo a desaparecer. E quanto mais depressa se trabalhar nesses dossiers, mais depressa as pessoas começam a interrogar-se. E se não for como a oposição diz?... Não mexer nos dossiers quentes para que as pessoas se esqueçam, parece-me uma má estratégia. A oposição não esquece e vai usar essas armas de arremesso. Até já estou a ver as montagens do BE nos slogans eleitorais com imagens do nosso PM e com o Freeport como imagem de fundo. Atacar já, dar a cara e tranquilizar-se o eleitorado. O PM não tem que ter medo e mostrar-se confiante... E já era hora de mostrar quem o apoia.

4 –  A postura do nosso PM –

Curiosamente gostam da “velha senhora” e dos tempos de autoridade, e depois não se identificam com uma postura determinada do PM. É a vida... Não se entende. No entanto, acho que cada um é como é. O PM não deve fazer teatro. Se é um pouco arrogante, que seja. Se manda uns quantos berros, que mande. Não acho é que deva ser carneirinho, quando na realidade se é um lobo. E na minha opinião pessoal ainda bem que o é. Não vai em cantigas do alheio. O nosso PM deve é explicar o porquê de ser assim. Os portugueses não percebem. E o partido também não explica e faz muito mal. Para tudo há uma explicação e os portugueses não são burros. Se calhar têm é que explicar de forma simples que até agora tem-se brincado demais aos políticos e que o nosso PM não se revê nesse saco. O Alberto João Jardim diz barbaridades, mas diz de uma forma tão simples e directa que a mensagem passa tão bem e que o faz ser campeão de audiências e muito forte em questões eleitorais. Não gostava de ver um PM como o Jardim, mas se fosse mais simples e com menos “floreados” políticos...  O Dr. António Costa, antigo nº2 do governo,  é um perfeito exemplo do que estou a falar. Diz o que pensa e quem puder que se aguente, a mensagem passa muito bem.

5 – As figuras do partido –

Eu acredito que cada nome apontado para as listas, é muito bem ponderado. Têm os vossos Conselhos de Opinião e não são escolhidos ao acaso. Contudo e lamento dizer, mas parece-me que é só tiros no pé. Preferia que não fossem tão bons academicamente, mas que fossem colossos no protagonismo e no mediatismo. As equipas por trás desses nomes é que têm que ser fortes academicamente. É assim que se ganha. Não gostei do nome do Dr. Mário Soares para as Presidenciais. Achei fraco o nome de Vital Moreira para as Europeias. Antigas glórias não ganham no presente. Se o Eusébio se candidatasse a Presidente do Benfica, aposto que perdia!  Façam um barómetro de opinião e revejam-se nas pretensões de quem os vê de fora. Fiquei maravilhado com o regresso do Dr. António Vitorino, já o Dr. Vieira da Silva não me inspira grande mediatismo. O Dr. João Tiago Silveira, vou esperar para ver. 

6 – A abstenção –

Pelas últimas sondagens, o PS tem o PSD à perna. Acho que o eleitorado ao ver o panorama nacional, pelo que ouço frequentemente falar, diz que “não vale a pena votar, que a porcaria é sempre a mesma”. “Os outros partidos minoritários não fazem nada. E o PSD é igual ao PS”. Honestamente, se continuarmos assim, o PS vai mesmo perder, e uma nova “velha senhora” vai chegar ao poder. Não porque ela é melhor, mas porque está a conseguir fazer do PS pior. Se houver motivação para as pessoas irem votar, se o PS se demarcar claramente do PSD aos olhos dos portugueses, acredito que a tendência se inverterá. Não podem mostrar como seria um país MFL? O transmitir da ideia que ela quer rasgar as politicas do PS não chega. Até o rasgar da folha em público num bloco noticiário, ilustrando o que MFL quer fazer, foi engenhoso, mas não chega. O PSD também não desenvolve o programa e acho que é uma boa estratégia partidária. Portanto acho que se deviam adiantar e que deviam mostrar, à luz do que essa senhora já fez no passado, como seria se ela ganhasse as eleições. Acho que a abstenção iria baixar muito. E os indecisos que acham que MFL é alternativa a Sócrates, dissipariam as dúvidas. Se fizermos um raciocínio análogo aos outros partidos, acho que seria hilariante ver o resultado de tal estudo.

7 – O desempenho do PM

Vejo todos os dias críticas ao governo, que fazem mal isto e aquilo. Porque não vejo em lado ninguém a defender o PM? Onde estão as grandes figuras do PS? Só aparecem quando está tudo bem? E quando estamos numa fase menos boa desaparecem? É que conheço um partido onde isto acontece... É o PSD!

8 – O caso “Alegre”

Por muito que me custe admitir, e sendo o PS um partido plural, um histórico do partido tem sempre peso. E ainda para mais quando reúne um milhão de votos. Acho que se a postura Alegre vs Governo não foi das melhores, convém saber se Alegre preferia ver MFL no Governo. E se de contrário, o que se pensa fazer em relação a Alegre? Não sei bem qual seria o papel de Alegre neste processo, sei que o preferia ter como candidato pelo PS às presidenciais (Freitas do Amaral, não me parece). Sei que a imagem do PM mudaria aos olhos dos portugueses, se Alegre reconhecesse que o PM seria melhor do que foi e que Alegre votaria nele e apoia o programa. Daria definitivamente um novo fôlego ao PS. Porque sinceramente todas as armas são necessárias para fazer o volt face contra as aspirações de MFL ao Governo.

Por último queria só manifestar o meu desagrado por o Dr. Manuel Pinho ter feito aquele gesto pouco simpático. Porque na verdade havia de ter imitado “orelhas de burro” e não “corninhos”. O ex-Ministro era uma figura mal amada pelo povo, mas depositavam nele a salvação de muitos postos de trabalho. Quando alguém vai para o desemprego, o culpado é o Ministro, mas quando este trabalha para a manutenção do posto de trabalho, ficam todos caladinhos que nem um rato. Deviam tê-lo apoiado e ressalvado todo um trabalho que acho que fez muito bem. Saiu pela porta dos fundos ingloriamente. Sinceramente, para fazer um gesto como ele fez, eu teria feito um pior, porque não há paciência para a exagerada obtusidade dos partidos minoritários da oposição. Politicamente, podiam ter dado a volta à questão, porque no meu entender, “o Ministro está sempre vestido de vermelho e a oposição está sempre a marrar contra ele”. Não entenderam assim, tudo bem, nada a fazer. Eu não o faria, porque somaram mais pontos a favor da oposição que aplaudiu em bloco.

Não sou ninguém no mundo da política, nem nenhum expert na matéria (quem sabe um dia...). Sigo a vida política apenas por gosto e acho que tenho a opinião de qualquer vulgar português que tem dois olhos e dois ouvidos.

Desde já, o meu agradecimento por lerem o meu desabafo.

Força PS!

Coimbra, 3 de Julho de 2009

 

Rui Laborda - Artigo recebido por e-mail. Envie também o seu para socialistas2009@live.com.pt


03
Jul 09

“Governarei o concelho com os cidadãos no coração”

 

 

Governarei o concelho com os cidadãos no coração“Credibilidade, cumprimento e esperança” são os três vectores fundamentais em que vai assentar a acção de João Ataíde à frente dos destinos da Câmara da Figueira da Foz, caso seja eleito nas próximas eleições autárquicas. Em entrevista ao “Acção Socialista”, o candidato do PS promete governar o concelho “com os cidadãos no coração”, garante que a Figueira terá projectos “com cabeça, tronco e membros, que consolidem tendências e não acabem ao fim de pouco tempo” e classifica de “marasmo” o último mandato do PSD à frente do município.
 
Como encara este desafio de ser o candidato do PS à presidência da Câmara da Figueira da Foz?
Encaro esta minha candidatura com sentido de missão.
 
Que trunfos tem para fazer com que os eleitores figueirenses se convencem que o PS tem um projecto melhor que o PSD para a Figueira?
A nossa acção vai traduzir-se num novo rumo que passa por três vectores fundamentais: credibilidade, cumprimento e esperança. Credibilização das nossas instituições, cumprimento dos deveres que nos são exigidos pelos cidadãos e relançamento da esperança.
 
No fundo, quais são as principais apostas do programa socialista para a autarquia?
A tarefa mais difícil passa pelo saneamento financeiro da autarquia, pondo cobro a despesas inconsequentes. Como projecto pretendemos afirmar a Figueira como cidade/mar, afirmando os seus activos no pensamento Estratégico Nacional do Mar.
 
Sendo o turismo o sector-chave da economia da Figueira da Foz, que projectos tem programados para potenciar está área sem ceder à pressão urbanística e pôr em causa um desenvolvimento sustentável?
Apostar na diversidade do turismo cultural, extraindo da nossa localização e tipicidade todas as suas potencialidades.
 
Que medidas pode tomar a câmara, no âmbito das suas competências, na área social, para apoiar as famílias mais carenciadas?
Vamos criar novas práticas na acção social, associando-a ao voluntariado jovem e assim à formação cívica dos mais novos. Vigilantes com todos os que necessitam de apoio e mais atentos aos que nos dias que correm ocultam com dignidade as suas carências.
 
Como pensa envolver personalidades independentes e as forças vivas da região na elaboração de uma alternativa à actual gestão do PSD?
A minha posição é de abertura à sociedade, às ideias e aos contributos de todos. Sou independente, tenho comigo independentes com vontade de fazer. Tenho o apoio de um grande partido, o partido da democracia, o Partido Socialista. Sei que tenho comigo cidadãos que sabem que o que faz avançar uma terra é a capacidade de liderança. Tenho comigo pessoas que são de outras forças políticas mas que sentem que chegou a hora da mudança.
 
Que balanço faz do último mandato do PSD à frente da câmara?
Um marasmo.
 
Como avalia a acção do Governo em relação ao concelho?
Nunca um Governo investiu tanto no nosso concelho. Destaca-se, entre outras iniciativas, as acessibilidades: A 17 e IC 8, a Ponte dos Arcos, a variante de Tavarede; as infra-estruturas de apoio à pesca artesanal na freguesia de São Pedro; o prolongamento do molhe norte e arranjo dos molhes de orientação; o novo bloco de urgência e de consulta externa; incentivos à criação de duas termoeléctricas; criação da plataforma logística; um complexo de piscinas na freguesia de São Julião, etc.
 
O que podem esperar os munícipes de João Ataíde como presidente do município?
Governarei este concelho com os cidadãos no coração. A Figueira terá projectos com cabeça, tronco e membros, que consolidem tendências, que não acabem ao fim de pouco tempo. Temos ideias, temos vontade, temos energia, temos capacidade, sabemos como fazê-lo, e temos o mais importante, somos um povo de gente que sabe o que quer: o povo figueirense.

 


02
Jul 09

Entrevista a Ana Gomes, candidata a Sintra

“Precisamos de uma Câmara com liderança”

 

Precisamos de uma Câmara com liderança“Sintra precisa que a sua câmara promova activamente políticas sociais de habitação, de saúde e de educação, que invista na requalificação do parque escolar e que estimule a fixação dos jovens no concelho”, sustenta Ana Gomes em entrevista ao “Acção Socialista”. Caso ganhe as eleições autárquicas, a candidata do PS compromete-se a dinamizar a actividade económica, a requalificar o espaço urbano e a investir em políticas e equipamentos sociais.

 

O que a levou a aceitar o estimulante, mas difícil, desafio de ser a candidata do PS à Câmara de Sintra?
Primeiro, a vontade de fazer a diferença por Sintra, pelas pessoas que vivem, trabalham ou estudam em Sintra e que, como eu, vibram por Sintra e sentem que o concelho está estagnado, sem orientação estratégica, incapaz de fazer face aos desafios do quotidiano e da modernidade, sem liderança para aproveitar e valorizar o seu fabuloso potencial.
Em segundo lugar, a minha vontade de dar a cara pelo PS em Sintra, onde escolhi viver há 15 anos, correspondendo assim ao convite que me foi feito pelo secretário-geral do PS, José Sócrates.
E, finalmente, pelo desafio pessoal de quem anda há mais de trinta anos pelo mundo fora a procurar ser útil a muita gente, a muitos povos que precisam de amigos. Alguém que, nesta fase da vida, se diz: porque não hei-de tentar ser útil à comunidade que está mais perto e que é a minha?
 
Que prioridades pretende verter no programa socialista a apresentar ao concelho?
Em todas as áreas posso identificar necessidades prioritárias para Sintra. Mas vivemos tempos de crise global sem precedentes, cujo impacto em Sintra se sente sobretudo ao nível do desemprego. A câmara tem, por isso, de ajudar a criar oportunidades de emprego, tirando partido e investindo na transição para uma economia ecologicamente sustentável, baseada no conhecimento e inovação e apostando na eficiência energética, no uso racional da água e nas energias renováveis. E, para isso, Sintra tem de ter pólos tecnológicos para articular o seu tecido empresarial com os estabelecimentos universitários e de investigação que tem todas as condições para albergar.
Por outro lado, Sintra precisa que a sua câmara promova activamente políticas sociais de habitação, de saúde e de educação, que invista na requalificação do parque escolar e que estimule a fixação dos jovens no concelho. Outra prioridade é a revisão do PDM e de outros múltiplos planos que se sobrepões e contradizem.
Quais são as suas ideias para devolver a qualidade de vida aos munícipes de Sintra?
Para recuperar qualidade de vida dos sintrenses e a fazer progredir tenho muitas ideias, mas durante a campanha, em contacto com os candidatos e candidatas do PS às juntas de freguesia e com os eleitores de Sintra, elas vão decerto multiplicar-se. Poderei sumariar dizendo que se articulam em torno de três eixos principais: primeiro, a dinamização económica com sustentabilidade ecológica e criação de emprego de qualidade – e isso passa por uma política verde a sério para Sintra, apostando na eficiência energética, na eficiência do uso da água e na generalização das energias renováveis, nos edifícios e nos transportes; segundo, o ordenamento do território e a requalificação do espaço urbano; e, terceiro, o investimento em políticas e equipamentos sociais de necessidade prioritária (o hospital, centros de saúde, lares e centros de dia para idosos, creches, requalificação do parque escolar, apoio a associações desportivas e recreativas integradoras dos jovens, etc).
 
No âmbito das competências da câmara, que políticas vai desenvolver para inverter o clima de insegurança, nomeadamente ao nível social e de ordenamento do território?
A inércia da câmara é confrangedora nesta matéria. A câmara não deveria conformar-se com o sentimento de insegurança dos munícipes e não deveria alijar responsabilidades. Olhe-se só para a Polícia Municipal – quando foi criada estava previsto que tivesse 200 membros; hoje não chegam a 30. Não defendo políticas securitárias, mas sim que a câmara actue no sentido de garantir policiamento de proximidade nas zonas de risco (escolas, estações de comboio, centros comerciais, etc) iluminação adequada, requalificação do espaço urbano, estacionamento ordenado e os equipamentos e políticas sociais necessárias para integrar os jovens e outros segmentos populacionais em risco de cair na marginalidade e na delinquência.
 
O que podem esperar os munícipes, em especial os mais desfavorecidos, de Ana Gomes presidente da câmara?
Lutar contra a pobreza, a exclusão e todo o tipo de descriminação sempre foram preocupações minhas. Por isso, sou socialista. Os mais desfavorecidos – sejam idosos, crianças, jovens, desempregados, vítimas de violência, doméstica, deficientes – podem contar com mais do que a minha solidariedade. Podem contar com o meu empenhamento para que a câmara actue no sentido de os ajudar pessoalmente e de tudo fazer para resolver os problemas estruturais que estão na origem da situação de desfavorecimento em que se acham.
 
Como pensa travar a construção desenfreada que continua a proliferar sem regras em Sintra e os lóbis a ela associados?
Para defendermos o património edificado e natural, precisamos antes de mais de uma câmara com liderança, capaz de articular a multiplicidade de entidades implicadas no licenciamento e capaz de remover os bloqueamentos que fazem persistir a desorganização urbanística e a estagnação económica.
A revisão do PDM é, neste aspecto, uma prioridade. E para ser eficaz essa revisão tem de contar com a consulta e ampla participação dos sintrenses.
Na presidência da Câmara de Sintra não enjeitarei responsabilidades. Estarei lá para as assumir, incluindo no que respeita ao urbanismo e licenciamento, justamente para evitar a construção desenfreada e desordenada. E para isso vou saber rodear-me de pessoas competentes e sérias, para me aconselharem tecnicamente.
 
Sintra tem graves problemas na compatibilização do desenvolvimento urbano com a protecção ambiental. Qual é a sua perspectiva para resolver esses problemas?
Estou convicta que essa compatibilização oferece, justamente, tremendas oportunidades económicas e de criação de emprego. Não é um problema, é a solução. E por isso precisamos de uma política camarária que tenha o objectivo de tornar Sintra verde a sério, apostando na eficiência energética e na eficiência do uso da água. Precisamos de uma câmara militante no aproveitamento das energias renováveis, generalizando-as nos edifícios e na rede de transportes, o que não deixará de ter consequências nas acessibilidades e na mobilidade interna. Precisamos de trabalhar pela requalificação das nossas magníficas praias e pelo ordenamento do litoral. E precisamos que a Câmara de Sintra lidere um esforço conjunto de várias entidades para erradicar as infestantes acácias da serra, que a tornam num barril de pólvora inviabilizador de quaisquer planos de protecção contra catástrofes. Precisamos de promover a adaptação de Sintra face ao impacte das alterações climáticas e, sobretudo, de uma câmara que não tolere mais crimes ambientais, como os que proliferam por todo o território em dezenas de lixeiras e aterros ilegais. E precisamos de ter uma câmara que se faça ouvir e respeitar e que trave atentados à saúde pública, como as redes de alta tensão, que outros concelhos obrigam a enterrar, mas que continuam a atravessar-se por cima das cabeças dos moradores de alguns dos bairros de Sintra, diante da passividade camarária.
 
Como pensa promover as potencialidades que Sintra inegavelmente possui, nomeadamente ao nível do turismo, visando a manutenção e criação de emprego?
Precisamos de uma câmara que saiba articular de forma mais enriquecedora para a economia local dois factores indissociáveis: a oferta turística e a política cultural. Tudo está ligado: a requalificação do espaço urbano, a preservação dos centros históricos (e Sintra tem vários, além da jóia que é a vila e que tão mal conservada está!), a valorização do artesanato e produtos locais, a requalificação das nossas magníficas praias e o ordenamento do litoral. A câmara tem também de valorizar a diversidade étnica e social das gentes de Sintra, de forma a rentabilizar a riqueza da sua multiculturalidade e a incentivar o espírito comunitário e o “sentimento de pertença” em todos os sintrenses. Esta é uma dimensão cultural da maior importância social e política, além dos benefícios económicos. Finalmente, precisamos de uma estratégia que ponha Sintra no mapa a nível regional, nacional e internacional e que, de modo algum, deixe perder-se a classificação da UNESCO como “Património da Humanidade”.
 
Finalmente, que avaliação faz da gestão de Fernando Seara?
Muito negativa. Porque o concelho estagnou economicamente, a qualidade de vida dos sintrenses se degradou, o sentimento de insegurança aumentou e nenhum dos problemas fundamentais encontrou solução estruturante. Mais do que as promessas feitas – e que não foram cumpridas – os sintrenses estão frustrados com o distanciamento, o desinteresse, a desatenção da câmara, que efectivamente bloqueia, por inércia, por incapacidade de decidir, a resolução de muitos problemas dos munícipes. A falta de articulação entre o presidente da câmara e os presidentes das juntas de freguesia dificulta a procura de soluções. Até os presidentes das juntas do PSD se queixam publicamente, como aconteceu recentemente com o do Cacém...

 


Discrição megalómana

 
Ontem o ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes apresentou a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa.

Em primeiro lugar, gostaria de me referir à “cerimónia de apresentação discreta” anunciada pelo ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes, que me fez lembrar a discrição megalómana com que o ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes geriu a cidade de Lisboa.

Depois, sobre a referência à minha pessoa, que a imprensa lhe atribui, importa esclarecer dois pontos:

1 – Quem embargou a obra do túnel do Marquês foram os juízes da primeira e segunda instância;
2 – Se o ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes na realidade se estava a referir à providência cautelar que interpus, em nome dos protestos de vários cidadãos e associações, e da qual me orgulho porque conduziu à alteração do projecto do túnel; quero dizer apenas que voltarei a fazer o mesmo sempre que em Lisboa voltem a surgir obras não estudadas e repletas de ilegalidades, como era o caso do túnel do Marquês.

Por último, sobre o novo túnel anunciado ontem como bandeira, pelo "buraco" financeiro que o ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes deixou nas contas da autarquia, percebo o seu fascínio por túneis. Não me vou pronunciar sobre um projecto que não conheço, embora não me pareça ser essa uma das prioridades para Lisboa, sendo certo que fazer um túnel na zona Saldanha / Av. da República, onde se cruzam várias linhas do Metropolitano, é logo à partida um bico de obra.

Importa lembrar que o “projecto” do ex-Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes para o túnel do Marquês esbarrava contra o túnel do Metropolitano ali existente.
 
José Sá Fernandes - no seu blog Lisboa é Gente põe o dedo na ferida.

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01
Jul 09

António Costa defende uma Lisboa mais moderna, sustentável e a olhar para o futuro

 

António Costa defende uma Lisboa mais moderna, sustentável e a olhar para o futuroFórum de Lisboa cheio para ouvir o balanço do trabalho desenvolvido por António Costa à frente da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Após fazer uma rápida análise sobre o passado recente e comentar a gestão da anterior coligação de direita, que “deixou uma herança pesadíssima”, o presidente da câmara referiu-se à crise económica e financeira que o mundo atravessa, “crise à qual a CML não tem como fugir”.
 

Que políticas e em que áreas é prioritária a intervenção da edilidade, de forma a minimizar o impacto da crise e da herança deixada pela direita, foi o cerne da intervenção de António Costa, para quem existe um conjunto de sectores aos quais importa dedicar especial atenção designadamente, os espaços públicos, por constituírem, porventura, a par do trânsito e do parque habitacional, uma das facetas da administração da cidade onde mais trabalho há a fazer.

Logo que assumiu a responsabilidade autárquica, António Costa avançou para a resolução de um conjunto de obras que, ou se “arrastavam há anos e nunca mais eram acabadas”, ou, estando concluídas, não havia maneira de serem devolvidas à população.

É o caso, entre outros, do Jardim de S. Pedro de Alcântara, dos palácios de Galveias e Bensaúde, ou ainda das piscinas municipais dos Olivais, Areeiro ou Campo Grande.

Mas outras áreas mereceram também uma atenção por parte da autarquia, como seja o caso do museu do Design, “que não havia maneira de avançar e que hoje está aberto ao público na Baixa lisboeta”, o Parque Mayer, onde, depois de se terem cumpridos todas as regras se abriu o respectivo concurso público para a sua reabilitação, ou ainda, o assinalável investimento que a edilidade tem vindo a efectuar na recuperação de pavimentos e de calçadas, devolvendo à cidade a dignidade e o brilho que uma capital europeia reclama.

António Costa falou, por fim, num vastíssimo conjunto de outras iniciativas lideradas pela autarquia, que, ou estão já concluídas, ou em pela execução.

É o caso da reabilitação urbana, com mais de três centenas de empreitadas lançadas, criando cerca de cinco mil postos de trabalho, o ambiente, com a Carta Verde concluída e aprovada, um novo colector de saneamento básico e uma nova conduta para abastecimento de água, para além de uma verdadeira revolução urbanística desenvolvida na mais emblemática praça da cidade, o Terreiro do Paço, onde estão a decorrer obras de extrema importância para a qualidade de vida da cidade.

A par disto, foram ainda criados 80 quilómetros de faixas “bus”, sendo já hoje possível aos autocarros da Carris circularem, por exemplo, entre Algés e Moscavide sempre em faixas próprias, desenvolvidas cerca de 40 quilómetros de ciclovias, “estando concluídos 28 quilómetros até ao final deste mandato”, e efectuou-se uma grande aposta na educação que passou pela melhoria da qualidade dos edifícios escolares.

Para este sector estão orçamentados perto de 50 milhões de euros, que serão destinados não só à reabilitação, mas também à construção de duas novas escolas do 1º ciclo.

Preparar o futuro é o grande desígnio de António Costa, por isso a aposta na Carta Estratégica de Lisboa, documento que o autarca considera fundamental, “para se poder ter uma ideia clara e uma visão aproximada do futuro da cidade”, na medida em que permitirá ter um panorama o mais objectivo possível quer em relação à demografia, quer ao tipo de vivência existente, quer ainda em relação às questões ambientais e à base económica da cidade.

A Carta Estratégica de Lisboa, segundo António Costa, permite ainda ficar-se com uma ideia objectiva das características da população e do modelo de governo que mais se poderá adaptar à cidade


Susana Amador apresenta candidatura à Câmara Municipal de Odivelas


e Newsletter
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Manuel Mendes é o Candidato pelo Partido Socialista à Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura

É já reconhecido o afecto e o empenho que Manuel Mendes coloca ao serviço das causas que abraça, e a Presidência da Junta de Freguesia de St.ª Maria de Sardoura será a próxima. É uma honra para o Partido Socialista contar com a sua capacidade de trabalho, competência e dedicação.

 
 

Manuel Mendes tem 25 anos de idade, é cozinheiro e responsável de unidade alimentar na GERTAL – Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, S.A., na cidade do Porto, e é, também, estudante universitário, a frequentar o curso de Economia.

 
 

Para além de ser trabalhador-estudante, Manuel Mendes é um jovem atento e activo na sociedade.

 
 

Desde 2007 é o Coordenador da Juventude Socialista (JS) de Castelo de Paiva e é Membro do Secretariado Distrital e Nacional da JS.

 
 

Manuel Mendes é, ainda, membro fundador e um dos dirigentes da Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios. É membro da Associação Cozinheiros e Pasteleiros de Portugal, e sócio da Associação Juvenil Ambiental e Arqueológica de Castelo de Paiva.

 
 

Essas são apenas algumas das razões que fazem de Manuel Mendes um jovem cidadão com uma inquestionável reputação, que honra tanto a sua própria Freguesia, St.ª Maria de Sardoura, como o Concelho de Castelo de Paiva.

 
 

O Partido Socialista manifesta, também, uma palavra de apreço e de reconhecimento a Manuel Almeida, o nosso candidato nas Autárquicas 2005 à Freguesia de St.ª Maria de Sardoura, e que agora faz questão de declarar o seu total apoio a Manuel Mendes.

 

 

Gabinete de Comunicação da Candidatura de Gonçalo Rocha

Partido Socialista – Castelo de Paiva

Autárquicas 2009


CHEGOU A HORA DA VERDADE!!!!

 

-O que será a hora da verdade?

-O que será a hora?

- Não será a hora relativa, consoante o fuso horário?

- Só sei que existe Verdade porque existe a Mentira

 -Se chegou a hora da Verdade é porque estive a viver na hora da Mentira

- Se a PT desejava comprar a TVI é uma Verdade!

- Se a PT desejava comprar a TVI por indicação do Governo é uma   

   Verdade?

- Se uma hora depois do anúncio o Presidente da Republica defendeu que

   A PT tem que explicar o negócio é uma Verdade?

- Se alterar a linha editorial da TVI, segundo alguns dizem, era o objectivo

   Do negócio, é uma Verdade?

- Se o Telejornal da TVI em especial o de Sexta-feira é independente é

   Uma Verdade?

- Se o Presidente do PSD-Madeira. A.J.J.disse que a líder do PSD nacional   

   Deve manter uma postura de antítese ao Primeiro-ministro e fazer

   Ver aos portugueses que, ou escolhem a “seriedade”, ou a

   “bandalhoqueira” do PS é porque é uma Verdade?

- Se o PSD acusa o governo de silenciar  este partido nos noticiários da

   Televisão Pública é porque é Verdade

- se o Senhor Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, na Televisão Pública

   Consegue ser Independente? Faça-lhe justiça, pois bem tenta, é porque

   É Verdade

- Se a Dra. Manuela F.Leite, enquanto ministra de outro governo de má

    Lembrança, assinou negócios da PT nada convenientes, e afirma que

    Foi do tempo do Sr. Engenheiro Guterres, é porque é Verdade?

- Se numa entrevista á SIC a Dra. M.F.L. qualifica a grave crise

  Económica Global dum “abanãozinho”é porque é Verdade?

- Se a Dra. M.F.L.deseja privatizar a Segurança Social é porque é

     Verdade?

- ETC…….

 

Vou ser muito inconsciente, e mal formado,mas prefiro viver na “Mentira”, e nos próximos actos eleitorais vou votar PARTIDO SOCIALISTA

 

 

Walter Roussado Pinto

militante em Alvalade


Porta-voz dos socialistas sobre venda da rede fixa à PT
Política de verdade da líder do PSD sofreu um "forte abalo", acusa PS 
O porta-voz do PS afirmou hoje que a presidente do PSD sofreu um "forte abalo na sua política de verdade" ao recusar-se a assumir a responsabilidade pela venda da rede fixa à Portugal Telecom (PT).

A posição de João Tiago Silveira foi transmitida em conferência de imprensa, depois de Manuela Ferreira Leite ter contrariado na terça-feira afirmações do presidente do conselho de administração da PT, Henrique Granadeiro.

Ao contrário do que afirmara Henrique Granadeiro, a líder social-democrata disse que a venda da rede fixa foi decidida pelo Governo socialista de António Guterres e não pelo seu, de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso.

Para contestar esta posição de Manuela Ferreira Leite, o porta-voz do PS fez distribuir pelos jornalistas fotocópias da resolução do Conselho de Ministros em que o executivo de Durão Barroso aprovou a venda da rede fixa à PT, assim como fotocópias do Diário da Assembleia da República em que a então ministra de Estado e das Finanças assumiu que iria negociar essa operação com a PT.

"A Dra. Manuela Ferreira Leite teve aqui um forte abalo na sua política de verdade, e este não foi um abanãozinho", declarou o porta-voz do PS.

Segundo o porta-voz socialista, a presidente do PSD “afirmou terça-feira que a decisão da venda da rede fixa à PT não era da sua responsabilidade política, mas os factos provam o contrário".

"A resolução do Conselho de Ministros 147/2002, de 11 de Dezembro de 2002, aprovada pelo Governo PSD/CDS-PP, do qual a Dra. Manuela Ferreira Leite era número dois, estipulou as condições de venda e o preço de venda da rede fixa à PT", começou por apontar João Tiago Silveira, que sublinhou o teor dos artigos números um e três dessa mesma resolução.

"No número um dessa resolução do Conselho de Ministros, refere-se o seguinte: aprovar a minuta do contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex a celebrar entre o Estado Português e a PT Comunicações, SA. Mais do que isso, essa resolução, no número três, delega na ministra de Estado e das Finanças, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, os poderes para outorgar em nome do Governo o contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex", declarou João Tiago Silveira enquanto lia o teor do diploma aprovado pelo executivo PSD/CDS-PP.

“Factos não mentem”

Para o porta-voz do PS, "os factos não mentem" e "a resolução do Conselho de Ministros 147/2002, oito meses depois do Governo PSD/CDS-PP estar em funções, onde a Dra. Manuela Ferreira Leite era a número dois, é que constitui a decisão política de venda da rede fixa à PT".

João Tiago Silveira referiu-se ainda a um debate na Assembleia da República, em que o tema da venda da rede fixa pelo Estado Português à PT foi objecto de discussão.

"No dia 23 de Outubro de 2002, quando se discutiu na Assembleia da República o Orçamento do Estado para 2003, a Dra. Manuela Ferreira Leite disse muito claramente aos deputados que era dela que dependia a negociação, o preço e a venda da rede fixa à PT", sustentou o porta-voz do PS, socorrendo-se depois da acta dessa sessão plenária no Parlamento para tentar provar a sua tese.

"Numa passagem, Manuela Ferreira Leite diz que não negava e que estava a negociar a venda da rede fixa. Mas disse ainda mais: se o preço não for compatível com a avaliação, não venderemos. Isto significa que a decisão de venda ainda não estava tomada nesta altura e significa que o preço ainda não estava negociado. Isto passou-se a 23 de Outubro de 2002, mais de seis meses depois de o Governo PSD/CDS ter entrado em funções", declarou João Tiago Silveira.

De acordo com o porta-voz do PS, "os factos provam que a decisão política sobre a decisão da venda da rede fixa à PT e fixação e negociação do preço foram da responsabilidade da Dra. Manuela Ferreira Leite e do Governo PSD/CDS-PP".

"A Dra. Manuela Ferreira Leite podia não ter vendido a rede fixa à PT, mas quis vendê-la; podia ter escolhido vender por outro preço, mas optou por vender pelo preço que é hoje conhecido [365 milhões de euros]", acrescentou.

in Público



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daki a 2 anos vai ser só rir com vcs, mas depois n...
É extraordinária a votação obtida atendendo à(s) c...
eu acredito k o PS vai ganhar porque portugal é ta...
OláAté hoje eu era um dos indecisos. Como pai de u...
Contrariamente ao que tem sido dito por Manuela fe...
Se o seu problema político está na cor...
Lamento opinar de uma forma que não vai muito no q...
A cor do cartaz é a mesma usada pela coligação PSD...
Bem, criticar não custa... O que realmente gostava...
Não concordo, com o Bloco Central.Não podemos esqu...
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daki a 2 anos vai ser só rir com vcs, mas depois n...
É extraordinária a votação obtida atendendo à(s) c...
eu acredito k o PS vai ganhar porque portugal é ta...
OláAté hoje eu era um dos indecisos. Como pai de u...
Contrariamente ao que tem sido dito por Manuela fe...
Se o seu problema político está na cor...
Lamento opinar de uma forma que não vai muito no q...
A cor do cartaz é a mesma usada pela coligação PSD...
Bem, criticar não custa... O que realmente gostava...
Não concordo, com o Bloco Central.Não podemos esqu...
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