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Jul 09
Morreu Palma Inácio, resistente antifascista 
Morreu hoje, aos 87 anos, Palma Inácio, figura política da resistência ao regime salazarista. Hermínio da Palma Inácio tornou-se conhecido por protagonizar o primeiro desvio político de um avião, 10 de Novembro de 1961, por ter participado no assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, de onde levou cerca de 30 mil contos - uma fortuna para a época - e ainda por ter planeado tomar a Covilhã.

Nascido na vila de Ferragudo, em 1922, numa família de ferroviários, passou a juventude em Tunes, concelho de Silves. Politicamente activo desde muito novo, a sua figura de revolucionário inspirou o grupo de operacionais que viria a formar a LUAR, formação de cariz revolucionário que lutou contra o anterior regime até ao 25 de Abril.

Depois da revolução a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) ainda se transformaria em partido político, mas nunca teve sucesso eleitoral. Depois aproximou-se do Partido Socialista, onde tinha grandes amigos, como o antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

Hermínio da Palma Inácio (1922-2009), a quem o Presidente da República Jorge Sampaio atribuiu em 2000 a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, que lhe foi imposta por Manuel Alegre, tornou-se célebre por ter protagonizado em 1956 o primeiro desvio de um voo comercial de que há registo, durante o qual um avião da TAP sobrevoou Lisboa, Barreiro, Setúbal, Beja e Faro a baixa altitude para lançar cerca de 100 mil panfletos com apelos à revolta popular contra a ditadura. A sua vida foi marcada por um combate constante contra o Estado Novo, tendo sido preso diversas vezes pela PIDE, destacando-se uma passagem pelos calabouços do Aljube, onde protagonizou uma fuga histórica.

No dia 25 de Abril de 1974, Palma Inácio estava preso em Caxias, onde recebeu por código morse as primeiras notícas da Revolução. Passou os últimos anos num lar em Lisboa, fundado por antigos alunos da denominada "Velha Guarda Casapiana", lar onde hoje faleceu por volta do meio-dia, após doença prolongada.

Na sua página do Facebook, João Soares escreveu: "Morreu hoje o Hermínio da Palma Inácio. Revolucionário romântico, nasceu pobre e morreu pobre. Assaltou vários bancos (nada que ver com roubalheiras tipo BPN!). Entre eles o Banco de Portugal (nada que ver com Constâncio!). Era um bom amigo. Corajoso, audaz, generoso, amigo dos seus amigos. (...)".

O corpo de Palma Inácio será velado na sede nacional do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa.

PS promove duplicação do número de bolsas Erasmus

 

José Sócrates anunciou em Rebordosa, Paredes, no Fórum Novas Fronteiras dedicado à juventude, que vai incluir no programa eleitoral das próximas eleições legislativas a duplicação, nos próximos quatro anos, do número de bolsas Erasmus, para que mais portugueses possam estudar no estrangeiro.

“Vamos aumentar para o dobro, nos próximos quatro anos, as bolsas de estudo Erasmus. Temos cerca de seis mil bolsas, o que é muito pouco. Devemos fazer um esforço para que mais jovens tenham oportunidade de estudar no estrangeiro, de alargar os seus quadros mentais, de saberem mais, para regressarem e contribuírem para um país melhor”, afirmou o secretário-geral do PS.

Para além da duplicação das bolsas Erasmus, vão existir bolsas de estudo para estudantes no ensino secundário, já em Setembro, “pela primeira vez no nosso país”. O programa eleitoral socialista contempla ainda “o compromisso de criar cinco mil estágios profissionais na administração pública”.

José Sócrates afirmou ainda que o número de vagas para o Ensino Superior nunca foi tão elevado como este ano: “Nunca houve tantas vagas no Ensino Superior Público. São mais cinco mil vagas do que em 2005. São cinco mil oportunidades para os jovens fazerem os seus estudos. Não há melhor indicador de sucesso e investimento na rede pública do que este”.

O secretário-geral socialista lembrou o investimento do Governo na área da Educação, indicando o aumento do número de doutorandos, de publicações científicas e do investimento em investigação, bem como o ensino do inglês no ensino básico, a existência de um computador por cada aluno do ensino básico, o aumento dos cursos profissionais e os 900 mil portugueses inscritos no programa Novas Oportunidades: “Se um dia se fizer com justiça um balanço destes quatro anos ao nível do investimento no ensino, verão que nunca houve, no nosso país, um progresso tão forte”.


Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PSO ex-candidato presidencial Manuel Alegre adverte hoje o PS que recusará a reedição do Bloco Central ou qualquer aliança à direita e que continuará a bater-se contra o Código de Trabalho e pela "transparência" nos poderes públicos.

As posições de Manuel Alegre fazem parte do quarto número da revista "Ops!" (Opinião Socialista), dedicada aos temas do "urbanismo e corrupção" e que será apresentada pelo ex-candidato presidencial esta tarde, pelas 18h30, na livraria do Círculo de Letras.

"Recusaremos a reedição do Bloco Central ou de qualquer outra forma de aliança à direita", avisa Manuel Alegre no editorial da revista, numa alusão a um cenário de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, mas com maioria relativa.

"Como militantes socialistas, sem abdicarmos da opinião própria nem das divergências até hoje formuladas, continuaremos a bater-nos, dentro e fora do PS, por uma alternativa socialista ao neo-liberalismo ainda dominante", acrescenta o ainda deputado socialista, que critica os encontros que o primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, tem mantido com personalidades das áreas do centro e centro-direita.

"Mais do que ouvir ex-ideólogos da direita seria importante escutar a opinião socialista dos que, dentro do PS, não desistem de pensar à esquerda", refere Alegre, citando depois Antero de Quental para salientar que "não se pode viver sem ideias".

"E não é possível renovar a democracia sem ideias novas e sem debate ideológico. Na véspera de eleições marcadas por uma ofensiva ideológica da direita contra as metas sociais consagradas na Constituição da República Portuguesa, a revista "Ops!" e a Corrente de Opinião Socialista ocupam o seu lugar no combate pela defesa de uma democracia em que direitos sociais sejam inseparáveis dos direitos políticos", promete Alegre.

Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PS pela escola pública, pelo Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social pública.

"Mas também por uma revisão do Código Laboral, pela transparência das decisões dos poderes públicos e pelo direito ao território", afirma.

No seu editorial, Manuel Alegre faz também uma crítica aos resultados do trabalho produzido pelas instituições ligadas ao PS, sobretudo à "Fundação Respublica" (liderada por António Vitorino).

"Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia", aponta o ex-candidato presidencial.


Costa endurece discurso sobre herança do PSD

"Os lisboetas vão escolher entre quem arrumou a casa e quem a desarrumou; entre quem pôs as contas em ordem e quem as desbaratou", disse António Costa, na apresentação da sua candidatura ao final da tarde de hoje, no jardim de São Pedro de Alcântara. Sem referir o nome de Pedro Santana Lopes ou o PSD, Costa foi duro na caracterização do seu adversário: "propaganda", "malabarismo", "ilusionismo", "truque" e "mistificação". 
"A escolha que vai ser feita é clara e decisiva", afirmou Costa, que denunciou "o desastre do passado recente". Antes de apontar a mira aos sociais-democratas, o candidato do PS relembrou a coligação de esquerda, liderada por Jorge Sampaio, que em 1989 iniciou o governo de Lisboa. "Uma experiência que merecia e merece ser renovada, a bem de Lisboa e ao serviço dos lisboetas", disse Costa. 
O candidato do PS apelou à "união em torno de um projecto de cidade, em vez de nos dividirmos em nome de jogos partidários que nada têm a ver com os interesses de Lisboa". 
Antes de Costa interveio o seu mandatário, o fadista Carlos do Carmo. O primeiro orador da tarde foi José Sócrates. Com uma plateia onde havia muitas figuras da cultura, o líder do PS falou aos militantes socialistas, mas também aos independentes. Sobre estes disse ser uma "honra" a partilha da candidatura de Costa. Para Sócrates, a eleição é "uma escolha muito clara entre António Costa e o candidato da direita". Ao pedir o voto, o primeiro-ministro afirmou que "nunca houve uma vitória da esquerda com o enfraquecimento do PS", palavras que tanto pareciam aplicar-se à câmara de Lisboa como ao Governo do país. Um discurso aplaudido, mas sem a intensidade das palmas que várias vezes interromperam a intervenção do candidato. 
Sócrates foi dar o apoio do PS a António Costa. Mas no balanço da sessão, com a plateia heterogénea que ouviu o primeiro-ministro, parece ter sido o candidato à Câmara a dar uma mãozinha ao candidato à chefia do Governo.

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