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06
Out 10

Visitem o twitter de um grupo de apoiantes de Manuel Alegre ...

 

www.twitter.com/suicaalegre

 

Estamos de volta para apoiar Manuel Alegre as Eleiçoes Presidenciais...

 

Vencer 2011 è vencer Portugal....

 

Força Manuel Alegre

 

publicado por socialistas2009 às 17:02

27
Set 09
 
 

 


24
Set 09


16
Set 09

Luís Amado: «O PSD está a cavar a sua sepultura como partido reformista»

15 de Setembro de 2009, 23:39

 

Luís Amado foi um dos oradores mais críticos do comício de Leiria, depois de uma passagem da comitiva socialista por Abrantes e Torres Novas. Com o castelo como pano de fundo, o cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Leiria fez críticas tanto à esquerda, que considera ser pouco responsável, como à direita, afirmando que não querem «anular o preconceito anti-espanhol».

Em Leiria, o cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral afirmou que o país «tem uma esquerda pouco responsável porque não aceita governar, não quer o poder, não quer a responsabilidade que os votos lhe conferem». «Temos uma esquerda de ruptura, uma esquerda contra a globalização, contra a aliança atlântica, contra a nossa inserção na Europa, contra o Tratado de Lisboa, uma esquerda negativa».

Mas contra essa esquerda. Luís Amado diz que a solução é a esquerda democrática do PS, «uma esquerda que aceita que a via da transformação é uma via de reformas e não de rupturas». Referindo-se à direita, Luís Amado também não poupou críticas afirmando até que é «confrangedora a situação a que chegou o maior partido da oposição do ponto de vista do seu ímpeto reformista a que nos habituámos a ver desde Sá Carneiro».

«Sempre identificámos o PSD como um partido de ambição, um partido de modernização e de reforma, um partido que lutou também contra o isolamento do país depois do 25 de Abril. E o que vamos hoje é um partido que, na ânsia do poder procura capitalizar qualquer descontentamento contra o governo».

Para Luís Amado, se continuar assim «o PSD está a cavar a sua sepultura como partido reformista». «Se amanhã ganhar as eleições não tem força para impor nenhuma reforma nem credibilidade para levar ao fim nenhum processo de mudança na sociedade portuguesa».

Ainda pegando na questão dos espanhóis e do TGV, Luís Amado diz que as afirmações de Manuela Ferreira Leite não merecem ser esquecidas «pela gravidade do seu significado».

 

Para Luís Amado, uma das acções mais graves da actual direcção do PSD foi acabar com «um capital muito importante que todos os governos e todos os primeiros-ministros se empenharam em desenvolver: anular o preconceito anti-espanhol».


15
Set 09

publicado por socialistas2009 às 20:13


10 razões para votar PS - Introdução

O leitor poderá ter ficado incomodado, ou mesmo irritado, com algumas medidas do Governo PS. Poderá ainda não gostar de um ou outro traço da personalidade de Sócrates. Mas concordará que este Governo foi dos que mais fez para mudar o país.

Acredito que grande parte dos indecisos se reflectirem com serenidade no que foram os últimos anos, acabarão por concordar que a obra realizada por José Sócrates contribuiu de forma histórica para uma transformação e modernização do país, ao mesmo tempo que criou condições para que muitos portugueses tenham uma vida melhor e mais condigna. 

O meu contributo para essa reflexão passa por apresentar 10 razões (poderia elencar outras) para votar PS a 27 de Setembro. 

10 razões que são também 10 realizações deste Governo.

Com este conjunto de posts, espero igualmente contribuir para que as insinuações, mentiras e boatos não sejam o factor determinante do voto. Afinal de contas, é o nosso futuro colectivo que está em jogo.

A sequência com que exponho as razões do voto não procura ordenar a sua importância.  
 
10 razões para votar PS - #1 Salário mínimo nacional

 

O quadro anterior demonstra com clareza o esforço feito por este Governo para aumentar o salário mínimo em termos reais. De facto, ao longo dos anos do governo PS o crescimento percentual do salário mínimo foi sempre substancialmente superior à inflação. Este esforço contribui para a melhoria das condições de vida de muitos portugueses e aproxima-nos dos níveis europeus.

Quando o Governo tomou posse, em 2005, o salário mínimo era de €374,7. Hoje é de €450. Um aumento de 20% em termos nominais (crescimento médio anual de 4,7%). Poderá dizer-se que ainda é pouco. Concordo, mas é um esforço que importa continuar.

Relembre-se ainda que em Dezembro de 2006, em sede de concertação social foi alcançado um acordo que que prevê uma valorização gradual do SMN de forma atingir os 500 euros em 2011.

Ferreira Leite considerou que o anúncio do primeiro-ministro sobre a subida do salário mínimo nacional para 450 euros em 2009 roçou "o nível da irresponsabilidade".

10 razões para votar PS - #2 Política do medicamento

De acordo com o Público, de 7 de Abril de 2009, "Em 2008, o mercado de medicamentos genéricos registou uma taxa de crescimento de 6,1 por cento em valor e de 16 por cento em volume, uma vez que foram vendidas 34,2 milhões de embalagens, face a 29,5 milhões de 2007".
A aposta nos medicamentos genéricos permitiu o acesso a medicamentos mais baratos. Uma das medidas que concretizou esta aposta foi a comparticipação dos genéricos a 100%, para reformados com menores rendimentos. Uma medida de cariz social que importa não rasgar ou travar.

Para além da aposta dos genéricos, sublinho ainda a possiblidade de adquirir medicamentos, que não necessitem receita médica, em supermercados / hipermercados, que foi uma primeiras medidas deste Governo.

Por último, refiro a aprovação da venda de medicamentos em unidose, evitando a compra de toda a embalagem.  É uma medida cuja concretização ainda prossegue, mas que é importante para a diminuição do desperdício e para a redução da factura a pagar nas farmácias.

10 razões para votar PS - #3 Complemento Solidário para Idosos

O Complemento Solidário para Idosos permite que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza. Actualmente o valor da prestação é de € 400 / mês: Em Março de 2009, este rendimento apoiava 195 mil idosos.

10 razões para votar PS - #4 Despenalização do aborto

A despenalização do aborto até às 10 semanas foi outra medida, que na minha opinião, foi positiva para o país e aproximou a legislação nacional à legislação de outros países. Sócrates empenhou-se pessoalmente na campanha no referendo, ajudando na vitória do "Sim". É certo que o aborto ilegal continua a existir no nosso país, mas também não é menos verdade  que muitas mulheres têm agora a possibilidade de praticar a interrupção da gravidez de forma mais humana e menos traumatizante.

10 razões para votar PS - #5 Segurança Social

Garantir que continuará a haver dinheiro para pagar reformas no futuro foi outra das grandes realizações deste Governo. A verdade é que Portugal deixou de integrar o grupo de países de alto risco no que respeita a despensas com pensões, de acordo o Comité de Política Económica do Conselho da União Europeia. O «Ageing Report» (2009) afirma que as reformas introduzidas permitiram tornar o sistema de pensões mais robusto face às alterações demográficas (pág 113 do Relatório).

Face a esta reforma, em Maio último, o colunista Steven Pearlstein, do Washigton Post, entre outros elogios à Governação de José Sócrates, aconselhou os EUA a adoptarem uma reforma da Segurança Social semelhante à que foi feita em Portugal.  

 

10 razões para votar PS - #6 Contas públicas

O Prof da Universidade de Columbia, nos EUA, Ricardo Reis expôs, em Julho de 2009, no i, um ensaio esclarecedor

"Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue-se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%". O Prof. de Economia adianta ainda que "Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008".  

Mais recentemente o Prof. Manuel Caldeira Cabral, da Universidade do Minho, em artigo publicado no Jornal de Negócios, chegava a conclusões semelhantes. "Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS".

10 razões para votar PS - #7 Educação

Muita polémica rodeou o Ministério da Educação ao longo destes anos. No entanto, mesmo os mais críticos terão de concordar que algumas das medidas tomadas por este Governo foram de extrema importância, para adequar o sistema de ensino público às exigências actuais: Alguns exemplos:

- Introdução das aulas de substituição, permitindo ocupar os "furos" com actividades escolares;

- Escolas do ensino básico com horário alargado até as 17h30;

- Ensino do Inglês desde os 3º e 4º ano do ensino básico;

- Colocacao de professores por um período de 4 anos, permitindo uma estabilização do corpo docente das escolas, que acarreta benefícios claros para a qualidade do ensino e para a vida dos próprios docentes;

- Centenas de escolas estão a ser sujeitas a obras de recuperação;

- Escolaridade obrigatória até ao 12º ano.

10 razões para votar PS - #8 Plano tecnológico na educação

Balmer, Presidente da Microsoft, elogiou o Magalhães

Durante a legislatura que está prestes a terminar, deu-se uma alteracao substancial na forma como o ensino é feito em Portugal. Para tal contribui de forma decisiva o Programa e.escola. O lema do programa é "cada aluno, um computador de banda larga". Mas o programa não se destina apenas a aos alunos, destina-se também aos professores. É neste programa que se insere o portátil Magalhães, sobre o qual já falei aqui.

Penso que ninguém poderá duvidar que um programa desta natureza permite que milhares de estudantes tenham acesso a um computador e à Internet de banda larga, o que necessariamente irá modernizar todo o ensino, contribuindo adicionalmente para a info-inclusão de sectores mais carenciados da população. Um projecto a avançar e nunca para travar.

Sobre os méritos e importância deste projecto, é melhor recordar algumas notícias:

- "Best European Project Award 2007", da Toshiba, atribuído ao governo português pelo projecto “e.escola. Para este prémio contribui o facto de "o projecto promovido pelo Governo ter sido reconhecido internacionalmente pelo contributo decisivo que trouxe ao país, quer a nível da Sociedade da Informação quer no que diz respeito ao incentivo educacional associado à acção",

- Steve Balmer, Presidente da Microsoft, Outubro 2008: «Magalhães é um exemplo para o mundo»

10 razões para votar PS - #9 E-government e desburocratização

 

 Um relatório elaborado pela Cap Gemini, e patrocinado pela Comissão Europeia, em Setembro de 2007, apresentava um ranking europeu de e-government, com base em critérios: a disponibilidade dos serviços públicos on line e a sofisticação desses mesmos serviços. No item da disponibilidade, Portugal encontra-se no terceiro lugar (pag. 16 do relatório). Quanto à sofisticação, Portugal conseguia um quarto lugar (pág. 15). O DN lembrava ainda que "A performance de Portugal tem vindo a melhorar. Há dois anos [isto é em 2005], na componente disponibilidade, estava no 14.º lugar; o ano passado [2006] chegou ao 10.º e agora consegue o terceiro" Esta foi uma aposta para modernizar a administração pública e facilitar o acesso a diferentes serviços aos cidadãos. Gestos como pedir certidões de registo predial, ou comprar o selo do carro (acabaram-se as filas nas tabacarias!) são estão hoje a distância de um clique. Outras medidas como a introdução do cartão único contribuíram para que a relação do cidadão com o Estado se tornasse mais fácil.

Destaco ainda uma medida que permitiu a desburocratização da compra de imóveis, e a consequente redução de custos administrativos para o cidadão. Neste conjunto de medidas, destaco a desmaterialização das escrituras, que na prática pôs fim às escrituras públicas para imóveis, e que tantos protestos gerou junto da Ordem dos Notários.

10 razões para votar PS - #10 Energia

A aposta feita em energias renováveis é talvez a principal imagem de marca do Governo nos últimos 4 anos. A aposta é absolutamente crucial para a redução da dependência energética do nosso país face ao petróleo, como bem lembro o insuspeito Martim Avilez Figueiredo. A posta permite também a criação de emprego. Portugal é hoje um líder nesta área, havendo inúmeros projectos que sustentam tal liderança, aqui nomeio dos principais projectos:

- O maior parque eólico da Europa encontra-se instalado no Minho;
- Em Moura situa-se o maior parque de energia solar do mundo.

- As baterias do Carro eléctrico da Nissan serão feitas em Portugal

- Portugal será dos primeiros países a dispor de uma rede de carregamentos de carros eléctricos. A propósito deste projecto alguma imprensa internacional questiona-se se Portugal não terá resolvido o problema dos carros eléctricos

- O Plano Nacional de Barragens até 2020 prevê a construção de 10 novas barragens.

 

Alguns outros links interessantes, que demonstram o quanto este esforço é aplaudido internacionalmente:

BBCCanal de TV Canadiano (vídeo), de novo o artigo de Steven Pearlstein, vencedor do prémio Pullitzer, no Washighton Post

10 razões para votar PS - Conclusões

Relendo todas estas realizações, teremos de concluir que o Governo PS foi uma autêntica lufada de ar fresco no nosso país, mais habituado a políticos que cedem a interesses das minorias, em detrimento do interesse nacional.

A análise objectiva dos 4 anos de Governo reforça a convicção que Sócrates foi dos governantes mais reformistas e empreendedores da nossa história.  Um dia ser-lhe-á feita seguramente essa justiça.

Contudo, não nos deixemos iludir: muitas das reformas efectuadas poderão ser facilmente interrompidas por um outro Governo, com custos elevados para o futuro do país.

É, pois, crucial a reeleição de Sócrates como Primeiro Ministro, para garantir que a estratégia de modernização do país não seja travada.

 


Campanha do PS
Sócrates agudiza clivagem com PSD
PS cerra fileiras contra Manuela Ferreira Leite. Sócrates não quer que o tempo «da outra senhora» regresse
 
 

A campanha do PS está a agudizar as diferenças em relação ao seu principal adversário, o PSD. O TGV e os investimentos públicos continuam a dar o mote à caravana de José Sócrates pelo país.

«Eu sou do tempo em que ouvia falar do orgulhosamente sós e não quero que esse tempo regresse», afirmou, esta terça-feira José Sócrates, para explicar a uma plateia de empresários a diferença entre PS e PSD acerca do TGV, e dando como exemplos de líderes modernos tanto Barack Obama, como José Luís Zapatero ou Nicolas Sarkozy.

Segunda-feira à noite, o cabeça-de-lista pelo Algarve, João Soares, já tinha avisado que a escolha dos portugueses, nas eleições de dia 27, é entre Sócrates e «a outra senhora» numa clara colagem de Ferreira Leite não só ao conservadorismo, como ao Estado Novo.

Durante o almoço de esta terça-feira, não foi só Sócrates a fazer referência ao TGV e à polémica com os espanhóis. «Torres Novas quer muita a Espanha a Inglaterra ou a Bélgica», afirmou o presidente da Câmara, António Rodrigues, no seu discurso inicial, destacando um investimento recente de «500 milhões de contos» de uma empresa espanhola no distrito.

 

«Tem um perfume bom!»

 

 

Ao discursar para cerca de 700 empresários, Sócrates insistiu nas questões de qualificação e energia, mas nada disse sobre dois aspectos que mais preocupam aquele sector: a política fiscal e a burocracia.

Pela manhã, o candidato do PS visitou um centro social para crianças e idosos na localidade de Pego (Abrantes), que quis mostrar como um bom exemplo. Sócrates chegou uma hora e meia atrasado, mas as pessoas não arredaram pé para ver ao vivo o primeiro-ministro.

«Aqui, é mais novo e mais bonito do que na televisão», comentava uma moradora de Pego para o marido, enquanto outra, que mal acabara de beijar na face Sócrates, não se conteve e confidenciou a uma amiga: «Tem um perfume bom! Melhor do que o do meu marido!».

«Não me importava nada que este fosse meu marido», respondeu-lhe, bem-disposta, a sexagenária.

publicado por socialistas2009 às 17:56

Almoço com empresários
Sócrates invoca Obama, Zapatero e Sarkozy para defender TGV 
15.09.2009 - 15h31 Margarida Gomes, Leonete Botelho
Se os argumentos não bastam, venham os exemplos. José Sócrates invocou hoje, num almoço com empresários de Santarém, os presidentes dos EUA, Espanha e França para justificar a sua forte aposta nos investimentos públicos, em particular o TGV.

“É preciso fazer investimento e nenhum país desiste disso. Vejam Barack Obama nos EUA, com um programa de modernização das infraestruturas. Zapatero encontra-se com Sarkozy e decidem um programa conjunto para acelerar a ligação de alta velocidade entre os dois países”, exemplificou.

E se alguém tinha dúvidas de que Sócrates falava do TGV, já que nunca o referiu, a prova foi dada: “Todos os empresários que aqui estão sabem que hoje é decisivo uma empresa estar ligada aos mercados do centro da Europa e isso, num país periférico como Portugal, exige uma boa rede de transportes”.

Nessa altura, Sócrates recuperou, do comício de ontem à noite em Faro, uma frase de sucesso garantido: “Eu sou do tempo do orgulhosamente sós e não quero que isso regresse”. Os empresários aplaudiram pela primeira vez, apesar do longo discurso já estar no fim.

O ainda primeiro-ministro demorara-se sobretudo a falar sobre educação, naquilo que considerou ser o primeiro ponto da sua agenda económica. A modernização das infraestruturas apareceu em quarto lugar, atrás ainda da internacionalização das empresas e da aposta nas energias renováveis.
 

 

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400756&idCanal=12

 

publicado por socialistas2009 às 17:41

30
Jul 09

 

Programa de Governo

 

Consulte aqui


29
Jul 09
Programa dos socialistas aposta nas energias renováveis
PS quer que metade dos veículos do Estado sejam híbridos ou eléctricos até 2015 
29.07.2009 - 21h59 Ana Rita Faria
O Partido Socialista quer que, até 2015, 50 por cento dos veículos comprados pelo Estado sejam eléctricos ou híbridos e que, em 2020, 750 mil dos veículos em circulação em Portugal sejam também movidos a energia limpa.

O objectivo consta do programa do Governo do PS apresentado hoje, que contempla a aposta nas energias renováveis como um dos principais eixos do seu programa para a área económica da próxima legislatura, caso vença as eleições em Setembro.

Para reforçar a aposta nos veículos “verdes”, o PS propõe ainda manter o incentivo ao abate de veículos em fim de vida e reforçá-lo com um incentivo de 5000 euros para os particulares e com um benefício de 50 por cento em sede de IRC para as empresas, no caso da compra de veículos eléctricos.

No programa do Governo, o PS refere ainda querer duplicar a capacidade de produção de energia eléctrica até 2020, concretizando os projectos hídricos já lançados e apostando na energia eólica, na solar, nas mini-hídricas e na geotermia.

De acordo com o PS, isso permitirá assegurar a posição de Portugal entre os cinco líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energias renováveis em 2020.

Além disso, o partido de José Sócrates promete acabar com a comercialização de lâmpadas incandescentes de baixa eficiência energética e tornar obrigatório que todos os novos edifícios construídos em Portugal tenham a classificação energética mínima de B. Paralelamente, quer lançar um programa de micro-geração em equipamentos públicos, nomeadamente escolas, centros de saúde e quartéis
publicado por socialistas2009 às 23:58

PS reitera continuidade das grandes obras públicas 
29.07.2009 - 21h45 Ana Rita Faria
O Partido Socialista mantém a construção do comboio de alta velocidade e do novo aeroporto de Lisboa como os principais investimentos públicos a realizar na próxima legislatura.

No programa eleitoral hoje apresentado em Lisboa, o partido reiterou a intenção do Executivo de seguir adiante com a construção do aeroporto em Alcochete, com vista a “superar os constrangimentos reconhecidos, impostos pelas limitações de capacidade do actual aeroporto na Portela e que prejudicam o desenvolvimento e competitividade da economia nacional e do sistema aeroportuário, originam quebras na qualidade do serviço prestado e induzem riscos de segurança e impactes ambientais indesejáveis em Lisboa”.

Paralelamente, o partido liderado por José Sócrates quer concretizar a rede ferroviária de alta velocidade, viabilizando as linhas Porto-Vigo e Lisboa-Madrid até 2013, e a linha Lisboa-Porto até 2015.

Entre as prioridades do PS ao nível dos investimentos públicos na próxima legislatura está prosseguir a modernização das infra-estruturas aeroportuárias nacionais (Faro, Porto e Ponta Delgada) e iniciar a exploração do terminal civil de Beja.

Ao nível da ferrovia, o partido socialista quer aumentar a quota de mercado do transporte ferroviário em 20 por cento para o segmento das mercadorias e em dez por cento para os passageiros.

O programa refere ainda a terceira travessia do Tejo no eixo Chelas-Barreiro e a transformação dos portos nacionais na “porta atlântica da Europa”, desenvolvendo o transporte marítimo e aumentando a carga movimentada em 50 por cento”.

Ao nível do sector rodoviário, o plano do PS é concretizar o Plano Rodoviário Nacional e concluir a rede de auto-estradas, nomeadamente as ligações a Bragança, entre Coimbra e Viseu e entre Sines e Beja.
publicado por socialistas2009 às 23:55

28
Jul 09
PS culpa Ferreira Leite pelo maior aumento do “monstro” da despesa 
 
O PS acusou hoje o PSD de ser responsável pelo maior aumento do "monstro" da despesa do Estado, contrapondo que foi o actual executivo o único que reduziu a despesa, em referência à altura em que a actual presidente do partido, Manuela Ferreira Leite, era ministra das Finanças.

"Os portugueses ficam a saber a partir de agora a quem devem e a quem não devem entregar as suas poupanças", declarou o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, em conferência de imprensa. As posições do porta-voz do PS basearam-se num ensaio feito sobre a evolução da despesa do Estado em Portugal entre 1985 e 2009, da autoria do professor da Universidade de Columbia (Nova Iorque, Estados Unidos) Ricardo Reis - estudo que foi hoje publicado pelo jornal "i".

Esse estudo concluiu que foram os governos de Durão Barroso, de Pedro Santana Lopes e de Cavaco Silva quem mais fez aumentar a despesa do Estado em Portugal e que foi o actual executivo de José Sócrates o único que a terá conseguido reduzir entre 2005 e 2008. Em conferência de imprensa, citando dados deste ensaio, João Tiago Silveira salientou que o ensaio "prova que, com o PSD no poder, a despesa cresce em média 0,35 do Produto Interno Bruto (PIB) por ano".

"Quando o PS está no Governo, o crescimento da despesa é inferior, sendo apenas de 0,25 por cento do PIB por ano. Ou seja, o PSD gasta mais do que o PS", concluiu o porta-voz socialista. De acordo com a mesma fonte, o estudo permite também concluir que "o maior aumento da despesa registou-se com os governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, quando [a actual líder social-democrata] Manuela Ferreira Leite desempenhava as funções de ministra de Estado e das Finanças".

"O números não mentem: o crescimento da despesa foi de 0,48 por cento na altura dos governos de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes, seguindo-se os governos de Cavaco Silva com 0,32 por cento, de António Guterres com 0,31 por cento e de José Sócrates com apenas 0,14 por cento", apontou o dirigente socialista. Para João Tiago Silveira, os dados demonstram também que o Governo de José Sócrates "teve a rara distinção de ter sido o único capaz de reduzir o tamanho do monstro da despesa do Estado em meio ponto percentual entre 2005 e 2008".

"O ensaio diz mais: se excluirmos o aumento da despesa ocorrido no primeiro trimestre de 2009, devido à crise mundial e à necessidade de ajudar empresas e pessoas, este teria sido o Governo realmente capaz de reduzir o tamanho do monstro", acrescentou. De acordo com o porta-voz do PS, "fica agora provado que foi um Governo que teve a drª Manuela Ferreira Leite como ministra das Finanças que criou o maior monstro e o maior défice dos últimos 24 anos".
publicado por socialistas2009 às 22:48

Justiça: Estudo coloca Portugal no topo do ranking europeu no uso de novas tecnologias

 

Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Um estudo do Conselho da Europa, que será divulgado quarta-feira em Lisboa, revela que Portugal "tem um nível muito elevado de utilização das tecnologias de informação e comunicação na Justiça", o que o coloca no "topo do ranking europeu".

A conferência, em Lisboa, onde será apresentado e discutido o relatório "Dematerialization and use of ICT" da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ), do Conselho da Europa, aprovado na sua última reunião plenária (10 e 11 de Junho), será presidida pelo ministro da Justiça, Alberto Costa.

"A CEPEJ reconhece que várias aplicações [informáticas ] desenvolvidas pelo Ministério da Justiça (MJ) têm possibilitado a realização de muitos procedimentos comuns da vida dos cidadãos e empresas de modo desmaterializado (registo de nascimento, constituição de empresas, compra de casa, divórcio, documento único automóvel)", sublinha uma nota do MJ, a propósito das conclusões do estudo.

publicado por socialistas2009 às 18:53

João Soares para Faro foi "uma boa escolha" do PS 
 
A escolha de João Soares como cabeça de lista do PS pelo Algarve nas próximas eleições legislativas revela um "sinal da unidade do partido a nível nacional" e justifica-se também por "razões afectivas", defendeu hoje José Apolinário.

O presidente da Câmara de Faro e membro da Comissão Política Nacional do PS declarou à Lusa que a preferência por uma "figura de dimensão nacional" foi uma "boa escolha" para a região.

As listas dos candidatos do PS a deputados foram esta madrugada quase todas aprovadas sem votos contra.

José Apolinário mostrou-se "satisfeito" com a opção de João Soares para cabeça de lista pelo Algarve a deputado na Assembleia da República e relembrou que há razões afectivas que o unem ao Algarve, porque a mãe - Maria Barroso - é natural da Fuzeta, Olhão, e também já foi eleita deputada pelo Algarve ao Parlamento em 1983.

"É um nome de dimensão nacional que está ligado ao Algarve por laços afectivos, porque a mãe é algarvia, e desde sempre João Soares na sua actividade política procurou acompanhar os diferentes dossiers do Algarve", acrescentou José Apolinário.

O autarca socialista algarvio disse que a escolha ter recaído em João Soares também demonstra "um sinal da unidade do PS", uma vez que "os cabeça de lista que o PS apresenta a nível nacional procuram integrar as diferentes opiniões e sensibilidades do partido".

Os cabeças de lista do PS nas próximas eleições legislativas são os seguintes: Maria de Belém (Aveiro), Luís Pita Ameixa (Beja), António José Seguro (Braga), Mota Andrade (Bragança), José Sócrates (Castelo Branco), Ana Jorge (Coimbra), Carlos Zorrinho (Évora), Francisco Assis (Guarda), Luís Amado (Leiria), Jaime Gama (Lisboa), João Soares (Faro), Miranda Calha (Portalegre), Alberto Martins (Porto), Jorge Lacão (Santarém), Vieira da Silva (Setúbal), Rosalina Martins (Viana do Castelo), Pedro Silva Pereira (Vila Real), José Junqueiro (Viseu), Ricardo Rodrigues (Açores) e Bernardo Trindade (Madeira).

Francisco Assis encabeça lista da Guarda a pedido de Sócrates 
 
Foi um pedido expresso do secretário-geral do PS que levou Francisco do Assis a trocar o sétimo lugar da lista de deputados da lista do Porto pelo primeiro na Guarda. “Fui convidado por José Sócrates para aceitar encabeçar a lista de deputados pelo círculo da Guarda, e, uma vez eleito, representá-lo--ei com muito orgulho, mas não deixarei de concentrar a minha intervenção política no Porto, onde resido”, declarou ao PÚBLICO. “O secretário-geral queria dar sinais de renovação e de abertura do partido”, explicou ainda.

Esta inesperada transferência do ex-eurodeputado acabou por ser uma das surpresas da reunião da comissão política do PS, que na madrugada ontem, aprovou a lista de deputados à Assembleia República. Recusando que a sua candidatura venha a ser conotada com “pára-quedismo político”, dada a sua falta de ligação ao distrito da Guarda, Assis desvaloriza, atribuindo a escolha de figuras nacionais para alguns círculos eleitorais a “uma tradição da política portuguesa”. E exemplifica, entre outros, com o caso de Braga por onde José António Seguro volta a ser o número um da lista do PS, onde “tem sido um deputado dedicadíssimo”.

26
Jul 09

Na minha coluna deste próximo Sábado no i discuto o caminho previsível da despesa pública (carinhosamente apelidada “o monstro” por Cavaco Silva) no seguimento do défice nas contas públicas.

Para escrever a coluna consultei um dado simples para medir o tamanho do monstro: o rácio dos gastos do Estado em consumo público em relação ao PIB. Reuni dados desde o início de 1986 e calculei a taxa anual de crescimento do monstro durante 4 períodos: os governos de Cavaco, Guterres, Durão-Santana, e Sócrates. O que descobri, sinceramente, surpreendeu-me.

O período de maior crescimento do monstro foram os anos em que o PSD estava no poder, com Durão Barroso e Santana Lopes: 0,350,61% por ano. Segue-se Cavaco (0,35%), e só depois Guterres (0,20%) e por fim Sócrates (0,11%). Quer dizer, o grande alimentador do monstro é o PSD, que supostamente é o partido mais à direita e fiscalmente mais responsável em Portugal. E o inventor do termo, numa crítica à governação de Guterres, afinal alimentou mais o monstro do que qualquer governo PS.

O que explica isto em Portugal? Não conheço bem a realidade política no país; pode-me alguém explicar afinal qual é o partido que defende e pratica o corte no tamanho do Estado? Ou estou a perceber mal as divisões políticas, e afinal a diferença entre as preferências dos partidos está na composição da despesa e não no seu tamanho?

(Nos EUA nos últimos 25 anos, a despesa pública durante Clinton foi em média semelhante à durante Reagan e os dois Bush. Por isso, hoje em dia a maioria dos politólogos não distinguem os dois partidos em termos do tamanho do Estado, mas antes na composição da despesa, mais militar no caso dos republicanos e mais no Estado-Providência no caso dos democratas. Isto parece estar rapidamente mudar com o plano de Obama de aumentar o Estado no sector da saúde.)

Uma nota final: Não é minha intenção entrar no debate político de quem é melhor ou pior, mais sério, ou menos determinado. Coloco esta questão, neste espaço de debate, apenas para tentar perceber este facto importante da economia política em Portugal nos últimos 20 anos.

 

Ricardo Reis

Professor of Economics (Columbia University), Research Associate (National Bureau of Economic Research), Research Fellow (Centre for Economic Policy Research).

 

http://www.sedes.pt/blog/?p=1334

publicado por socialistas2009 às 01:05

23
Jul 09
Manuel Alegre: "Foi uma honra ter sido deputado durante 34 anos" 
 
O socialista Manuel Alegre despediu-se hoje do Parlamento, manifestando-se honrado por ter desempenhado a função de deputado durante 34 anos e declarando que sai como entrou, a combater por uma democracia onde os direitos políticos e sociais sejam inseparáveis.

"Foi uma honra ter sido deputado durante 34 anos", afirmou o histórico socialista numa declaração na última sessão plenária da X Legislatura. Reafirmando que se despede da Assembleia da República por "decisão pessoal", Manuel Alegre garantiu que sai a combater pelas suas ideias.

"Saio tal como entrei, combatendo pelas minhas ideias e por uma República moderna, em que a democracia política se conjugue com a democracia económica, a democracia social, a democracia cultural e os novos direitos civilizacionais (...), por uma democracia onde os direitos políticos sejam inseparáveis dos direitos sociais consagrados na Constituição da República", declarou, lembrando que foi esse o sonho dos deputados constituintes.

Pois, acrescentou, tal como há 34 anos, é sua convicção que "o esvaziamento dos direitos sociais implicará sempre uma diminuição dos direitos políticos e um empobrecimento da democracia". Recordando que pertence a uma geração que nasceu em ditadura, quando existia "uma caricatura de Parlamento", o deputado e poeta Manuel Alegre deixou ainda alertas sobre as cedências do Parlamento ao populismo, sublinhando que, quando tal acontece, o populismo sai reforçado.

O crescente "divórcio" entre os cidadãos e os políticos mereceu igualmente uma referência por parte de Manuel Alegre, que alertou que o combate a esse problema só é possível com "uma intransigente prática republicana, com espírito serviço de público, com transparência e fidelidade à palavra dada perante os eleitores".

"Honrar e prestigiar Parlamento é honrar e prestigiar a democracia", enfatizou
Trinta e quatro anos depois, Manuel Alegre lembrou também o primeiro dia em que entrou no Parlamento, altura em que recebeu de Salgado Zenha uma brochura sobre "a mais bela função do mundo". "Tal como então, continuou a pensar que a função de deputado continua ser mais bela função do mundo", salientou.

Numa intervenção que apenas não mereceu os aplausos da bancada do CDS-PP, com os restantes parlamentares todos a levantarem-se para bater palmas a um dos fundadores do PS, Manuel Alegre deixou uma palavra especial para os seus "companheiros" da Constituinte e que ainda se encontram na Assembleia da República: os socialistas Jaime Gama e Miranda Calha, o social-democrata Mota Amaral e o comunista Jerónimo de Sousa.

Adelino Amaro da Costa, Francisco Sá Carneiro, Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Álvaro Cunhal, Carlos Brito foram ainda outros nomes destacados por Manuel Alegre, que recordou o sonho que tinha há 34 anos de, pela primeira vez na história, se construir uma "democracia socialmente avançada". "Tal como então, e perante a grande crise mundial, continuou a acreditar que esse projecto não é só possível, como cada vez mais necessário e urgente", disse, prometendo continuar fiel à liberdade e à democracia. "Como há 34 anos, saio desta casa, a casa da democracia, fiel à República, à liberdade, à democracia e ao socialismo e, sobretudo, fiel a Portugal e ao povo português", sublinhou.
 
publicado por socialistas2009 às 22:24

PS: "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu"  - Sócrates.

 

 O secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, defendeu hoje que o aumento do défice será ao nível da média europeia, o que, acrescentou, "dá algum conforto à economia portuguesa".

"Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu", afirmou hoje José Sócrates, no fórum "Novas Fronteiras", que reuniu, no Porto, duas dezenas de empresários.

"Este ano, [o défice] vai aumentar, mas para o nível médio da União Europeia, o que nos dá algum conforto", destacou o secretário-geral dos socialistas, reforçando que "Portugal paga menos juros à banca do que Inglaterra".

Lusa

publicado por socialistas2009 às 01:48

22
Jul 09
Reacção à proposta de descida de impostos
Porta-voz dos socialistas diz que Portas tem relação difícil com o passado 
O porta-voz do PS, João Tiago Silveira, acusou hoje o presidente do CDS-PP de ter "uma relação difícil com o passado" e considerou uma "grave irresponsabilidade" a proposta de descida de impostos de Paulo Portas.

Ontem, no Porto, o líder do CDS-PP apelidou de "descaramento" a recusa do primeiro-ministro, José Sócrates, em baixar a carga fiscal na próxima legislatura, dizendo ser "exactamente" essa a razão para não se votar no PS.

Na resposta, João Tiago Silveira disse que Paulo Portas tem "uma relação difícil com o passado" porque "esqueceu-se que fez parte de um Governo de direita PSD/CDS que subiu os impostos quando aumento o IVA de 17 para 19 por cento".

"Em segundo lugar, o drº Paulo Portas esqueceu-se que o Governo de direita PSD/CDS não foi capaz de resolver o problema do défice, deixando o país com um défice de 6,83 por cento, o que motivou um procedimento da União Europeia por défice excessivo", apontou. Para o porta-voz do PS, Paulo Portas, "além de ter lapsos graves de memória, também revela uma grande irresponsabilidade".

"Baixar os impostos de forma generalizada como propõe [o presidente do CDS] seria uma grave irresponsabilidade. O Estado teria menos recursos para apoiar as pessoas e as empresas neste momento de crise mundial", sustentou. Para João Tiago Silveira, uma redução dos impostos deixaria o Estado "com menos recursos para realizar investimento público".

"Só com investimento público é possível criar mais postos de trabalho e mais oportunidades para as empresas. Aquilo que foi possível fazer em termos de descida de impostos já foi feito pelo Governo PS", disse, dando como exemplos a descida em um ponto da taxa máxima do IVA, a redução do pagamento especial por conta e do IRC. "Sempre que houve condições para baixar impostos isso foi feito por este Governo", acrescentou João Tiago Silveira.

 

in Publico


Orçamento Participativo em Lisboa

22 Julho 2009, 17:39 · Hugo Costa 

Não sou eleitor em Lisboa. Sou eleitor e autarca no concelho de Tomar. Contudo, estudei e trabalho em Lisboa.

Muitas vezes em Tomar ouço da parte do executivo a impossibilidade da realização do Orçamento Participativo, mas em Lisboa tudo tem sido diferente. Quando uns têm medo de ouvir, outros querem escutar a população. António Costa sem medos pegou no assunto de caras e colocou cerca de 5 milhões de euros para a participação dos munícipes nas decisões da gestão pública. Uns enumeram as dificuldades de o fazer em 16 freguesias (Tomar), outros fazem com 53 (Lisboa). Sem medos e com uma direcção definida.

Foram realizadas sessões por todo o concelho para apresentar projectos. No fim uma votação democrática na internet. Desta forma os mais de 500 mil habitantes de Lisboa tiveram oportunidade de mostrar as suas prioridades.

Em Tomar argumenta-se que 43 mil eleitores são muita gente. Mas na capital do país a sensibilidade democrática e o conceito de ouvir os eleitores é mais forte. O orçamento participativo é um conceito amplo, onde todos têm condições de ouvir e ser ouvidos, existindo inúmeros exemplos pelo país e pelo mundo, nomeadamente com a cidade brasileira de Porto Alegre, caso pioneiro e mais citado internacionalmente que ajudou a trazer o PT brasileiro para os ouvidos do mundo. Em Portugal o exemplo mais estudado tem sido o de S. Brás de Alportel e agora o da capital.

A participação de todos é uma necessidade das democracias modernas. Compete aos executivos locais a capacidade de aproximar eleitores e eleitos. Por tudo isto e pelos resultados do primeiro ano demonstramos que António Costa aproximou eleitores de eleitos. Será que os vamos querer afastar os novamente?

 

in Pais Relativo


Manuel Alegre: Deputado, poeta e um dos fundadores do PS

Manuel Alegre despede-se do Parlamento após 34 anos

Deputado desde a Constituinte e o parlamentar com mais anos em exercício de funções, Manuel Alegre não falhou a eleição em nenhuma das dez Legislaturas que decorreram desde 1976, deixando a sua marca em momentos importantes, como na redacção do Preâmbulo da Constituição.

Nas três últimas Legislaturas, o deputado, poeta e um dos fundadores do PS exerceu também o cargo de vice-presidente da Assembleia da República.

Contudo, ao longo destes 34 anos de Parlamento, foi nos últimos quatro que se registou um maior afastamento em relação às propostas defendidas pelos socialistas, que culminou com o anúncio a 15 de Maio da sua decisão de não voltar a integrar as listas do PS nas legislativas de 27 de Setembro, apesar de se manter no partido.

Na altura, o 'histórico' socialista alegou divergências políticas com a actual linha do partido, considerando que não seria "digno dos combates" que travou "impor condições e exigências a quem quer que seja".

"Entendi que a grande exigência era comigo mesmo e que, nestas condições, não poderia ser candidato a deputado", justificou Manuel Alegre, reconhecendo que "obviamente há divergências" com a linha que está a ser seguida pelo PS de José Sócrates.

Mais recentemente, há cerca de duas semanas, Manuel Alegre admitiu, em declarações à Lusa, que a "razão principal" da sua saída das listas do partido é a aprovação do Código de Trabalho, que classificou como algo "muito negativo".

Porém, além do Código do Trabalho, outros diplomas levaram Manuel Alegre a romper com a disciplina de voto imposta pela bancada socialista, nomeadamente no caso do casamento entre homossexuais ou na proposta de suspensão da avaliação dos professores.

Já fora do Parlamento, nas últimas eleições presidenciais Manuel Alegre foi ainda mais longe na clivagem com o PS, apresentando-se como candidato independente contra o candidato apoiado pelo PS, Mário Soares.

Para o futuro, Manuel Alegre apenas promete uma coisa: "vou tomar posição pelo PS, mantendo todas as divergências e apesar de todas as diferenças sou do PS e manterei a minha posição pelo PS".

Entre as recordações que leva dos 34 anos, "quase metade da vida", passados na Assembleia da República, o 'histórico socialista' destaca "com emoção" os momentos da "construção, da fundação da democracia na Assembleia Constituinte", os "primeiros momentos em que havia uma grande convicção e um grande idealismo", a sensação de que se estava "a construir um país novo, a fazer história".

A partir de sexta-feira, já "mais solto", como admitiu quando anunciou a sua decisão de não voltar a entrar nas listas socialistas, Manuel Alegre, que garante não ser "um político calculista", continuará a travar as batalhas que entender.

"As batalhas que é preciso travar eu costumo travá-las. Na altura se verá", afirmou há cerca de dois meses, quando questionado sobre uma eventual candidatura nas próximas eleições presidenciais de 2011

 in Expresso


Sócrates na apresentação de Raul Castro
Candidato do PS denuncia “descalabro financeiro” da Câmara de Leiria 
 
O candidato do PS à Câmara de Leiria, Raul Castro, denunciou hoje o “descalabro em que está mergulhada a situação financeira da câmara” e acusou a actual presidente da autarquia e candidata do PSD, Isabel Damasceno, de “esbanjar dinheiros públicos” e de falta de transparência.

As palavras foram ditas durante o jantar de apresentação da sua candidatura, em Leiria, como independente, que reuniu mais de mil pessoas e teve a participação do secretário-geral do PS, José Sócrates.

As cidadãs e os cidadãos de Leiria “merecem um presidente de câmara que trate todos por igual, sem excepções. Merecem um presidente de câmara em quem possam confiar, que se importe com aquilo que é verdadeiramente importante: o bem-estar de todas as pessoas. Em vez de sorrisos, oferecemos obra. Em vez de charme, oferecemos acção. Em vez de hipocrisia, oferecemos competência. Em vez de palmadinhas nas costas, garantimos seriedade”, afirmou o candidato do PS, em alusão a Isabel Damasceno.

Raul Castro manifestou, contudo, consciência de que “não vai ser fácil”. “Os nossos adversários vão usar todos os meios ao seu alcance para nos impedir de vencer. Vão usar o poder para se manterem, a todo o custo, no poder, poder que têm usado para tudo, menos para beneficiar os leirienses. Essa pressão, esse vale tudo, essa ânsia de conservar o poder pelo poder, custe o que custar, já aí está. Todos os dias nos chegam relatos de pressões inqualificáveis sobre os cidadãos que querem juntar-se a nós”, garantiu.

in Publico

publicado por socialistas2009 às 17:45

Elisa Ferreira considera “escandalosa” gestão pública do Parque da Cidade

 

“O Dr. Rui Rio tem os pés enterrados no lamaçal que ele criou no Parque da Cidade”. Elisa Ferreira, candidata à Câmara do Porto, caracterizou com estas palavras o processo de gestão pública do Parque da Cidade, o qual também considera “escandaloso” e “fruto de interesse político e de afirmação pessoal”.

A candidata socialista convidou os jornalistas à sede da campanha para uma reflexão sobre a gestão daquele que é o maior parque urbano do país. Ao fim de dois mandatos, Elisa Ferreira considera que Rui Rio “não encontrou soluções para as propostas que fez”.

Além de fazer um balanço da gestão que considera “altamente problemática”, Elisa Ferreira levantou questões relacionadas com a transparência do acordo extrajudicial, anunciado na semana passada por Rui Rio, com vista a resolver o longo litígio do Parque da Cidade.

A polémica remonta a 2002 quando Rui Rio revogou uma decisão do anterior presidente Nuno Cardoso, que permitia a construção numa das frentes do parque da cidade. Os proprietários dos terrenos reclamaram uma indemnização de 169 milhões de euros.

Sete pecados mortais da gestão pública de Rui Rio

Elisa Ferreira prosseguiu com as críticas às políticas do actual presidente para o Parque da Cidade, enumerando sete pecados mortais ou, em outras palavras, “o escândalo da gestão pública de Rui Rio”, como define a ex-ministra do ambiente.

Irresponsabilidade das promessas eleitorais e erro de optar pela via litigiosa na resolução do problema foram alguns dos “pecados” apontados, aos quais também se junta a “indefinição total” do planeamento do parque e da sua envolvência.

O entendimento entre a Câmara do Porto e o consórcio de privados que detem os terrenos no Parque da Cidade está agora à espera do visto do Tribunal de Contas. Elisa Ferreira condena o facto de “pendurar tudo no Tribunal de Contas” e teme o pior cenário: “a Câmara Municipal ser obrigada a pagar os 169 milhões de euros, o que seria fatal para a cidade”.

A candidata socialista referiu ainda que os espaços do parque para os quais estava prevista a construção de imóveis estão em más condições e, além disso, já existem muitos edifícios em certas zonas envolventes do Parque da Cidade.

Uma das soluções apresentadas pela Câmara do Porto no acordo extrajudicial é alienar património público como o Edifício Transparente, o matadouro municipal, terrenos no Campo Alegre, na Restauração e em Aldoar. Elisa Ferreira condena esta solução.


PS reúne com Aficionados

 Aficionados
Um grupo de aficionados da festa brava e dos touros reuniu na passada quarta feira dia 15, com a estrutura local da Secção de Estremoz do Partido Socialista. Na reunião estiveram presentes os aficionados Pedro Simas, Tiago Carvalho, José Chambel e Marco Pernas e vários elementos da Secção de Estremoz do PS nomeadamente José Alberto Fateixa, José Domingos Ramalho, José Manuel Rebola, José Capitão Pardal e Maria Manuela Fidalgo Marques.

Os aficionados e forcados referiram a intenção de constituição duma tertúlia tauromáquica ideia que foi muito bem acolhida por todos os presentes. Para além do incentivo foram dados importantes contributos para a concretização da estrutura representativa da “aficcion” estremocense.

Foram igualmente discutidos alguns projectos e expectativas comuns, bem como abordada a questão da Praça de Touros de Estremoz que como se sabe é propriedade privada e por esse facto limita a intervenção da autarquia estremocense.

A Secção de Estremoz do Partido Socialista
 


publicado por socialistas2009 às 17:35

20
Jul 09

A mais recente edição do Acção Socialista, já online, dá a conhecer o projecto “Voluntários.com.Sócrates2009”, uma iniciativa de campanha eleitoral direccionada para as Eleições Legislativas de 27 de Setembro, que conta com a disponibilidade de cidadãos voluntários em contribuir para o esforço de mobilização e de voto na candidatura do PS.

Esta edição destaca ainda a recandidatura de António Costa à Câmara de Lisboa e apresenta as entrevistas de Susana Amador, candidata à Câmara de Odivelas, Dinis Costa, candidato à Câmara Municipal de Vizela e Leonor Coutinho, candidata à Câmara de Cascais.

www.accaosocialista.pt

 


15
Jul 09
Câmara de Lisboa: António Costa e Helena Roseta chegam a acordo 
 
O presidente da Câmara de Lisboa, o socialista António Costa, e a vereadora independente Helena Roseta (ex-PS) chegaram a um acordo para uma candidatura ao município, apurou o PÚBLICO.

O acordo foi anunciado por Costa e Roseta numa conferência de imprensa esta tarde num hotel de Lisboa.
Helena Roseta será a número dois da lista do PS à Câmara de Lisboa, a seguir a António Costa, mas não vai ser vice-presidente nem, em caso algum, substituirá o presidente da autarquia. O acordo entre os socialistas e o movimento Cidadãos por Lisboa (CPL) está fechado e passa ainda pelo segundo lugar à assembleia municipal.

É uma espécie de coligação: Helena Roseta e outros três membros do movimento Cidadãos por Lisboa aceitam ir nas listas do PS à câmara, como indenpendentes e mantendo a sua autonomia. A definição dos lugares será definida de acordo com o método de Hondt baseado nos resultados das últimas eleições, que asseguram dois lugares elegíveis ao movimento: Roseta e Fernando Nunes da Silva, especialista em mobilidade.

A mesma lógica será aplicada nas listas para a assembleia municipal, onde o CPL terá também o segundo lugar, ocupado por uma personalidade ainda não definida.

Como a lei não permite coligações entre partidos e movimentos de cidadãos, o PS e o movimeno CPL vão assinar um "acordo coligatório" para definir as regras. O acordo foi apresentado esta tarde num hotel de Lisboa por António Costa e Helena Roseta, onde ambos reconheceram a importância de Manuel Alegre na concretização deste entendimento

 

in Publico e in Publico


AOS PRESENTES E FUTUROS PRESIDENTES DE CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA

 

Poderá ser um pouco “Naif”, o que vou escrever, mas seja o que for é o que me vai na alma. E porque já tive a oportunidade de me encontrar perto de situações destas e já lá vão largos anos.

Sem desejar ofender quem quer que seja que produz o” Marketing”para a conquista destes, importantes lugares para o nosso partido, no próximo acto eleitoral, para as autárquicas, permitia-me fazer as seguintes observações:

Se um Presidente de Câmara ou de Freguesia, por nós já eleito, mas que deseja voltar a ser reeleito ou deseja conquistar a outro partido este mandato. Deve quanto a mim, fazer o seguinte:

No primeiro caso, na sua propaganda eleitoral, não só afirmar o que já fez bem, mas mais importante ainda, o que vai fazer ainda melhor!

Não chega quanto a mim, afirmar: CUMPRI.

Terá que mostrar o que vai passar a cumprir, pois a memória é curta, e também foi para CUMPRIR que votamos nele/a e foi também por isso que nós pagámos os nossos impostos.

Quanto aos segundos, devem estudar muito bem, os pontos fracos e fortes e fazer um exaustivo levantamento do que deve passar a estar bem feito e o que neste momento não está bem.

É evidente que neste segundo caso, a proximidade com o eleitorado da Pessoa em si, tem muita força, mas, estou certo que as propostas, quanto mais verdadeiras e oportunas e não demagógicas têm muita força.

Se por qualquer motivo o actual Presidente de Junta é muito conhecido e bem visto pelos fregueses, é a altura para o nosso futuro candidato (PS) saber juntar-se a pessoas, perto do já existente e tornar-se igualmente amigo dos amigos e cativar os indecisos.

Para isso é necessário também apresentar e divulgar o seu programa através dum manifesto, simples, conciso e com bom aspecto gráfico, mas bem direccionado.

Utilizar as rádios locais, os jornais regionais para a divulgação do seu manifesto eleitoral, mas quanto a mim não dizer mal do opositor. Cativar e utilizar a juventude,  usar sempre uma forma activa e não reactiva mas com determinação, força e vontade de vencer.

 

É para mim, pela base que se constrói a Democracia e ser Presidente de Junta não só é um lugar chave como muito digno. É o que está mais perto do eleitorado e que seja PARTIDO SOCIALISTA.

 

A todos quantos vão defrontar esta Eleição Autárquica, desejo do coração que sejam bem sucedidos a bem do nosso Partido.

 

Walter Roussado Pinto

Alvalade-Lisboa


António Costa tem "a intelligentsia do lado dele" 
Um manifesto assinado por 120 intelectuais de vários quadrantes políticos apoiam a candidatura de António Costa à Câmara Municipal de Lisboa. O movimento Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa (CLAC) defende que o que está em causa nas autárquicas é o regresso “aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas.”

“Costa tem a intelligentsia do lado dele”, disse ao PÚBLICO Eduardo Pitta, que também faz parte do movimento. O escritor realça que a lista integra gente de todos os quadrantes políticos, apontando vários nomes da CGTP, como Carlos Trindade, Diamantino Elias, ou referindo-se a pessoas que já apoiaram Pedro Santana Lopes, o candidato da coligação "Lisboa com Sentido".

O CLAC nasceu depois da tentativa de uma coligação de esquerda ter falhado, explica Pitta. A sessão fundadora realizou-se hoje no café Martinho da Arcada, em Lisboa. Para além de estar presente o porta-voz do movimento, Rui Vieira Nery, participaram também na sessão a escritora Lídia Jorge, o actor Raul Solnado, o ensaísta Eduardo Lourenço e Júlia Coutinho, esta última investigadora pertencente à Renovação Comunista. Na lista estão diversos nomes ligados à literatura, ao teatro, à música e ao ensino universitário.

“Mais do que uma escolha simples entre esquerda e direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável”, aponta o documento.

Segundo Eduardo Pitta, o movimento deverá reunir-se amanhã com António Costa. A 5 de Agosto vai haver novo encontro onde vão ser apresentadas propostas de acções de âmbito cultural que irão decorrer durante a campanha, já em Setembro.

 

in publico


14
Jul 09
Morreu Palma Inácio, resistente antifascista 
Morreu hoje, aos 87 anos, Palma Inácio, figura política da resistência ao regime salazarista. Hermínio da Palma Inácio tornou-se conhecido por protagonizar o primeiro desvio político de um avião, 10 de Novembro de 1961, por ter participado no assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, de onde levou cerca de 30 mil contos - uma fortuna para a época - e ainda por ter planeado tomar a Covilhã.

Nascido na vila de Ferragudo, em 1922, numa família de ferroviários, passou a juventude em Tunes, concelho de Silves. Politicamente activo desde muito novo, a sua figura de revolucionário inspirou o grupo de operacionais que viria a formar a LUAR, formação de cariz revolucionário que lutou contra o anterior regime até ao 25 de Abril.

Depois da revolução a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) ainda se transformaria em partido político, mas nunca teve sucesso eleitoral. Depois aproximou-se do Partido Socialista, onde tinha grandes amigos, como o antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

Hermínio da Palma Inácio (1922-2009), a quem o Presidente da República Jorge Sampaio atribuiu em 2000 a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, que lhe foi imposta por Manuel Alegre, tornou-se célebre por ter protagonizado em 1956 o primeiro desvio de um voo comercial de que há registo, durante o qual um avião da TAP sobrevoou Lisboa, Barreiro, Setúbal, Beja e Faro a baixa altitude para lançar cerca de 100 mil panfletos com apelos à revolta popular contra a ditadura. A sua vida foi marcada por um combate constante contra o Estado Novo, tendo sido preso diversas vezes pela PIDE, destacando-se uma passagem pelos calabouços do Aljube, onde protagonizou uma fuga histórica.

No dia 25 de Abril de 1974, Palma Inácio estava preso em Caxias, onde recebeu por código morse as primeiras notícas da Revolução. Passou os últimos anos num lar em Lisboa, fundado por antigos alunos da denominada "Velha Guarda Casapiana", lar onde hoje faleceu por volta do meio-dia, após doença prolongada.

Na sua página do Facebook, João Soares escreveu: "Morreu hoje o Hermínio da Palma Inácio. Revolucionário romântico, nasceu pobre e morreu pobre. Assaltou vários bancos (nada que ver com roubalheiras tipo BPN!). Entre eles o Banco de Portugal (nada que ver com Constâncio!). Era um bom amigo. Corajoso, audaz, generoso, amigo dos seus amigos. (...)".

O corpo de Palma Inácio será velado na sede nacional do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa.

PS promove duplicação do número de bolsas Erasmus

 

José Sócrates anunciou em Rebordosa, Paredes, no Fórum Novas Fronteiras dedicado à juventude, que vai incluir no programa eleitoral das próximas eleições legislativas a duplicação, nos próximos quatro anos, do número de bolsas Erasmus, para que mais portugueses possam estudar no estrangeiro.

“Vamos aumentar para o dobro, nos próximos quatro anos, as bolsas de estudo Erasmus. Temos cerca de seis mil bolsas, o que é muito pouco. Devemos fazer um esforço para que mais jovens tenham oportunidade de estudar no estrangeiro, de alargar os seus quadros mentais, de saberem mais, para regressarem e contribuírem para um país melhor”, afirmou o secretário-geral do PS.

Para além da duplicação das bolsas Erasmus, vão existir bolsas de estudo para estudantes no ensino secundário, já em Setembro, “pela primeira vez no nosso país”. O programa eleitoral socialista contempla ainda “o compromisso de criar cinco mil estágios profissionais na administração pública”.

José Sócrates afirmou ainda que o número de vagas para o Ensino Superior nunca foi tão elevado como este ano: “Nunca houve tantas vagas no Ensino Superior Público. São mais cinco mil vagas do que em 2005. São cinco mil oportunidades para os jovens fazerem os seus estudos. Não há melhor indicador de sucesso e investimento na rede pública do que este”.

O secretário-geral socialista lembrou o investimento do Governo na área da Educação, indicando o aumento do número de doutorandos, de publicações científicas e do investimento em investigação, bem como o ensino do inglês no ensino básico, a existência de um computador por cada aluno do ensino básico, o aumento dos cursos profissionais e os 900 mil portugueses inscritos no programa Novas Oportunidades: “Se um dia se fizer com justiça um balanço destes quatro anos ao nível do investimento no ensino, verão que nunca houve, no nosso país, um progresso tão forte”.


Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PSO ex-candidato presidencial Manuel Alegre adverte hoje o PS que recusará a reedição do Bloco Central ou qualquer aliança à direita e que continuará a bater-se contra o Código de Trabalho e pela "transparência" nos poderes públicos.

As posições de Manuel Alegre fazem parte do quarto número da revista "Ops!" (Opinião Socialista), dedicada aos temas do "urbanismo e corrupção" e que será apresentada pelo ex-candidato presidencial esta tarde, pelas 18h30, na livraria do Círculo de Letras.

"Recusaremos a reedição do Bloco Central ou de qualquer outra forma de aliança à direita", avisa Manuel Alegre no editorial da revista, numa alusão a um cenário de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, mas com maioria relativa.

"Como militantes socialistas, sem abdicarmos da opinião própria nem das divergências até hoje formuladas, continuaremos a bater-nos, dentro e fora do PS, por uma alternativa socialista ao neo-liberalismo ainda dominante", acrescenta o ainda deputado socialista, que critica os encontros que o primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, tem mantido com personalidades das áreas do centro e centro-direita.

"Mais do que ouvir ex-ideólogos da direita seria importante escutar a opinião socialista dos que, dentro do PS, não desistem de pensar à esquerda", refere Alegre, citando depois Antero de Quental para salientar que "não se pode viver sem ideias".

"E não é possível renovar a democracia sem ideias novas e sem debate ideológico. Na véspera de eleições marcadas por uma ofensiva ideológica da direita contra as metas sociais consagradas na Constituição da República Portuguesa, a revista "Ops!" e a Corrente de Opinião Socialista ocupam o seu lugar no combate pela defesa de uma democracia em que direitos sociais sejam inseparáveis dos direitos políticos", promete Alegre.

Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PS pela escola pública, pelo Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social pública.

"Mas também por uma revisão do Código Laboral, pela transparência das decisões dos poderes públicos e pelo direito ao território", afirma.

No seu editorial, Manuel Alegre faz também uma crítica aos resultados do trabalho produzido pelas instituições ligadas ao PS, sobretudo à "Fundação Respublica" (liderada por António Vitorino).

"Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia", aponta o ex-candidato presidencial.


Costa endurece discurso sobre herança do PSD

"Os lisboetas vão escolher entre quem arrumou a casa e quem a desarrumou; entre quem pôs as contas em ordem e quem as desbaratou", disse António Costa, na apresentação da sua candidatura ao final da tarde de hoje, no jardim de São Pedro de Alcântara. Sem referir o nome de Pedro Santana Lopes ou o PSD, Costa foi duro na caracterização do seu adversário: "propaganda", "malabarismo", "ilusionismo", "truque" e "mistificação". 
"A escolha que vai ser feita é clara e decisiva", afirmou Costa, que denunciou "o desastre do passado recente". Antes de apontar a mira aos sociais-democratas, o candidato do PS relembrou a coligação de esquerda, liderada por Jorge Sampaio, que em 1989 iniciou o governo de Lisboa. "Uma experiência que merecia e merece ser renovada, a bem de Lisboa e ao serviço dos lisboetas", disse Costa. 
O candidato do PS apelou à "união em torno de um projecto de cidade, em vez de nos dividirmos em nome de jogos partidários que nada têm a ver com os interesses de Lisboa". 
Antes de Costa interveio o seu mandatário, o fadista Carlos do Carmo. O primeiro orador da tarde foi José Sócrates. Com uma plateia onde havia muitas figuras da cultura, o líder do PS falou aos militantes socialistas, mas também aos independentes. Sobre estes disse ser uma "honra" a partilha da candidatura de Costa. Para Sócrates, a eleição é "uma escolha muito clara entre António Costa e o candidato da direita". Ao pedir o voto, o primeiro-ministro afirmou que "nunca houve uma vitória da esquerda com o enfraquecimento do PS", palavras que tanto pareciam aplicar-se à câmara de Lisboa como ao Governo do país. Um discurso aplaudido, mas sem a intensidade das palmas que várias vezes interromperam a intervenção do candidato. 
Sócrates foi dar o apoio do PS a António Costa. Mas no balanço da sessão, com a plateia heterogénea que ouviu o primeiro-ministro, parece ter sido o candidato à Câmara a dar uma mãozinha ao candidato à chefia do Governo.

11
Jul 09

 

Eu rasgo

Tu não rasgas

Ele não rasga

Nós vamos rasgar

Vós não rasgais

Eles querem que eu rasgue

Eu nunca disse que rasgava, eu até concordo com o programa!
 
Walter Roussado Pinto
Alvalade-Lisboa

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É extraordinária a votação obtida atendendo à(s) c...
eu acredito k o PS vai ganhar porque portugal é ta...
OláAté hoje eu era um dos indecisos. Como pai de u...
Contrariamente ao que tem sido dito por Manuela fe...
Se o seu problema político está na cor...
Lamento opinar de uma forma que não vai muito no q...
A cor do cartaz é a mesma usada pela coligação PSD...
Bem, criticar não custa... O que realmente gostava...
Não concordo, com o Bloco Central.Não podemos esqu...
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