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08
Mar 09
Chefe de gabinete de Sócrates no partido sobe ao secretariado
Eleições PS: Vieira da Silva coordena ciclo eleitoral 
José Vieira da Silva, secretário nacional do PS e ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, vai, na qualidade de dirigente partidário, coordenar o processo eleitoral socialista nas europeias, nas legislativas e nas autárquicas.

Esta é uma das principais decisões tomadas ontem pela nova direcção socialista eleita pela comissão nacional na sequência do XVI Congresso realizado o fim-de-semana passado em Espinho.

A novidade na composição da nova direcção ao mais alto nível vai para a entrada de André Figueiredo no Secretariado, orgão que mantém a restante composição.

André Figueiredo, que é Chefe de Gabinete de José Sócrates, enquanto secretário-geral, e foi deputado municipal em Seia e vice-presidente da federação do PS de Guarda, assumirá a funções de secretário-nacional para a organização, substituindo nessa tarefa Marcos Perestrello, que pediu para ser substituido, alegando o facto de ser vereador na Câmara de Lisboa lhe ocupava muito tempo.

O novo secretariado é assim composto por Ana Paula Vitorino, Idália Moniz e Edite Estrela, apenas três mulheres em onze membros eleitos o que não cumpre a regra interna de uma quota minima de 33 por cento de membros de cada sexo. Quanto a homens integram o secretariado como membros eleitos: António Costa, Pedro Silva Pereira, Luís Amado, Vieira da Silva, José Lello, Carlos Lage, Marcos Perestrello e Augusto Santos Silva, Fernando Serrasqueiro, Miranda Calha, Ascenso Simões, Vitalino Canas (porta-voz do partido) e André Figueiredo.


Edmundo Pedro e Correia de Campos sobem


Já na comissão política entraram o ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, Teresa Almeida, candidata do PS à Câmara de Setúbal, e Joaquim Dias Valente, presidente da Câmara da Guarda. Pela lista de Sócrates, a única a apresentar-se à eleição pela comissão nacional, foi também eleito Edmundo Pedro. Este histórico do PS foi um dos sete nomes propostos por Fonseca Ferreira, que, apesar de ter eleito em lista própria membros para a comissão nacional em Espinho, aceitou o convite de José Sócrates a integrar uma lista unica de unidade partidária para a eleição da Comissão política.

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01
Mar 09


Encerramento Congresso PS por Parlamento Global.«O tempo não está para aventura» , José Sócrates

 

 

 

 

 

«Não nos deixamos escovar da esquerda que é nossa» , António Vitorino

 

 

 

«Não tenhamos quaisquer dúvidas sobre aquilo que os outros querem. Quando falam da convergência da esquerda não é a convergência do conjunto das forças da esquerda, mas uma convergência que visa única e exclusivamente a divisão do PS, para enfraquecer o PS» , António Costa

 

 

«Nós somos a esperança de Portugal» , Alberto Martins

 

 

 

 

«Sou um socialista ‘freelancer’» , Vital Moreira

 

 

 

 

 

 

 

«Temos de combater e vencer democraticamente todos aqueles que querem substituir o debate das ideias e o confronto entre propostas por operações de perseguição política pessoal, de calúnia e difamação» , Augusto Santos Silva

 

 

 

«É uma liderança de quem não verga perante as dificuldades, de quem não verga nem vai vergar perante qualquer dificuldade» , Jaime Gama, sobre José Sócrates

 

 

«Avance depressa à velocidade com que José Sócrates visita Moscovo» , Almeida Santos, pedindo a um delegado que se aproxime do palco

«Eu ainda sou do tempo em que havia o culto da caligrafia. Hoje já não há»

 

«Nunca nenhum de nós viveu uma crise como esta» , Vieira da Silva

 

publicado por socialistas2009 às 16:55

Sócrates promete bolsas de estudo entre os 15 e os 18 anos e pré-escolar obrigatório 
A criação de bolsas de estudos para alunos que precisem e que tenham aproveitamento escolar acompanhará o alargamento do ensino obrigatório aos 12 anos de escolaridade na próxima legislatura, caso o PS ganhe as legislativas, prometeu hoje José Sócrates ao encerrar o XVI Congresso do PS, em Espinho.

A segunda novidade do discurso do líder socialista foi a promessa de que, assim que ficar terminada a rede de creches (que está perto da finalização, garantiu), o Governo por si liderado que sair das legislativas de 2009, irá proceder à “consagração da obrigação legal da frequência do pré-escolar”.

José Sócrates lançou o início da campanha eleitoral, tendo como pano de fundo do palco a palavra de ordem “Vencer 2009”, proferindo um discurso de apelo a que o eleitorado vote no PS nas europeias, nas autárquicas e nas legislativas. Mas mais do que pedir o voto, José Sócrates fez um veemente pedido de que os eleitores atribuam de novo a maioria absoluta ao PS.

E apresentando como alternativa à sua governação as forças políticas que governaram no passado e “falharam”, José Sócrates insistiu na ideia de que só com maioria absoluta há “estabilidade e governabilidade”, alertando: “O que o país não precisa é de somar a crise política à crise económica e social”.

Lembrada gafe de Ferreira Leite sobre a suspensão da democracia

Atacando directamente a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, embora sem a nomear, José Sócrates afirmou que era no Congresso que começava a “legitimidade democrática” do PS, e que “só não compreende isso quem tem uma visão pobre e redutora da democracia”. Lembrou de seguida que Portugal esteve representado hoje pelo ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, na cimeira informal em Bruxelas.

E rematou lembrando a gafe de Manuela Ferreira Leite ao ironizar sobre a suspensão da democracia: “Bem sei que há quem tenha perguntado se não seria melhor a democracia ficar suspensa seis meses.” E concluiu que, para o PS, a democracia existe todos os dias” e “não tira férias nem tira folgas”.

Antes de José Sócrates discursar, António Almeida Santos, presidente do partido e do Congresso, anunciou os resultados das votações. Assim, a lista de José Sócrates à comissão nacional recolheu os votos da esmagadora maioria dos delegados ao congresso nacional do PS, com 1131 votos (89 por cento), deixando a larga distância a lista de António Fonseca Ferreira, que recolheu 139 votos (menos de 10 por cento).

A moção de José Sócrates “PS: A Força da Mudança” venceu por esmagadora maioria, com 1094 votos a favor, apenas um contra e 13 abstenções. A moção alternativa, “Mudar o PS. Para mudar Portugal”, de António Fonseca Ferreira, obteve 34 votos a favor, 950 contra e 124 abstenções.

publico

publicado por socialistas2009 às 16:29

Veja o Discurso de Encerramento de José Sócrates  AQUI

publicado por socialistas2009 às 13:07

Comissão Nacional do PS: João Cravinho sai, Santos Silva e Silva Pereira sobem na lista de Sócrates 
O ex-ministro João Cravinho é uma das ausências de peso na lista de José Sócrates à Comissão Nacional do PS, em que sobem o ministro Augusto Santos Silva, ex-apoiante de Manuel Alegre, António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, e o líder parlamentar, Alberto Martins.

António José Seguro continua e o ex-porta-voz do PS Paulo Pedroso regressa à comissão nacional, em 145º lugar. Santos Silva, na prática, substitui Jorge Coelho, ex-ministro de António Guterres que deixou a vida partidária para se dedicar à gestão empresarial.

A ex-ministra Maria João Rodrigues também está na lista, que mais uma vez, é encabeçada por Jaime Gama e tem como número dois o ex-comissário António Vitorino, além da eurodeputada Edite Estrela (3.º) e Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores. (4º).

Neste congresso, António Fonseca Ferreira, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que habitualmente apresenta uma moção, conseguiu apresentar uma lista ao principal órgão entre congressos, encabeçada por si e que inclui o ex-deputado Rui Namorado no segundo lugar.

A candidatura do líder à comissão nacional inclui 38 por cento de mulheres, mais do que é imposto pela lei da paridade (33 por cento).
publicado por socialistas2009 às 12:55

Apagão interrompe Congresso do PS 
28.02.2009 - 23h21 Margarida Gomes
Uma inesperada falha de energia eléctrica interrompeu os trabalhos do XVI Congresso do PS, quando faltavam cerca de cinco minutos para as 23 horas.

A organização do congresso informou, vinte e cinco minutos depois, que a avaria no abastecimento de energia é exterior à Nave polivalente onde decorre a reunião magna socialista e que a EDP já já a tentar reparar a avaria. A mesma fonte recusou que a avaria se deva a uma sobrecarga da rede eléctrica, mas não adinta qual a razão para o apagão.

Com a sala da Nave Polivalente de Espinho quase deserta, o presidente do partido, Almeida Santos, começou a chamar os delegados inscritos, mas poucos responderam à chamada.

Apenas quatro congressistas subiram à tribuna para usar da palavra. “Não percam a esperança, está a acabar o jogo do Porto-Sporting”, e depois a sala ficará um pouco mais povoada”, ironizava Almeida Santos. Mas houve logo quem lembrasse que o jogo já tinha acabado. E apesar disso, a sala do congresso continuava com enormes clareiras.

Pouco depois faltou a luz e o congresso continua interrompido. A noite de hoje estava reservada para as moções sectoriais. Ao todo 46.

Os trabalhos do XVI Congresso do PS recomeçam amanhã às 9h30
.
publicado por socialistas2009 às 00:08

28
Fev 09

António Brotas critica «brilhantes oradores» socialistas

António Brotas, autor de uma moção política de orientação global que não reuniu as 50 assinaturas necessárias para ser discutida no Congresso do PS, criticou o Governo e «alguns brilhantes oradores que às vezes se ouvem a eles próprios», sem reparar na realidade

 

Apesar de não conseguir reunir o número de assinaturas necessárias para ver a sua moção política de orientação global debatida, António Brotas subiu à tribuna no Congresso do PS, que decorre até domingo em Espinho, e lançou críticas ao PS e ao Governo.

Considerando que o executivo socialista podia fazer melhor face à actual crise internacional, António Brotas frisou que o Governo «tem em seu desfavor o não poder contar com um partido onde os problemas sejam debatidos» e que procure soluções e chame a atenção para as «lacunas».

 

Referindo-se a dois «brilhantes oradores» do Congresso do PS, o socialista afirmou que «António Costa e Augusto Santos Silva às vezes se ouvem a eles próprios e não notam que estão a falar em quase absoluta contradição com a realidade».

Também Fonseca Ferreira mostrou um discurso crítico em relação ao executivo socialista, num encontro que está a ficar marcado pela solidariedade para com José Sócrates.

 


Espinho, 28 Fev (Lusa) - O secretário-geral do PS, José Sócrates, definiu hoje o cabeça de lista socialista às eleições europeias, Vital Moreira, como um "grande intelectual" e um "defensor do projecto europeu".

As palavras de José Sócrates sobre o constitucionalista da Universidade de Coimbra foram proferidas na sua segunda intervenção no congresso do PS, esta dedicada totalmente à questão das eleições europeias.

Vital Moreira, segundo Sócrates, "é um dos grandes políticos da vida pública portuguesa, grande defensor do projecto europeu e um grande intelectual, um homem de pensamento e de cultura".

"É uma das figuras da nossa universidade e que, a benefício do país, decidiu aceitar o desafio de regressar à política activa. Quero que saibam que é uma honra para o PS, que, depois de ter estado no movimento Novas Fronteiras, se junte agora a nós para este combate pelos valores europeus", declarou José Sócrates sobre Vital Moreira.

O constitucionalista da Universidade de Coimbra sucede a Maria de Lurdes Pintassilgo, João Cravinho, António Vitorino e Mário Soares como cabeça de lista do PS às eleições europeias.


Congresso nacional do PS
Jaime Gama lidera lista de Sócrates à comissão nacional 
 
Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, foi o primeiro nome da lista de José Sócrates à comissão nacional a ser divulgado no congresso nacional do PS, em Espinho, hoje no seu segundo dia.

Pelo terceiro congresso consecutivo, Gama, que já disputou a liderança do partido, volta a encabeçar a lista da comissão nacional, como aconteceu em 2004 e 2006.

A eleição dos órgãos dirigentes está agendada para amanhã de manhã.

A candidatura à comissão nacional da direcção de José Sócrates deverá ser a única a ir a votos, embora apoiantes de Fonseca Ferreira, autor de uma moção “Mudar o PS. Para mudar Portugal” e que elegeu 21 delegados, esteja ainda a equacionar as hipóteses de apresentar uma lista.
publicado por socialistas2009 às 21:25

Proposta recuperação de propostas sobre corrupção de João Cravinho
Ana Gomes defende novo sistema fiscal que taxe as mais-valias 
 

A eurodeputada Ana Gomes defendeu hoje que o país precisa de um novo sistema fiscal e não apenas de uma reforma fiscal, ao intervir no XVI Congresso do PS que decorre até amanhã em Espinho.

Ana Gomes defendeu que o sistema fiscal deve obedecer a uma nova lógica e que se passe a “taxar as mais-valias do capital” e se acabem os “paraísos fiscais” como os “off-shores”, referindo expressamente o caso da Madeira.

Como meio de fazer face à crise mundial, que garante não deve ser relativizada em Portugal, Ana Gomes considera que é necessário apertar e melhorar o combate à corrupção. Nesse sentido, a eurodeputada propôs que o PS retome as propostas do antigo deputado hoje presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, João Cravinho, sobre ostentação de riqueza.

Defendendo que “é preciso não encobrir corruptos”, Ana Gomes sublinhou que é preciso combater eficazmente a corrupção para evitar abusos como tem sido, na sua opinião, o caso do “ataque político e pessoal a José Sócrates”. E garantiu que se a corrupção não for combatida e o sistema judicial não for mais eficaz “gente íntegra será enxovalhada na praça pública” e “continuará a roubalheira
”.


Segundo dia de trabalhos em Espinho
Manuel Alegre avisou Almeida Santos que não ia ao Congresso 
 
Manuel Alegre não estará presente no XVI Congresso do PS. O esclarecimento foi feito esta tarde através de uma mensagem distribuída aos jornalistas que estão a fazer a cobertura dos trabalhos em Espinho.

Na mensagem, Alegre esclareceu que quando foi convidado para a Comissão de Honra do Congresso, “fez saber que aceitaria, mas que não estaria no Congresso”. O convite para a Comissão de Honra do Congresso foi feito pelo presidente do partido, Almeida Santos, como o PÚBLICO divulgou em primeira mão esta semana.

 

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publicado por socialistas2009 às 21:19

Segundo dia de trabalhos em Espinho
Seguro espera que o congresso se “centre no essencial: os problemas dos portugueses” 
 
António José Seguro chegou ao Congresso do PS minutos depois de ter sido anunciado que Manuel Alegre não estaria presente, afirmando que vinha para “ouvir os militantes” com “humildade” e que esperava ver sair do conclave socialista uma “prioridade comum: resolver os problemas dos portugueses”.

“Este congresso realiza-se num momento muito difícil para o país, em que está muita gente a sofrer com o desemprego, as desigualdades sociais. Os portugueses esperam que saia daqui uma prioridade comum, resolver os problemas concretos das pessoas”, afirmou aos jornalistas à chegada. Fazendo o contraste com temas acessórios e recusando-se a falar deles, Seguro insistiu na mensagem que trazia: “Temos de nos concentrar no essencial: resolver os graves problemas que o país atravessa”. Para tal, preconiza, “é preciso encontrar o máximo denominador comum com todas as visões plurais, para que a prioridade comum seja coroada de êxito. É isso que os portugueses esperam do PS”.

Questionado sobre a ausência anunciada de Manuel Alegre, o ex-ministro adjunto de António Guterres repetiu a já velha máxima “Alegre faz falta ao PS, faz muita falta”, mas disse respeitar as suas decisões.

Sobre as campanhas negras, fez a diferença em relação à intervenção da véspera de José Sócrates sustentando ter “muito respeito pela comunicação social, indispensável num Estado de Direito democrático”. Mas recusou responder alegando que se o fizesse estaria a “desviar-me do essencial”.

A chegada de Seguro, visto como uma alternativa à actual liderança, causou algum sururu no átrio exterior da nave polidesportiva de Espinho, onde decorre o conclave. Entre cumprimentos efusivos ou reparos à distância, poucos ficaram indiferentes à sua presença.

Sem falsas modéstias, Seguro deixou claro que a sua presença no congresso era, em si própria, “um bom contributo”. Mas avisou que não vinha para intervir: “Aos dirigentes importa ter um pouco de humildade, ouvir as pessoas que têm poucas possibilidades de falar. Eu venho cá ouvir”.

Congresso socialista em Espinho
Vital Moreira é cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu 
Vital Moreira é o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu. O anúncio foi feito hoje ao fim da tarde pelo secretário-geral do PS, José Sócrates, no XVI Congresso do PS. José Sócrates considerou que a "história do PS confunde-se com a história do projecto europeu em Portugal".

Depois de José Sócrates, Vital Moreira subiu ao palco do Congresso para explicar o quanto o surpreendeu o convite de Sócrates - "a minha surpresa não é menor do que a vossa" - e revelar que aceitou ontem à tarde.

Como razões para a sua aceitação, lembrou que colabora com o PS desde os Estados Gerais e que foi deputado independente pelo PS à Assembleia da República, em 1995.

Militante do PCP até ao inicio dos anos 90, Vital Moreira mantém-se como independente - afirmou mesmo que era "socialista free-lance". Ainda como razão para aceitar justificou o facto de não ser um cargo executivo e a necessidade de ser consequente nas suas posições políticas e civicas. Além disso, a Europa é um tema que tem abordado academicamente. Elegeu o cumprimento do Tratado de Lisboa um dos objectivos do seu mandato.

O anúncio do cabeça de lista para o Parlamento Europeu era um dos temas que se esperava ver resolvido no Congresso do PS. Apesar de ter estado "no segredo dos deuses" até hoje, muitos foram os nomes e perfis avançados nos últimos dias. Luís Amado, Freitas do Amaral, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, Alberto Martins e Correia de Campos foram alguns dos nomes levantados, pelo que a escolha de Vital Moreira acabou por surpreender.

As eleições europeias, um dos três actos eleitorais deste ano, realizam-se a 7 de Junho e arrancam o calendário de escolhas de 2009. O constitucionalista da Universidade de Coimbra sucede a Maria de Lurdes Pintassilgo, João Cravinho, António Vitorino e Mário Soares como cabeça de lista do PS às eleições europeias.

 

publicado por socialistas2009 às 21:07

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por socialistas2009 às 09:40

Sob as cores da bandeira nacional, que dominam a decoração "clean" do pavilhão Sócrates garantiu que o Governo tem uma prioridade acima de todas as outras: "combater o desemprego"polivalente de Espinho, onde decorre o XVI Congresso do PS, José Sócrates 'anunciou' a sua recandidatura ao cargo de primeiro-ministro.

São três as razões que o motivam a concorrer a mais um mandato em São Bento, afirmou: responsabilidade política - "submeter-me democraticamente ao julgamento dos portugueses sobre o trabalho desta legislatura"; responsabilidade nacional - "estou consciente das nossas repsonsabilidades perante o país nestes tempos dificeis e exigentes"; e a responsabilidade decorrente de haver "alturas em que somos mais do que nós próprios" - "há um combate decisivo a travar pela decência da nossa vida democrática", afirmou o líder socialista, que garantiu não deixar que "a democracia se transforme no terreno propício para as camapanhas negras".

"Desde 2005 que aqueles que não conseguiram vencer, tudo fizeram em sucessivas campanhas negras para atacar a minha honra e dignidade"; "é preciso perguntar aos portugueses se querem uma democracia assim, do vale tudo, das agressões permanentes", disse ainda, arrancando à sala a primeira ovação de pé quando proclamou: "quem governa é quem o povo escolhe, não é um qualquer director de jornal com as suas campanhas, não é nenhuma televisão com as suas manipulações".

Nunca mencionando os seus adversários pelo nome, não poupou os partidos da oposição: "em 4 anos não foram capazes de apresentar uma alternativa credivel, apenas o vazio e o desnorte convencidos de que o populismo e o dizer mal podem constituir um projecto", disse, referindo-se ao PSD. E depois ao Bloco de Esquerda: "não somos um pequeno partido de protesto, dos que vivem apenas da demagogia, do prometer tudo a toda a gente porque não têm de dar nada a ninguém. Têm para oferecer uma mão cheia de nada e outra repleta de irrresponsabilidade".

Mais à frente lamentaria que, num momento em que se vive "a maior crise económica internacional desde 1929", a oposição mais não faça do que "exibir todo o exibicionismo e demagogia". E propôs que o Congresso faça "uma reflexão política séria" sobre a crise, defendendo que o papel do PS é também ajudar a que a Europa "se bata por uma regulação mais forte, uma globalização mais justa e pela eliminação dos off shores".

Foi preciso, porém, chegar ao balanço da governação para se ouvir a palavra "esquerda" pela primeira vez e um 'recado' indirecto para o, até agora ausente, Manuel Alegre: "Como se não fosse obrigação da esquerda melhorar a escola pública para promover a igualdade do país!" - disse, referindo-se aos que criticama o modelo de avaliação dos professores. Para o líder socialista "a agenda social esteve sempre no centro e nas prioridades desta maioria", justificação bastante, no seu entender, para que o movimento de reforma iniciado por este Governo "não possa nem deva ser interrompido".

Repetindo perante o auditório político o que já há meses vem afirmando na Assembleia da República, garantiu que o Governo tem uma estratégia para a crise (assente em quatro áreas: estabilizar o sistema financeiro, apoiar as empresas e o emprego, reforçar o investimento público e reforçar o apoio social) e uma prioridade acima de todas as outras: "combater o desemprego e fazer tudo para que ele esteja sempre presente nas políticas públicas do nosso país".

Destacou três propostas das que apresenta ao Congresso na sua moção de estratégia: o combate às desigualdades, nomeadamente através da limitação das deduções fiscais dos que têm rendimentos mais altos; o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos; e o casamento entre pessoas do mesmo sexo: "o que queremos é apenas acabar com mais uma discriminação. não é táctica política, é convicção", garantiu.

Reclamando para o seu Governo uma "atitude profundamente democrática e de permanente precoupação com a qualidade da democracia", aproveitou para "pedir aos portugueses que confiem de novo ao PS uma maioria absoluta para governar" - assim provocando nova onda de aplausos de pé.

Terminou com uma mensagem interna, para aqueles que nas últimas semanas vêm denunciando a ausência de debate no interior do partido: "não há excluídos, nem perseguidos, nem silenciados. Foi assim desde sempre e nestes quatro anos. Todos tiveram e têm oportunidade de exprimir os seus pontos de vista e será assim também neste congresso". "A unidade não nasce por acaso, nasce do trabalho e do empenho político", disse ainda, como quem quer rejeitar a ideia de que o unanimismo que o reelegeu líder socialista seja uma fraqueza e não uma força de quem lidera.

EXPRESSO


Abertura do XVI Congresso do PS
Sócrates pede nova maioria absoluta e estabelece desemprego como primeira prioridade 
Uma palavra de agradecimento ao partido e 52 minutos de discurso para o país. Na abertura do XVI Congresso do PS, a decorrer em Espinho, José Sócrates pediu uma nova maioria absoluta e definiu o combate ao desemprego como a primeira prioridade da sua governação, logo seguido do apoio às empresas e do reforço do investimento público, de que diz dependerem estas e os trabalhadores. Lançou ataques à oposição e à comunicação social e defendeu uma democracia “livre de insultos e ataques pessoais”. Só no fim ouviu uma forte salva de palmas de uma sala ainda semi-vazia.

O recém-reeleito secretário-geral do PS abriu a sua intervenção às 20 horas em ponto e, aproveitando a abertura dos telejornais, avançou de imediato para a sua recandidatura a primeiro-ministro, o que justificou com a ideia de responsabilidade. “Responsabilidade política, porque quero submeter ao julgamento dos portugueses o trabalho do Governo”, afirmou: “Não temo o julgamento democrático”.

“Responsabilidade nacional”, porque “nunca foi tão evidente a diferença entre o PS e os outros partidos”, os quais “exibem as mesmas caras do passado”, a somar a “uns quantos discursos inflamados” ou “soluções extremistas ou radicais”. Do outro lado, Sócrates aponta-se a si próprio como “a liderança capaz de enfrentar os problemas do país”.

A recandidatura anunciada foi também “em nome da ética democrática”. Porque, considera, “há um combate decisivo a travar pela decência na vida democrática”. Sem nunca referir o caso Freeport, voltou ao tema da “campanha negra” de que lembrou já ter sido vítima em 2005 e voltou a ser agora, apontando responsabilidades “a quem faz política com as armas da calúnia e dos ataques pessoais”.

“Não podemos consentir sem um sobressalto cívico que a democracia se transforme num terreno propício para as campanhas negras”, apelou. “Queremos uma liberdade livre da infâmia e do insulto”, bradou, afirmando estar a defender a própria liberdade e a qualidade da democracia. Para que não restassem dúvidas, apontou os destinatários da mensagem: “Em democracia quem governa é quem o povo escolhe, e não um qualquer director de jornal ou uma qualquer estação de televisão”.

Investimento público

Feita a justificação política, José Sócrates definiu prioridades. O combate ao desemprego primeiro: “Farei tudo o que estiver ao meu alcance para defender o emprego”, repetiu. Depois as empresas e o investimento público – nova oportunidade para “malhar” na oposição. “Escolas, estradas, barragens, energias alternativas... do investimento público depende a sobrevivência de muitas empresas e o emprego de muitos portugueses”.

Na lista de prioridades seguem-se o apoio às famílias e o reforço da protecção social, assim como “um sistema fiscal mais justo”, uma das ideias da moção escrita por um grupo liderado por António Costa. Só depois vieram os casamentos homossexuais, e mesmo assim de passagem.

O secretário-geral reservou ainda uma palavra para a oposição interna: “No PS não há perseguidos, excluídos ou silenciados”, garantiu. “Somos um partido forte, unido, aberto, com ideias, mas também com princípios e valores”, disse elevando a voz enquanto exultava todos os antigos líderes socialistas como “referências da democracia”. Depois de homenagear o presidente do PS, António de Almeida Santos, Sócrates regressou à ideia inicial para terminar o discurso: “Neste momento de exigência, está aqui um partido bem consciente das suas responsabilidades”. Só então foi aplaudido de pé, ao som de Vangelis e sem bandeiras nem hinos.

Na nave polidesportiva de Espinho, tinham sido eleitos antes os novos órgãos do partido. Destaque para os vice-presidentes: António Costa mantém-se número dois, seguido de Carlos César, Edite Estrela, Vera Jardim e Maria de Belém, estes dois últimos apoiantes de Manuel Alegre no congresso de 2004. Hoje, como se previa, Manuel Alegre foi a ausência mais notória do congresso.
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O Congresso do Partido Socialista que arrancou esta sexta-feira, dia 27 de Fevereiro, tem na sua agenda a discussão de 35 moções sectoriais e de três moções globais. Ainda assim, Ana Benavente, ex-dirigente do PS prefere não marcar presença na reunião. A antiga de Estado da Educação de António Guterres acredita que, em Espinho, José Sócrates vai apresentar um discurso sem novidades e que o secretário-geral do partido não terá oposição. Pelo contrário, a eurodeputada Ana Gomes vai à reunião magna dos socialistas e aguarda com expectativa o anúncio do nome do cabeça de lista do partido às eleições europeias de Junho. Reportagem de SUSANA MARTINS (RR).

publicado por socialistas2009 às 00:27

 

«Neste partido não há excluídos, perseguidos ou silenciados» - Sócrates
José Sócrates definiu hoje o PS como um partido sem «excluídos, perseguidos ou silenciados», num discurso longo na abertura do XVI Congresso em que voltou a pedir maioria absoluta para os socialistas nas próximas eleições legislativas
 

No seu primeiro discurso no congresso de Espinho, que durou 50 minutos, foi sobretudo aplaudido quando atacou as «calúnias» na vida política, numa referência ao caso Freeport, e quando, em nome da governabilidade no país, colocou como objectivo dos socialistas uma nova vitória nas eleições legislativas com maioria absoluta.

Depois de referências às medidas do Governo ao longo dos últimos quatro anos, onde atacou por várias vezes as forças da oposição, Sócrates dedicou um breve período da sua intervenção à vida interna no PS.

 

Sem nunca se referir ao ex-candidato presidencial Manuel Alegre, Sócrates procurou acentuar a ideia de que o PS «é uma partido unido nas sua diversidade».

«Não há excluídos, perseguidos ou silenciados. Neste partido não tememos a clarificação política», disse, numa referência implícita às vozes que têm falado em clima de medo dentro do PS liderado por Sócrates.

Neste capítulo, o secretário-geral do PS também garantiu abertura do seu partido a outros sectores da sociedade civil, aos independentes, dando como exemplos o movimento Novas Fronteiras, a Fundação Res Pública e a associação Geração de Ideias, mas esqueceu o Opinião Socialista (OPS) - tendência política liderada por Manuel Alegre.

Sobre a vida interna do PS, Sócrates recebeu uma prolongada ovação quando considerou que todos os anteriores líderes do partido «foram uma referência» na História da democracia portuguesa, citando os nomes de Mário Soares, Víctor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres e Ferro Rodrigues.

Depois de homenagear o presidente do PS, António de Almeida Santos, Sócrates terminou o discurso com uma mensagem de optimismo: «Neste momento de exigência, está aqui um partido bem consciente das suas responsabilidades».

publicado por socialistas2009 às 00:12

27
Fev 09

publicado por socialistas2009 às 22:55

26
Fev 09
José Lello lança desafio
PS espera que Alegre vá ao congresso
 

O XVI Congresso do Partido Socialista começa já esta sexta-feira, dia 27 de Fevereiro, e Manuel Alegre ainda não revelou se vai estar presente. O secretariado nacional do partido espera que Alegre vá ao congresso. José Lello defende que a reunião de Espinho é o local mais adequado para que o deputado exprima a sua opinião. Caso Manuel Alegre opte por não ir a Espinho, a direcção do PS afirma que não vai fazer qualquer interpretação do significado dessa ausência. Reportagem de SUSANA MARTINS (RR).

publicado por socialistas2009 às 22:47

15
Fev 09

José SócratesSócrates reeleito secretário-geral do PS com 96% dos votos

 
 

José Sócrates foi reeleito secretário-geral do Partido Socialista com 25.393 votos (96,43 por cento) de um total de 26.331, nas eleições directas do partido realizadas esta sexta-feira e sábado, explicou hoje à Lusa uma fonte socialista.

O Partido Socialista (PS) possui um universo aproximado de 73.000 militantes, mas só tiveram direito a voto cerca de 29.000, por terem as quotas em dia, e destes últimos votaram cerca de 26.000, referiu fonte socialista à agência Lusa.

Nas eleições internas no PS, o único candidato a secretário-geral do PS, José Sócrates, obteve 25.393 votos, durante um escrutínio com 736 votos brancos (2,79 por cento) e 202 nulos (0,76 por cento), totalizando 26.331 votos.

José Sócrates, actual primeiro-ministro, foi assim reeleito pela terceira vez secretário-geral do Partido Socialista.

Os resultados mencionados correspondem ao apuramento de 711 das 718 secções de voto. Há assim oito delegados por atribuir de um total de 1.730.

Neste acto eleitoral, estão ainda por apurar as secções de Chateauxbriand (França), Suíça e Winnipeg (Canadá) e, ao contrário do previsto, a votação não se realizou em Dortmund (Alemanha) e Belo Horizonte (Brasil).

As eleições serão repetidas nas secções de Pampilhosa da Serra e Vila Nova de Poiares, ambas na Federação do PS/Coimbra.

A repetição do acto eleitoral terá lugar a 20 de Fevereiro à mesma hora no mesmo local.

Já em 2004, quando teve a oposição de Manuel Alegre e de João Soares na corrida à liderança, Sócrates venceu com cerca de 78 por cento dos votos e registou-se uma participação - então considerada recorde - de 35.000 militantes.

Em Novembro de 2006, quando foi pela primeira vez reeleito sem oposição, Sócrates obteve 96,8 por cento dos votos, tendo participado no acto eleitoral 26.553 militantes, num universo de cerca de 90 mil.

 


10
Fev 09

Camarada,

É preciso “Mudar para Mudar”.   Mudar o PS para Mudar Portugal.

É urgente combater o progressivo esvaziamento da vida partidária, o intolerável agravamento das desigualdades e a persistente economia especulativa. É preciso renovar e dinamizar o PS.

Temos a responsabilidade histórica de desenvolver o debate, criar ideias, moldar a acção governativa do PS e o futuro de Portugal.

A moção “Mudar para Mudar” tem propostas concretas. Para reforçar o PS como partido de esquerda e de governação. E para um novo modelo de desenvolvimento económico e social mais justo.

Visita o sítio
www.mudarparamudar.org , conhece e debate o conteúdo desta moção política de orientação nacional ao próximo congresso do PS.  A mudança só é possível com as pessoas. O PS não pode só ter expressão através dos que ocupam cargos políticos e partidários.

É importante a tua participação e intervenção militante. No seio da sociedade. Nas secções do PS. No Congresso. E prosseguir a renovação partidária depois do Congresso. Por um partido no governo que seja mais representativo. Mais criativo. Mais próximo dos nossos anseios. Exprime, sem medo, as tuas convicções nas capacidades do socialismo democrático. Pensa, debate, actua.

Contamos contigo e com o teu apoio militante e solidário,

António Fonseca Ferreira


 
Recebemos este texto, que decimos colocar a debate entre os nossos leitores. Concorda com esta moção? Deixe-nos a sua opinião.

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daki a 2 anos vai ser só rir com vcs, mas depois n...
É extraordinária a votação obtida atendendo à(s) c...
eu acredito k o PS vai ganhar porque portugal é ta...
OláAté hoje eu era um dos indecisos. Como pai de u...
Contrariamente ao que tem sido dito por Manuela fe...
Se o seu problema político está na cor...
Lamento opinar de uma forma que não vai muito no q...
A cor do cartaz é a mesma usada pela coligação PSD...
Bem, criticar não custa... O que realmente gostava...
Não concordo, com o Bloco Central.Não podemos esqu...
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