O leitor poderá ter ficado incomodado, ou mesmo irritado, com algumas medidas do Governo PS. Poderá ainda não gostar de um ou outro traço da personalidade de Sócrates. Mas concordará que este Governo foi dos que mais fez para mudar o país.
Acredito que grande parte dos indecisos se reflectirem com serenidade no que foram os últimos anos, acabarão por concordar que a obra realizada por José Sócrates contribuiu de forma histórica para uma transformação e modernização do país, ao mesmo tempo que criou condições para que muitos portugueses tenham uma vida melhor e mais condigna.
O meu contributo para essa reflexão passa por apresentar 10 razões (poderia elencar outras) para votar PS a 27 de Setembro.
10 razões que são também 10 realizações deste Governo.
Com este conjunto de posts, espero igualmente contribuir para que as insinuações, mentiras e boatos não sejam o factor determinante do voto. Afinal de contas, é o nosso futuro colectivo que está em jogo.
O quadro anterior demonstra com clareza o esforço feito por este Governo para aumentar o salário mínimo em termos reais. De facto, ao longo dos anos do governo PS o crescimento percentual do salário mínimo foi sempre substancialmente superior à inflação. Este esforço contribui para a melhoria das condições de vida de muitos portugueses e aproxima-nos dos níveis europeus.
Quando o Governo tomou posse, em 2005, o salário mínimo era de €374,7. Hoje é de €450. Um aumento de 20% em termos nominais (crescimento médio anual de 4,7%). Poderá dizer-se que ainda é pouco. Concordo, mas é um esforço que importa continuar.
Relembre-se ainda que em Dezembro de 2006, em sede de concertação social foi alcançado um acordo que que prevê uma valorização gradual do SMN de forma atingir os 500 euros em 2011.
Ferreira Leite considerou que o anúncio do primeiro-ministro sobre a subida do salário mínimo nacional para 450 euros em 2009 roçou "o nível da irresponsabilidade".
De acordo com o Público, de 7 de Abril de 2009, "Em 2008, o mercado de medicamentos genéricos registou uma taxa de crescimento de 6,1 por cento em valor e de 16 por cento em volume, uma vez que foram vendidas 34,2 milhões de embalagens, face a 29,5 milhões de 2007".
A aposta nos medicamentos genéricos permitiu o acesso a medicamentos mais baratos. Uma das medidas que concretizou esta aposta foi a comparticipação dos genéricos a 100%, para reformados com menores rendimentos. Uma medida de cariz social que importa não rasgar ou travar.
Para além da aposta dos genéricos, sublinho ainda a possiblidade de adquirir medicamentos, que não necessitem receita médica, em supermercados / hipermercados, que foi uma primeiras medidas deste Governo.
Por último, refiro a aprovação da venda de medicamentos em unidose, evitando a compra de toda a embalagem. É uma medida cuja concretização ainda prossegue, mas que é importante para a diminuição do desperdício e para a redução da factura a pagar nas farmácias.
O Complemento Solidário para Idosos permite que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza. Actualmente o valor da prestação é de € 400 / mês: Em Março de 2009, este rendimento apoiava 195 mil idosos.
A despenalização do aborto até às 10 semanas foi outra medida, que na minha opinião, foi positiva para o país e aproximou a legislação nacional à legislação de outros países. Sócrates empenhou-se pessoalmente na campanha no referendo, ajudando na vitória do "Sim". É certo que o aborto ilegal continua a existir no nosso país, mas também não é menos verdade que muitas mulheres têm agora a possibilidade de praticar a interrupção da gravidez de forma mais humana e menos traumatizante.
Garantir que continuará a haver dinheiro para pagar reformas no futuro foi outra das grandes realizações deste Governo. A verdade é que Portugal deixou de integrar o grupo de países de alto risco no que respeita a despensas com pensões, de acordo o Comité de Política Económica do Conselho da União Europeia. O «Ageing Report» (2009) afirma que as reformas introduzidas permitiram tornar o sistema de pensões mais robusto face às alterações demográficas (pág 113 do Relatório).
Face a esta reforma, em Maio último, o colunista Steven Pearlstein, do Washigton Post, entre outros elogios à Governação de José Sócrates, aconselhou os EUA a adoptarem uma reforma da Segurança Social semelhante à que foi feita em Portugal.
"Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue-se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%". O Prof. de Economia adianta ainda que "Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008".
Mais recentemente o Prof. Manuel Caldeira Cabral, da Universidade do Minho, em artigo publicado no Jornal de Negócios, chegava a conclusões semelhantes. "Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS".
Muita polémica rodeou o Ministério da Educação ao longo destes anos. No entanto, mesmo os mais críticos terão de concordar que algumas das medidas tomadas por este Governo foram de extrema importância, para adequar o sistema de ensino público às exigências actuais: Alguns exemplos:
- Introdução das aulas de substituição, permitindo ocupar os "furos" com actividades escolares;
- Escolas do ensino básico com horário alargado até as 17h30;
- Ensino do Inglês desde os 3º e 4º ano do ensino básico;
- Colocacao de professores por um período de 4 anos, permitindo uma estabilização do corpo docente das escolas, que acarreta benefícios claros para a qualidade do ensino e para a vida dos próprios docentes;
- Centenas de escolas estão a ser sujeitas a obras de recuperação;
- Escolaridade obrigatória até ao 12º ano.
Balmer, Presidente da Microsoft, elogiou o Magalhães
Durante a legislatura que está prestes a terminar, deu-se uma alteracao substancial na forma como o ensino é feito em Portugal. Para tal contribui de forma decisiva o Programa e.escola. O lema do programa é "cada aluno, um computador de banda larga". Mas o programa não se destina apenas a aos alunos, destina-se também aos professores. É neste programa que se insere o portátil Magalhães, sobre o qual já falei aqui.
Penso que ninguém poderá duvidar que um programa desta natureza permite que milhares de estudantes tenham acesso a um computador e à Internet de banda larga, o que necessariamente irá modernizar todo o ensino, contribuindo adicionalmente para a info-inclusão de sectores mais carenciados da população. Um projecto a avançar e nunca para travar.
Sobre os méritos e importância deste projecto, é melhor recordar algumas notícias:
- "Best European Project Award 2007", da Toshiba, atribuído ao governo português pelo projecto “e.escola. Para este prémio contribui o facto de "o projecto promovido pelo Governo ter sido reconhecido internacionalmente pelo contributo decisivo que trouxe ao país, quer a nível da Sociedade da Informação quer no que diz respeito ao incentivo educacional associado à acção",
- Steve Balmer, Presidente da Microsoft, Outubro 2008: «Magalhães é um exemplo para o mundo»
Um relatório elaborado pela Cap Gemini, e patrocinado pela Comissão Europeia, em Setembro de 2007, apresentava um ranking europeu de e-government, com base em critérios: a disponibilidade dos serviços públicos on line e a sofisticação desses mesmos serviços. No item da disponibilidade, Portugal encontra-se no terceiro lugar (pag. 16 do relatório). Quanto à sofisticação, Portugal conseguia um quarto lugar (pág. 15). O DN lembrava ainda que "A performance de Portugal tem vindo a melhorar. Há dois anos [isto é em 2005], na componente disponibilidade, estava no 14.º lugar; o ano passado [2006] chegou ao 10.º e agora consegue o terceiro" Esta foi uma aposta para modernizar a administração pública e facilitar o acesso a diferentes serviços aos cidadãos. Gestos como pedir certidões de registo predial, ou comprar o selo do carro (acabaram-se as filas nas tabacarias!) são estão hoje a distância de um clique. Outras medidas como a introdução do cartão único contribuíram para que a relação do cidadão com o Estado se tornasse mais fácil.
Destaco ainda uma medida que permitiu a desburocratização da compra de imóveis, e a consequente redução de custos administrativos para o cidadão. Neste conjunto de medidas, destaco a desmaterialização das escrituras, que na prática pôs fim às escrituras públicas para imóveis, e que tantos protestos gerou junto da Ordem dos Notários.
A aposta feita em energias renováveis é talvez a principal imagem de marca do Governo nos últimos 4 anos. A aposta é absolutamente crucial para a redução da dependência energética do nosso país face ao petróleo, como bem lembro o insuspeito Martim Avilez Figueiredo. A posta permite também a criação de emprego. Portugal é hoje um líder nesta área, havendo inúmeros projectos que sustentam tal liderança, aqui nomeio dos principais projectos:
- O maior parque eólico da Europa encontra-se instalado no Minho;
- Em Moura situa-se o maior parque de energia solar do mundo.
- As baterias do Carro eléctrico da Nissan serão feitas em Portugal
- Portugal será dos primeiros países a dispor de uma rede de carregamentos de carros eléctricos. A propósito deste projecto alguma imprensa internacional questiona-se se Portugal não terá resolvido o problema dos carros eléctricos
- O Plano Nacional de Barragens até 2020 prevê a construção de 10 novas barragens.
Alguns outros links interessantes, que demonstram o quanto este esforço é aplaudido internacionalmente:
BBC, Canal de TV Canadiano (vídeo), de novo o artigo de Steven Pearlstein, vencedor do prémio Pullitzer, no Washighton Post
Relendo todas estas realizações, teremos de concluir que o Governo PS foi uma autêntica lufada de ar fresco no nosso país, mais habituado a políticos que cedem a interesses das minorias, em detrimento do interesse nacional.
A análise objectiva dos 4 anos de Governo reforça a convicção que Sócrates foi dos governantes mais reformistas e empreendedores da nossa história. Um dia ser-lhe-á feita seguramente essa justiça.
Contudo, não nos deixemos iludir: muitas das reformas efectuadas poderão ser facilmente interrompidas por um outro Governo, com custos elevados para o futuro do país.
É, pois, crucial a reeleição de Sócrates como Primeiro Ministro, para garantir que a estratégia de modernização do país não seja travada.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400756&idCanal=12
Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Um estudo do Conselho da Europa, que será divulgado quarta-feira em Lisboa, revela que Portugal "tem um nível muito elevado de utilização das tecnologias de informação e comunicação na Justiça", o que o coloca no "topo do ranking europeu".
A conferência, em Lisboa, onde será apresentado e discutido o relatório "Dematerialization and use of ICT" da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ), do Conselho da Europa, aprovado na sua última reunião plenária (10 e 11 de Junho), será presidida pelo ministro da Justiça, Alberto Costa.
"A CEPEJ reconhece que várias aplicações [informáticas ] desenvolvidas pelo Ministério da Justiça (MJ) têm possibilitado a realização de muitos procedimentos comuns da vida dos cidadãos e empresas de modo desmaterializado (registo de nascimento, constituição de empresas, compra de casa, divórcio, documento único automóvel)", sublinha uma nota do MJ, a propósito das conclusões do estudo.
O secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, defendeu hoje que o aumento do défice será ao nível da média europeia, o que, acrescentou, "dá algum conforto à economia portuguesa".
"Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu", afirmou hoje José Sócrates, no fórum "Novas Fronteiras", que reuniu, no Porto, duas dezenas de empresários.
"Este ano, [o défice] vai aumentar, mas para o nível médio da União Europeia, o que nos dá algum conforto", destacou o secretário-geral dos socialistas, reforçando que "Portugal paga menos juros à banca do que Inglaterra".
Lusa
Manuel Alegre despede-se do Parlamento após 34 anos
Deputado desde a Constituinte e o parlamentar com mais anos em exercício de funções, Manuel Alegre não falhou a eleição em nenhuma das dez Legislaturas que decorreram desde 1976, deixando a sua marca em momentos importantes, como na redacção do Preâmbulo da Constituição.
Nas três últimas Legislaturas, o deputado, poeta e um dos fundadores do PS exerceu também o cargo de vice-presidente da Assembleia da República.
Contudo, ao longo destes 34 anos de Parlamento, foi nos últimos quatro que se registou um maior afastamento em relação às propostas defendidas pelos socialistas, que culminou com o anúncio a 15 de Maio da sua decisão de não voltar a integrar as listas do PS nas legislativas de 27 de Setembro, apesar de se manter no partido.
Na altura, o 'histórico' socialista alegou divergências políticas com a actual linha do partido, considerando que não seria "digno dos combates" que travou "impor condições e exigências a quem quer que seja".
"Entendi que a grande exigência era comigo mesmo e que, nestas condições, não poderia ser candidato a deputado", justificou Manuel Alegre, reconhecendo que "obviamente há divergências" com a linha que está a ser seguida pelo PS de José Sócrates.
Mais recentemente, há cerca de duas semanas, Manuel Alegre admitiu, em declarações à Lusa, que a "razão principal" da sua saída das listas do partido é a aprovação do Código de Trabalho, que classificou como algo "muito negativo".
Porém, além do Código do Trabalho, outros diplomas levaram Manuel Alegre a romper com a disciplina de voto imposta pela bancada socialista, nomeadamente no caso do casamento entre homossexuais ou na proposta de suspensão da avaliação dos professores.
Já fora do Parlamento, nas últimas eleições presidenciais Manuel Alegre foi ainda mais longe na clivagem com o PS, apresentando-se como candidato independente contra o candidato apoiado pelo PS, Mário Soares.
Para o futuro, Manuel Alegre apenas promete uma coisa: "vou tomar posição pelo PS, mantendo todas as divergências e apesar de todas as diferenças sou do PS e manterei a minha posição pelo PS".
Entre as recordações que leva dos 34 anos, "quase metade da vida", passados na Assembleia da República, o 'histórico socialista' destaca "com emoção" os momentos da "construção, da fundação da democracia na Assembleia Constituinte", os "primeiros momentos em que havia uma grande convicção e um grande idealismo", a sensação de que se estava "a construir um país novo, a fazer história".
A partir de sexta-feira, já "mais solto", como admitiu quando anunciou a sua decisão de não voltar a entrar nas listas socialistas, Manuel Alegre, que garante não ser "um político calculista", continuará a travar as batalhas que entender.
"As batalhas que é preciso travar eu costumo travá-las. Na altura se verá", afirmou há cerca de dois meses, quando questionado sobre uma eventual candidatura nas próximas eleições presidenciais de 2011
in Expresso
A mais recente edição do Acção Socialista, já online, dá a conhecer o projecto “Voluntários.com.Sócrates2009”, uma iniciativa de campanha eleitoral direccionada para as Eleições Legislativas de 27 de Setembro, que conta com a disponibilidade de cidadãos voluntários em contribuir para o esforço de mobilização e de voto na candidatura do PS.
Esta edição destaca ainda a recandidatura de António Costa à Câmara de Lisboa e apresenta as entrevistas de Susana Amador, candidata à Câmara de Odivelas, Dinis Costa, candidato à Câmara Municipal de Vizela e Leonor Coutinho, candidata à Câmara de Cascais.
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre adverte hoje o PS que recusará a reedição do Bloco Central ou qualquer aliança à direita e que continuará a bater-se contra o Código de Trabalho e pela "transparência" nos poderes públicos.
As posições de Manuel Alegre fazem parte do quarto número da revista "Ops!" (Opinião Socialista), dedicada aos temas do "urbanismo e corrupção" e que será apresentada pelo ex-candidato presidencial esta tarde, pelas 18h30, na livraria do Círculo de Letras.
"Recusaremos a reedição do Bloco Central ou de qualquer outra forma de aliança à direita", avisa Manuel Alegre no editorial da revista, numa alusão a um cenário de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, mas com maioria relativa.
"Como militantes socialistas, sem abdicarmos da opinião própria nem das divergências até hoje formuladas, continuaremos a bater-nos, dentro e fora do PS, por uma alternativa socialista ao neo-liberalismo ainda dominante", acrescenta o ainda deputado socialista, que critica os encontros que o primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, tem mantido com personalidades das áreas do centro e centro-direita.
"Mais do que ouvir ex-ideólogos da direita seria importante escutar a opinião socialista dos que, dentro do PS, não desistem de pensar à esquerda", refere Alegre, citando depois Antero de Quental para salientar que "não se pode viver sem ideias".
"E não é possível renovar a democracia sem ideias novas e sem debate ideológico. Na véspera de eleições marcadas por uma ofensiva ideológica da direita contra as metas sociais consagradas na Constituição da República Portuguesa, a revista "Ops!" e a Corrente de Opinião Socialista ocupam o seu lugar no combate pela defesa de uma democracia em que direitos sociais sejam inseparáveis dos direitos políticos", promete Alegre.
Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PS pela escola pública, pelo Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social pública.
"Mas também por uma revisão do Código Laboral, pela transparência das decisões dos poderes públicos e pelo direito ao território", afirma.
No seu editorial, Manuel Alegre faz também uma crítica aos resultados do trabalho produzido pelas instituições ligadas ao PS, sobretudo à "Fundação Respublica" (liderada por António Vitorino).
"Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia", aponta o ex-candidato presidencial.
Eu rasgo
Tu não rasgas
Ele não rasga
Nós vamos rasgar
Vós não rasgais
Eles querem que eu rasgue
AUTARCA SOCIALISTA PRESTA CONTAS AO ELEITORADO
MARCO MARTINS, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, constituída por coligação PS(6)+BE(1), candidato ás próximas eleições autárquicas, presta contas ao eleitorado na página de candidatura www.marcomartins.pt, comparando o programa eleitoral posto a sufrágio em 2005 com os trabalhos desenvolvidos ao longo do mandato que agora finda, e o balanço é extremamente positivo.
Esta é uma atitude que se saúda e que contribui para a dignificação e valorização da qualidade da democracia, sinónimo de política de verdade, a que a população aprecia, e um bom exemplo para todos os autarcas deste país. Parabéns.
Manuel Oliveira
António Costa apresenta candidatura à Câmara Municipal de Lisboa
António Costa apresenta a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa no dia 13 de Julho, às 19h00, no Jardim de S.Pedro de Alcântara.
“GONDOMAR É CAPAZ” EM MOVIMENTO
No passado domingo, um grupo significativo de Gondomarenses disse presente ao convite formulado à população pela Candidata à Câmara Municipal de Gondomar, Isabel Santos, para “Caminhar por Gondomar”.
Apesar da chuva, Gondomar acordou com uma manhã de Domingo diferente devido ao burburinho que resultava da presença de pessoas que caminhavam e percorriam, alegres e entusiasmadas, as principais artérias da cidade, lado a lado com a candidata à C.M. Gondomar, Isabel Santos, bem como com os candidatos socialistas às autarquias locais.
Foi uma iniciativa aplaudida por ser inédita, agradável e que ajuda a manter a linha.
“O caminho faz-se caminhando", e estes foram os primeiros passos para um caminho alternativo que proporcione melhor qualidade de vida aos gondomarenses.
in site de AMÉLIA RIBEIRO
candidata à Junta de S. Cosme (Gondomar)
http://www.ameliaribeiro.com
O mais destacado crítico socialista da liderança de Sócrates está de acordo com a proibição das duplas candidaturas no PS. Manuel Alegre desafia mesmo Ana Gomes e Elisa Ferreira a escolherem: ou deixam já o Parlamento Europeu ou desistem das respectivas candidaturas autárquicas.
Pela segunda vez em poucos dias, Manuel Alegre revela-se em sintonia com José Sócrates. Na quinta-feira, apoiou o primeiro-ministro na forma como este geriu o "caso Manuel Pinho"; agora, apoia-o na proibição das duplas candidaturas no PS (candidatura a presidente de câmara e candidatura a deputado).
O vice-presidente do Parlamento vai, no entanto, mais longe e sugere que essa proibição funcione retroactivamente. Fá-lo desafiando Ana Gomes e Elisa Ferreira - reeleitas eurodeputadas e agora candidatas às câmaras de Sintra e do Porto, respectivamente - a decidirem já a renunciarem a uma das funções. "Acho que é uma atitude pedagógica e exemplar. Acho mesmo que Ana Gomes e Elisa Ferreira devem escolher: ou renunciam já aos mandatos de eurodeputadas ou renunciam às suas candidaturas autárquicas. Que escolham!", disse o deputado socialista ao DN.
Segundo o ex-candidato presidencial, a proibição das duplas candidaturas é "uma questão de transparência para que os eleitores saibam em quem estão a votar". Ao que o DN apurou, Alegre terá tido influência na proibição decretada pela direcção do PS, a qual foi anunciada sexta-feira à noite, após uma reunião, não anunciada previamente à comunicação social, entre Sócrates e os presidentes das estruturas distritais do partido.
Após essa reunião, o novo porta-voz do PS, João Tiago Silveira, explicou que esta "é uma orientação que permite clarificar quem são os candidatos a deputado e quem são os candidatos a presidente de câmara".
A dita orientação suscitou de imediato contestação na bancada do PS. A deputada Sónia Sanfona, que é também agora candidata à Câmara de Alpiarça, disse que "o PS esteve muito mal ao mudar as regras a meio do jogo". "Melhora a qualidade da democracia que não sejam abertas excepções em relação a casos concretos. O exemplo que o PS deu, abrindo excepções porque não definiu as regras à partida, é um mau exemplo, casos de Ana Gomes e Elisa Ferreira."
Outra deputada também candidata a uma câmara, Leonor Coutinho, que tenta roubar ao PSD o município de Cascais, reagiu de forma igualmente crítica. "Como dirigente do partido, não tenho a certeza de que, a reboque do PSD e a meio do jogo, esta seja uma maneira de consolidar as pessoas que concorrem, e muitas vezes se disponibilizaram para combates muito difíceis, muitos em início de carreira", disse à Lusa. "Não acho bem que se mudem as regras a meio do jogo", acrescentou ainda, explicando-se: "Quando apresentei a minha candidatura disse que era perfeitamente compatível o lugar de deputado com o de candidato autárquico, porque se ganha a eleição, obviamente a lei define que o cargo não é compatível, agora um vereador da oposição não tem emprego na câmara, para se dedicar a essa tarefa tem de ter outro emprego."
Mas assim como suscitou críticas imediatas, a proibição também motivou apoios. Ouvida pela Lusa, a deputada Jovita Ladeira, também candidata à Câmara de Vila Real de Santo António, disse que "deve haver seriedade na política, não se pode estar com um pé numa coisa e um pé noutra". "Tem de haver coerência e responsabilidade perante as populações, um projecto deve ser único, o partido tomou a posição mais acertada, para dignificar os cargos, dignificar a política", disse. "Não é aceitável estar em duas listas ao mesmo tempo, isso fragiliza as candidaturas, não credibiliza a política."
No mesmo sentido se pronunciou o deputado Carlos Martins, candidato a Albufeira: "Nunca admiti ser candidato às legislativas", disse. "Tem de haver, para o eleitor, uma garantia de que vai confiar o seu voto no candidato que vai cumprir o mandato. Quanto mais claras forem as coisas mais dignificamos a democracia."
Em Lisboa, António Costa já há muito tinha dito que não seria recandidato a deputado. Paulo Pedroso, candidato por Almada, anunciou recentemente o mesmo. Fonseca Ferreira renunciou à presidência da CCDR de Lisboa para ser candidato do PS à Câmara de Palmela.
Caros Socialistas,
Antes de mais, o meu agradecimento pela disponibilidade em lerem o meu mail. Sou um aluno finalista da Faculdade de Economia de Coimbra e resido na Figueira da Foz. Sou simpatizante do PS e costumo estar atento à vida política, como acho que qualquer cidadão deveria estar.
No contexto de uma fase de actos eleitoriais, não podia deixar de apontar alguns pontos que me parecem gritantes:
1 – A falta de apoio da JS nas eleições europeias –
Não querendo dizer que a JS não esteve com Vital Moreira na campanha, pareceu-me um pouco alarmante a discrepância entre o apoio prestado pela JSD ao Sr. Paulo Rangel e a JS perante o Dr. Vital Moreira. O Dr. Vital Moreira é um académico muito influente e muito capaz, mas contudo não tinha claramente a pujança necessária para motivar o voto. A luta, visto por quem assiste de fora, foi desigual. E o quanto lamento, pois necessitávamos dessa vitória para dar algum alento às legislativas. As camadas jovens são vistas com muita atenção pelos portugueses, ou não fossem elas o futuro de Portugal.
2 – O papel dos media perante a estrutura do PS –
Sei que não devemos reclamar, sob pena de se invocar manipulação, mas existem determinados jornais e canais de televisão que impulsionam uns mais que outros. E o PS também não tem estado brilhante neste aspecto. Escuso de falar na TVI porque este caso todos sabemos e não vale a pena bater mais no ceguinho. Mas notícias como http://clix.expresso.pt/os-10-truques-de-socrates-para-ser-um-animal-feroz-no-parlamento=f523550 , por exemplo, deixa a nú uma balança desequilibrada. E podia perder muito mais tempo aqui a postar links. Como se podem fazer comparações entre candidatos se só um é visado, e nem sempre pela maneira mais positiva? Porque não uma notícia a ressalvar as “melhores qualidades” da Dra Manuela Ferreira Leite, uma personagem que todos conhecemos e que já esteve no governo(e outros que tão proficuamente apontam o dedo e fazem da política uma batalha campal)? Ela deixou uma marca e que parece que ninguém quer mexer. Os portugueses têm memória curta e cabia, pela igualdade de acesso de informação, que os senhores jornalistas também pudessem divulgar algumas notas... E infelizmente tal não vejo. Vejo diariamente o Expresso, Diário de Noticias, Correio da Manhã, Destak, Público, Portugal Digital, Jornal de Noticias e por aí fora, versões online, e sempre que posso, comento como ar da minha graça... Ainda assim, onde estão as notícias bem explicadas para refutar as acusações feitas? Onde estão as notícias feitas num português corrente, que permita aos portugueses entender o porquê das coisas? Eu entendo, tenho estudos e adoro política e consumo horas a fio de Assembleia da República TV. Mas há muitos que não têm este dever de cidadania e por isso são mal informados. E por isso se fala mal da política tal como ela é. “Falam, falam, falam, estou farto de os ouvir”. Nunca se perguntaram porque é que se diz isto?
3 – As suspeições dos casos na Justiça –
Eu nem vou pegar em Freeports nem dossiers do género. Sei que a Justiça não funciona bem, é um dado adquirido. Mas é gritante ver os portugueses dizerem que “são todos a mesma coisa, cambada de corruptos”. Caramba, o meu pai diz isso, todos dizem isto. Como se podem eleger políticos com suspeições? E por que isso, como se deixa capitalizarem estes aspectos numa campanha, numa vida parlamentar? Onde estão as pessoas fortes do partido para explicarem aos portugueses o que se passa? Eu sei que “cá se fazem, cá se pagam”. Hoje Freeport, amanhã levas tu com o BPN. E o PS defende-se assim também. Mas o PS perde para todos os partidos. E o PSD está colado nas intenções de voto. É simplemente assustador, eu que sou simpatizante do PS.
O que gostava de ver é que o PS transparecesse a sua posição sobre esses casos polémicos, se reunisse com as figuras fortes do partido em matéria de Justiça, explicassem e tranquilizassem o eleitorado. Apesar de o nosso PM não ter nenhuma acusação, este já foi acusado e julgado na praça pública e isso pode-lhe custar as eleições. E não vale a pena esperar que a oposição ataque para o PS se defender. O momento é hoje. Enfrentar e passar uma mensagem, que custou muito pouco a assimilar pelos portugueses, mas que vai demorar muito tempo a desaparecer. E quanto mais depressa se trabalhar nesses dossiers, mais depressa as pessoas começam a interrogar-se. E se não for como a oposição diz?... Não mexer nos dossiers quentes para que as pessoas se esqueçam, parece-me uma má estratégia. A oposição não esquece e vai usar essas armas de arremesso. Até já estou a ver as montagens do BE nos slogans eleitorais com imagens do nosso PM e com o Freeport como imagem de fundo. Atacar já, dar a cara e tranquilizar-se o eleitorado. O PM não tem que ter medo e mostrar-se confiante... E já era hora de mostrar quem o apoia.
4 – A postura do nosso PM –
Curiosamente gostam da “velha senhora” e dos tempos de autoridade, e depois não se identificam com uma postura determinada do PM. É a vida... Não se entende. No entanto, acho que cada um é como é. O PM não deve fazer teatro. Se é um pouco arrogante, que seja. Se manda uns quantos berros, que mande. Não acho é que deva ser carneirinho, quando na realidade se é um lobo. E na minha opinião pessoal ainda bem que o é. Não vai em cantigas do alheio. O nosso PM deve é explicar o porquê de ser assim. Os portugueses não percebem. E o partido também não explica e faz muito mal. Para tudo há uma explicação e os portugueses não são burros. Se calhar têm é que explicar de forma simples que até agora tem-se brincado demais aos políticos e que o nosso PM não se revê nesse saco. O Alberto João Jardim diz barbaridades, mas diz de uma forma tão simples e directa que a mensagem passa tão bem e que o faz ser campeão de audiências e muito forte em questões eleitorais. Não gostava de ver um PM como o Jardim, mas se fosse mais simples e com menos “floreados” políticos... O Dr. António Costa, antigo nº2 do governo, é um perfeito exemplo do que estou a falar. Diz o que pensa e quem puder que se aguente, a mensagem passa muito bem.
5 – As figuras do partido –
Eu acredito que cada nome apontado para as listas, é muito bem ponderado. Têm os vossos Conselhos de Opinião e não são escolhidos ao acaso. Contudo e lamento dizer, mas parece-me que é só tiros no pé. Preferia que não fossem tão bons academicamente, mas que fossem colossos no protagonismo e no mediatismo. As equipas por trás desses nomes é que têm que ser fortes academicamente. É assim que se ganha. Não gostei do nome do Dr. Mário Soares para as Presidenciais. Achei fraco o nome de Vital Moreira para as Europeias. Antigas glórias não ganham no presente. Se o Eusébio se candidatasse a Presidente do Benfica, aposto que perdia! Façam um barómetro de opinião e revejam-se nas pretensões de quem os vê de fora. Fiquei maravilhado com o regresso do Dr. António Vitorino, já o Dr. Vieira da Silva não me inspira grande mediatismo. O Dr. João Tiago Silveira, vou esperar para ver.
6 – A abstenção –
Pelas últimas sondagens, o PS tem o PSD à perna. Acho que o eleitorado ao ver o panorama nacional, pelo que ouço frequentemente falar, diz que “não vale a pena votar, que a porcaria é sempre a mesma”. “Os outros partidos minoritários não fazem nada. E o PSD é igual ao PS”. Honestamente, se continuarmos assim, o PS vai mesmo perder, e uma nova “velha senhora” vai chegar ao poder. Não porque ela é melhor, mas porque está a conseguir fazer do PS pior. Se houver motivação para as pessoas irem votar, se o PS se demarcar claramente do PSD aos olhos dos portugueses, acredito que a tendência se inverterá. Não podem mostrar como seria um país MFL? O transmitir da ideia que ela quer rasgar as politicas do PS não chega. Até o rasgar da folha em público num bloco noticiário, ilustrando o que MFL quer fazer, foi engenhoso, mas não chega. O PSD também não desenvolve o programa e acho que é uma boa estratégia partidária. Portanto acho que se deviam adiantar e que deviam mostrar, à luz do que essa senhora já fez no passado, como seria se ela ganhasse as eleições. Acho que a abstenção iria baixar muito. E os indecisos que acham que MFL é alternativa a Sócrates, dissipariam as dúvidas. Se fizermos um raciocínio análogo aos outros partidos, acho que seria hilariante ver o resultado de tal estudo.
7 – O desempenho do PM
Vejo todos os dias críticas ao governo, que fazem mal isto e aquilo. Porque não vejo em lado ninguém a defender o PM? Onde estão as grandes figuras do PS? Só aparecem quando está tudo bem? E quando estamos numa fase menos boa desaparecem? É que conheço um partido onde isto acontece... É o PSD!
8 – O caso “Alegre”
Por muito que me custe admitir, e sendo o PS um partido plural, um histórico do partido tem sempre peso. E ainda para mais quando reúne um milhão de votos. Acho que se a postura Alegre vs Governo não foi das melhores, convém saber se Alegre preferia ver MFL no Governo. E se de contrário, o que se pensa fazer em relação a Alegre? Não sei bem qual seria o papel de Alegre neste processo, sei que o preferia ter como candidato pelo PS às presidenciais (Freitas do Amaral, não me parece). Sei que a imagem do PM mudaria aos olhos dos portugueses, se Alegre reconhecesse que o PM seria melhor do que foi e que Alegre votaria nele e apoia o programa. Daria definitivamente um novo fôlego ao PS. Porque sinceramente todas as armas são necessárias para fazer o volt face contra as aspirações de MFL ao Governo.
Por último queria só manifestar o meu desagrado por o Dr. Manuel Pinho ter feito aquele gesto pouco simpático. Porque na verdade havia de ter imitado “orelhas de burro” e não “corninhos”. O ex-Ministro era uma figura mal amada pelo povo, mas depositavam nele a salvação de muitos postos de trabalho. Quando alguém vai para o desemprego, o culpado é o Ministro, mas quando este trabalha para a manutenção do posto de trabalho, ficam todos caladinhos que nem um rato. Deviam tê-lo apoiado e ressalvado todo um trabalho que acho que fez muito bem. Saiu pela porta dos fundos ingloriamente. Sinceramente, para fazer um gesto como ele fez, eu teria feito um pior, porque não há paciência para a exagerada obtusidade dos partidos minoritários da oposição. Politicamente, podiam ter dado a volta à questão, porque no meu entender, “o Ministro está sempre vestido de vermelho e a oposição está sempre a marrar contra ele”. Não entenderam assim, tudo bem, nada a fazer. Eu não o faria, porque somaram mais pontos a favor da oposição que aplaudiu em bloco.
Não sou ninguém no mundo da política, nem nenhum expert na matéria (quem sabe um dia...). Sigo a vida política apenas por gosto e acho que tenho a opinião de qualquer vulgar português que tem dois olhos e dois ouvidos.
Desde já, o meu agradecimento por lerem o meu desabafo.
Força PS!
Coimbra, 3 de Julho de 2009
Rui Laborda
“Governarei o concelho com os cidadãos no coração”
Entrevista a Ana Gomes, candidata a Sintra
“Precisamos de uma Câmara com liderança”
“Sintra precisa que a sua câmara promova activamente políticas sociais de habitação, de saúde e de educação, que invista na requalificação do parque escolar e que estimule a fixação dos jovens no concelho”, sustenta Ana Gomes em entrevista ao “Acção Socialista”. Caso ganhe as eleições autárquicas, a candidata do PS compromete-se a dinamizar a actividade económica, a requalificar o espaço urbano e a investir em políticas e equipamentos sociais.
António Costa defende uma Lisboa mais moderna, sustentável e a olhar para o futuro
Que políticas e em que áreas é prioritária a intervenção da edilidade, de forma a minimizar o impacto da crise e da herança deixada pela direita, foi o cerne da intervenção de António Costa, para quem existe um conjunto de sectores aos quais importa dedicar especial atenção designadamente, os espaços públicos, por constituírem, porventura, a par do trânsito e do parque habitacional, uma das facetas da administração da cidade onde mais trabalho há a fazer.
Logo que assumiu a responsabilidade autárquica, António Costa avançou para a resolução de um conjunto de obras que, ou se “arrastavam há anos e nunca mais eram acabadas”, ou, estando concluídas, não havia maneira de serem devolvidas à população.
É o caso, entre outros, do Jardim de S. Pedro de Alcântara, dos palácios de Galveias e Bensaúde, ou ainda das piscinas municipais dos Olivais, Areeiro ou Campo Grande.
Mas outras áreas mereceram também uma atenção por parte da autarquia, como seja o caso do museu do Design, “que não havia maneira de avançar e que hoje está aberto ao público na Baixa lisboeta”, o Parque Mayer, onde, depois de se terem cumpridos todas as regras se abriu o respectivo concurso público para a sua reabilitação, ou ainda, o assinalável investimento que a edilidade tem vindo a efectuar na recuperação de pavimentos e de calçadas, devolvendo à cidade a dignidade e o brilho que uma capital europeia reclama.
António Costa falou, por fim, num vastíssimo conjunto de outras iniciativas lideradas pela autarquia, que, ou estão já concluídas, ou em pela execução.
É o caso da reabilitação urbana, com mais de três centenas de empreitadas lançadas, criando cerca de cinco mil postos de trabalho, o ambiente, com a Carta Verde concluída e aprovada, um novo colector de saneamento básico e uma nova conduta para abastecimento de água, para além de uma verdadeira revolução urbanística desenvolvida na mais emblemática praça da cidade, o Terreiro do Paço, onde estão a decorrer obras de extrema importância para a qualidade de vida da cidade.
A par disto, foram ainda criados 80 quilómetros de faixas “bus”, sendo já hoje possível aos autocarros da Carris circularem, por exemplo, entre Algés e Moscavide sempre em faixas próprias, desenvolvidas cerca de 40 quilómetros de ciclovias, “estando concluídos 28 quilómetros até ao final deste mandato”, e efectuou-se uma grande aposta na educação que passou pela melhoria da qualidade dos edifícios escolares.
Para este sector estão orçamentados perto de 50 milhões de euros, que serão destinados não só à reabilitação, mas também à construção de duas novas escolas do 1º ciclo.
Preparar o futuro é o grande desígnio de António Costa, por isso a aposta na Carta Estratégica de Lisboa, documento que o autarca considera fundamental, “para se poder ter uma ideia clara e uma visão aproximada do futuro da cidade”, na medida em que permitirá ter um panorama o mais objectivo possível quer em relação à demografia, quer ao tipo de vivência existente, quer ainda em relação às questões ambientais e à base económica da cidade.
A Carta Estratégica de Lisboa, segundo António Costa, permite ainda ficar-se com uma ideia objectiva das características da população e do modelo de governo que mais se poderá adaptar à cidade
Manuel Mendes é o Candidato pelo Partido Socialista à Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura É já reconhecido o afecto e o empenho que Manuel Mendes coloca ao serviço das causas que abraça, e a Presidência da Junta de Freguesia de St.ª Maria de Sardoura será a próxima. É uma honra para o Partido Socialista contar com a sua capacidade de trabalho, competência e dedicação. Manuel Mendes tem 25 anos de idade, é cozinheiro e responsável de unidade alimentar na GERTAL – Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, S.A., na cidade do Porto, e é, também, estudante universitário, a frequentar o curso de Economia. Para além de ser trabalhador-estudante, Manuel Mendes é um jovem atento e activo na sociedade. Desde 2007 é o Coordenador da Juventude Socialista (JS) de Castelo de Paiva e é Membro do Secretariado Distrital e Nacional da JS. Manuel Mendes é, ainda, membro fundador e um dos dirigentes da Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios. É membro da Associação Cozinheiros e Pasteleiros de Portugal, e sócio da Associação Juvenil Ambiental e Arqueológica de Castelo de Paiva. Essas são apenas algumas das razões que fazem de Manuel Mendes um jovem cidadão com uma inquestionável reputação, que honra tanto a sua própria Freguesia, St.ª Maria de Sardoura, como o Concelho de Castelo de Paiva. O Partido Socialista manifesta, também, uma palavra de apreço e de reconhecimento a Manuel Almeida, o nosso candidato nas Autárquicas 2005 à Freguesia de St.ª Maria de Sardoura, e que agora faz questão de declarar o seu total apoio a Manuel Mendes.
Gabinete de Comunicação da Candidatura de Gonçalo Rocha Partido Socialista – Castelo de Paiva Autárquicas 2009 |
CHEGOU A HORA DA VERDADE!!!!
-O que será a hora da verdade?
-O que será a hora?
- Não será a hora relativa, consoante o fuso horário?
- Só sei que existe Verdade porque existe a Mentira
-Se chegou a hora da Verdade é porque estive a viver na hora da Mentira
- Se a PT desejava comprar a TVI é uma Verdade!
- Se a PT desejava comprar a TVI por indicação do Governo é uma
Verdade?
- Se uma hora depois do anúncio o Presidente da Republica defendeu que
A PT tem que explicar o negócio é uma Verdade?
- Se alterar a linha editorial da TVI, segundo alguns dizem, era o objectivo
Do negócio, é uma Verdade?
- Se o Telejornal da TVI em especial o de Sexta-feira é independente é
Uma Verdade?
- Se o Presidente do PSD-Madeira. A.J.J.disse que a líder do PSD nacional
Deve manter uma postura de antítese ao Primeiro-ministro e fazer
Ver aos portugueses que, ou escolhem a “seriedade”, ou a
“bandalhoqueira” do PS é porque é uma Verdade?
- Se o PSD acusa o governo de silenciar este partido nos noticiários da
Televisão Pública é porque é Verdade
- se o Senhor Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, na Televisão Pública
Consegue ser Independente? Faça-lhe justiça, pois bem tenta, é porque
É Verdade
- Se a Dra. Manuela F.Leite, enquanto ministra de outro governo de má
Lembrança, assinou negócios da PT nada convenientes, e afirma que
Foi do tempo do Sr. Engenheiro Guterres, é porque é Verdade?
- Se numa entrevista á SIC a Dra. M.F.L. qualifica a grave crise
Económica Global dum “abanãozinho”é porque é Verdade?
- Se a Dra. M.F.L.deseja privatizar a Segurança Social é porque é
Verdade?
- ETC…….
Vou ser muito inconsciente, e mal formado,mas prefiro viver na “Mentira”, e nos próximos actos eleitorais vou votar PARTIDO SOCIALISTA
Walter Roussado Pinto
militante em Alvalade