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Na ocasião, o candidato socialista afirmou ter muito orgulho em se apresentar como cabeça-de-lista pelo PS, sublinhando assumir a tarefa “com vontade de vencer”.
A decisão de se candidatar decorreu de um “apelo muito forte da parte dos cidadãos do concelho”, e porque a situação financeira do município “é de tal forma dramática que os responsáveis políticos não podem assobiar para o lado”.
Para Paulo Fonseca, o mais importante agora é haver quem esteja disposto a assumir a responsabilidade de enfrentar os problemas com que o concelho se defronta, “promovendo uma onda de intervenção pública”, no apoio às empresas, mas também, como frisou, no relacionamento com os cidadãos e na modernização do município.
Perante a situação financeira difícil que atravessa o município de Ourém, Paulo Fonseca afirmou não ter dúvidas de estar em condições de reunir a experiência política e de dispor dos conhecimentos necessários para enfrentar os problemas e levar o concelho de Ourém a bom porto.
Discursando para uma plateia atenta, o candidato do PS afirmou haver uma “absoluta necessidade de mudança no concelho”, pelo que é preciso, defendeu, avançar com “um plano urgente de recuperação financeira, iniciativa que seja capaz, não só de proporcionar um efectivo “apoio ao tecido empresarial”, mas que se estenda igualmente no sentido de salvar o emprego na região, e que abra uma mais ampla “cooperação com os cidadãos”.
Neste sentido, defendeu que numa primeira fase “é preciso acudir ao que é recuperável”, para depois partilhar com os cidadãos uma recuperação planeada e consistente das diversas instituições municipais.
A continuar tudo como até aqui, defendeu, é o bem-estar económico e social da população e o desenvolvimento de políticas que permitam “que os filhos da terra possam regressar a Ourém”, que poderá estar em causa.
Com elevado sentido ético, Paulo Fonseca declarou que o anúncio da sua candidatura correspondeu à abdicação do lugar de governador civil de Santarém, e da decisão de não se apresentar como candidato a deputado na Assembleia da República ou a quaisquer outras funções de carácter público.
Sobre o candidato socialista à Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, o secretário-geral do PS definiu-o como um dos “quadros políticos com maior prestígio em todo o distrito de Santarém”, salientando também as “suas qualidades humanas”.
“Não tenho dúvidas”, disse ainda José Sócrates, “que ele vai levar o Partido Socialista à vitória em Ourém”, e que será, certamente, um grande autarca porque é alguém, defendeu ainda, “que se preocupa com os outros e porque tem espírito de serviço público que muito me apraz sublinhar”.
Entre algumas das novidades que adiantou, tendo em vista a gestão da autarquia para os próximos quatro anos, a autarca vila-franquense, que concorre pela terceira vez, garantiu que o seu executivo irá apostar sobretudo “num novo modelo de desenvolvimento económico”.
Ultrapassadas e resolvidas que estão as necessidades básicas, o próximo Executivo camarário voltar-se-á para os desafios que se colocam ao nível dos modelos económicos, garantindo Maria da Luz Rosinha que a aposta passará por encontrar parcerias, quer com as empresas já existentes no concelho, quer com outras que a autarquia consiga atrair.
A autarca do PS garantiu ainda, por outro lado, que vão iniciar-se em breve as obras do Centro de Saúde de Vila Franca de Xira, do novo hospital Reynaldo dos Santos, a unidade de cuidados continuados da Flamenga, em Vialonga, e ainda, no âmbito dos novos equipamentos, será em breve assinado o protocolo para a construção do Centro de Saúde de Alhandra.
Quanto às acessibilidades, uma matéria que assume um carácter de grande importância neste concelho, que é “cortado”, pela A1 e pela principal linha ferroviária do país que liga Lisboa ao Porto, a autarca afirmou que aguarda o resultado dos seus esforços junto do Governo no sentido do arranque das obras da circular urbana de Alverca, da variante de Vila Franca, e dos nós do Sobralinho e Caniços.
Num comunicado, a Comissão Política do PS/Ovar considera que “a acção do actual Executivo socialista foi determinante para o equilíbrio financeiro do município, para a implementação de projectos de desenvolvimento integrado em todas as freguesias e para a garantia de uma gestão transparente, rigorosa e eficaz.”.
Por isso, sustenta que para o concelho de Ovar “torna-se fundamental uma candidatura aglutinadora, que dê continuidade ao espírito de convergência, ao pluralismo e ao rumo estratégico assumido, que se constituem como matriz do pensamento e da acção do PS”.
Os socialistas ovarenses acreditam ainda que “Manuel Oliveira contará com as forças vivas da comunidade para prosseguir o objectivo estratégico de um concelho criativo e sustentável”.
Raul Silva, de 45 anos, técnico de organização e dados, refere ainda que a prioridade do programa socialista para a autarquia é “apostar nas pessoas”, o que passa, nomeadamente, “por apostar mais na educação, na saúde, nos idosos, na mobilidade e segurança dos cidadãos”.
O candidato do PS não poupa nas críticas ao Executivo da CDU, que “não encontra soluções para os problemas actuais”, já que, frisa, “a resposta continua a ser a de há 35 anos a esta parte, a culpa é sempre do governo central, quando todos sabemos que muitos dos problemas se resolvem reivindicando junto da câmara municipal”.
E adianta que, caso seja eleito presidente nas próximas autárquicas, os cidadãos de Corroios podem contar com um autarca “cuja primeira prioridade serão sempre as pessoas, com uma gestão de cariz social bem vincado” e que “será interventivo e reivindicativo junto das entidades competentes na procura das melhores soluções para as populações”.
Video de Apresentação da Candidatura de Rui Vaz à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
Jorge Dantas é Candidato à Câmara Municipal de Vieira do Minho
O PS de Vieira do Minho, apresentou,no passado, dia 31 de Maio, o Dr. Jorge Dantas como seu candidato à Câmara Municipal. A sessão realizou-se na Sede do PS de Vieira do Minho e contou com a presença do Presidente da Federaçao de Braga do PS e Presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, o Eng. Joaquim Barreto.
O momento foi presenciado por muitos militantes que tornaram pequena a sede do PS local. Tratou-se de sessão muito simples com o objectivo de marcar arranque da campanha eleitoral.
Jorge Dantas referiu que existe “um longo e difícil caminho a percorrer ao longo das 19 semanas que faltam até às eleições autárquicas”. Defendeu uma campanha de proximidade, centrada nas pessoas, feita sempre pela positiva e construtiva de forma séria e responsável.
Na próxima campanha Jorge Dantas vai divulgar um programa assente em compromissos claros para que nos próximos quatro anos o PS possa governar o Concelho de Vieira do Minho ao serviço dos Vieirenses.
O candidato do PS apontou como fundamental o papel dos Presidentes de Junta e candidatos às Juntas, tendo como objectivo combater todas as formas de divisão, por mais insignificantes que sejam.
“Sabemos que os votos à esquerda do PS são votos que se perdem. São votos que não elegem ninguém e só favorecem a direita. Mas os nossos adversários são da direita.”, explicou o candidato.
Jorge Dantas explicou ainda que a direita no poder vai “usar o poder municipal para fazer campanha como tem acontecido”.
“Vão usar a religião, como sempre fizeram para tentar manter o poder. A fé religiosa é merecedora de todo o respeito. Confundir religião com política é inaceitável. Utilizar a religião para ter vantagens na política é indigno e até ilegal. Mas a direita fá-lo sem o mínimo de vergonha”, alertou o candidato.
Jorge Dantas denunciou o facto de nos últimos quatro anos pouco se ter feito, tendo-se consluído alguns projectos que encontraram na Câmara. “Adoptaram práticas de dividir os cidadãos e as organizações ao serviço do partido, quando o seu dever era tratar a todos com total igualdade.”
“A Câmara esteve em permanente guerrilha institucional com serviços do Estado, apenas por razões partidárias e não foram capazes de preparar para o Concelho um único projecto de futuro”, acusou Jorge Dantas.
O Candidato propõe-se iniciar um novo ciclo de desenvolvimento do nosso Concelho ao serviço das pessoas. Dando o exemplo de Cabeceiras de Basto que também perdia habitantes mas que fruto do trabalho desenvolvido pela Câmara, a situação começa a alterar-se, Jorge Dantas pretende Um novo ciclo em que se termine com a contínua perda de população do nosso Concelho de Vieira do Minho.
“Nós não podemos permitir que os nossos jovens continuem a sair do Concelho porque aqui não existem hipóteses de emprego”, explicou.
O líder do PS de Vieira do Minho disse ainda que pretende fazer com que a Câmara trate todas as pessoas, todas as associações, todas as juntas de freguesia com absoluta igualdade. Defendeu ser importante exigir que o Município de Vieira do Minho seja respeitado, mas tendo sempre boas relações com todas as Instituições e Organismos do Estado.
A finalizar, Jorge Dantas mostrou-se confiante num bom resultadonas próximas eleições autárquicas.
A câmara de Macedo de Cavaleiros está a criar bloqueios à equipa de intervenção permanente dos bombeiros locais por não poder intervir na selecção dos respectivos elementos. A acusação é feita pela comissão politica concelhia do PS que, em comunicado, critica a autarquia por ignorar aquilo que diz ser as vantagens da adesão a esta iniciativa do Governo.
O PS adverte ainda para o facto de se ter “perdido uma preciosa oportunidade de garantir mais rapidez e mais eficiência no socorro às populações” o que para os socialistas faz “aumentar o clima de insegurança no concelho”.
Agora que os protocolos já foram assinados e Macedo não aderiu, Rui Vaz, presidente da concelhia do PS, teme que o motivo desta não-adesão seja o facto de a Câmara não poder interferir na escolha dos elementos.
“Se fosse da responsabilidade da autarquia a selecção destes elementos, não temos dúvidas que uma equipa teria sido constituída. Sendo feita pelo comando dos Bombeiros, é evidente que esta situação não tem o mesmo tratamento que é habitual na autarquia de Macedo”, acusa Rui Vaz.
Até ao momento não foi possível obter reacções a esta acusação por parte da câmara de Macedo.
Ainda assim, da última vez que o vice-presidente abordou o assunto garantiu que a autarquia estava em negociações para conseguir as melhores condições para aderir às Equipas de Intervenção Permanente.
Tentámos ainda chegar à fala com o Comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, mas até ao momento não foi possível o contacto.
Para além de Macedo de Cavaleiros, também Alfândega da Fé e Miranda do Douro não assinaram os protocolos de criação das Equipas de Intervenção Permanente.