“É preciso fazer investimento e nenhum país desiste disso. Vejam Barack Obama nos EUA, com um programa de modernização das infraestruturas. Zapatero encontra-se com Sarkozy e decidem um programa conjunto para acelerar a ligação de alta velocidade entre os dois países”, exemplificou.
E se alguém tinha dúvidas de que Sócrates falava do TGV, já que nunca o referiu, a prova foi dada: “Todos os empresários que aqui estão sabem que hoje é decisivo uma empresa estar ligada aos mercados do centro da Europa e isso, num país periférico como Portugal, exige uma boa rede de transportes”.
Nessa altura, Sócrates recuperou, do comício de ontem à noite em Faro, uma frase de sucesso garantido: “Eu sou do tempo do orgulhosamente sós e não quero que isso regresse”. Os empresários aplaudiram pela primeira vez, apesar do longo discurso já estar no fim.
O ainda primeiro-ministro demorara-se sobretudo a falar sobre educação, naquilo que considerou ser o primeiro ponto da sua agenda económica. A modernização das infraestruturas apareceu em quarto lugar, atrás ainda da internacionalização das empresas e da aposta nas energias renováveis.
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