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29
Jul 09
Programa dos socialistas aposta nas energias renováveis
PS quer que metade dos veículos do Estado sejam híbridos ou eléctricos até 2015 
29.07.2009 - 21h59 Ana Rita Faria
O Partido Socialista quer que, até 2015, 50 por cento dos veículos comprados pelo Estado sejam eléctricos ou híbridos e que, em 2020, 750 mil dos veículos em circulação em Portugal sejam também movidos a energia limpa.

O objectivo consta do programa do Governo do PS apresentado hoje, que contempla a aposta nas energias renováveis como um dos principais eixos do seu programa para a área económica da próxima legislatura, caso vença as eleições em Setembro.

Para reforçar a aposta nos veículos “verdes”, o PS propõe ainda manter o incentivo ao abate de veículos em fim de vida e reforçá-lo com um incentivo de 5000 euros para os particulares e com um benefício de 50 por cento em sede de IRC para as empresas, no caso da compra de veículos eléctricos.

No programa do Governo, o PS refere ainda querer duplicar a capacidade de produção de energia eléctrica até 2020, concretizando os projectos hídricos já lançados e apostando na energia eólica, na solar, nas mini-hídricas e na geotermia.

De acordo com o PS, isso permitirá assegurar a posição de Portugal entre os cinco líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energias renováveis em 2020.

Além disso, o partido de José Sócrates promete acabar com a comercialização de lâmpadas incandescentes de baixa eficiência energética e tornar obrigatório que todos os novos edifícios construídos em Portugal tenham a classificação energética mínima de B. Paralelamente, quer lançar um programa de micro-geração em equipamentos públicos, nomeadamente escolas, centros de saúde e quartéis
publicado por socialistas2009 às 23:58

28
Jul 09

Justiça: Estudo coloca Portugal no topo do ranking europeu no uso de novas tecnologias

 

Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Um estudo do Conselho da Europa, que será divulgado quarta-feira em Lisboa, revela que Portugal "tem um nível muito elevado de utilização das tecnologias de informação e comunicação na Justiça", o que o coloca no "topo do ranking europeu".

A conferência, em Lisboa, onde será apresentado e discutido o relatório "Dematerialization and use of ICT" da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (CEPEJ), do Conselho da Europa, aprovado na sua última reunião plenária (10 e 11 de Junho), será presidida pelo ministro da Justiça, Alberto Costa.

"A CEPEJ reconhece que várias aplicações [informáticas ] desenvolvidas pelo Ministério da Justiça (MJ) têm possibilitado a realização de muitos procedimentos comuns da vida dos cidadãos e empresas de modo desmaterializado (registo de nascimento, constituição de empresas, compra de casa, divórcio, documento único automóvel)", sublinha uma nota do MJ, a propósito das conclusões do estudo.

publicado por socialistas2009 às 18:53

Francisco Assis encabeça lista da Guarda a pedido de Sócrates 
 
Foi um pedido expresso do secretário-geral do PS que levou Francisco do Assis a trocar o sétimo lugar da lista de deputados da lista do Porto pelo primeiro na Guarda. “Fui convidado por José Sócrates para aceitar encabeçar a lista de deputados pelo círculo da Guarda, e, uma vez eleito, representá-lo--ei com muito orgulho, mas não deixarei de concentrar a minha intervenção política no Porto, onde resido”, declarou ao PÚBLICO. “O secretário-geral queria dar sinais de renovação e de abertura do partido”, explicou ainda.

Esta inesperada transferência do ex-eurodeputado acabou por ser uma das surpresas da reunião da comissão política do PS, que na madrugada ontem, aprovou a lista de deputados à Assembleia República. Recusando que a sua candidatura venha a ser conotada com “pára-quedismo político”, dada a sua falta de ligação ao distrito da Guarda, Assis desvaloriza, atribuindo a escolha de figuras nacionais para alguns círculos eleitorais a “uma tradição da política portuguesa”. E exemplifica, entre outros, com o caso de Braga por onde José António Seguro volta a ser o número um da lista do PS, onde “tem sido um deputado dedicadíssimo”.

26
Jul 09

Na minha coluna deste próximo Sábado no i discuto o caminho previsível da despesa pública (carinhosamente apelidada “o monstro” por Cavaco Silva) no seguimento do défice nas contas públicas.

Para escrever a coluna consultei um dado simples para medir o tamanho do monstro: o rácio dos gastos do Estado em consumo público em relação ao PIB. Reuni dados desde o início de 1986 e calculei a taxa anual de crescimento do monstro durante 4 períodos: os governos de Cavaco, Guterres, Durão-Santana, e Sócrates. O que descobri, sinceramente, surpreendeu-me.

O período de maior crescimento do monstro foram os anos em que o PSD estava no poder, com Durão Barroso e Santana Lopes: 0,350,61% por ano. Segue-se Cavaco (0,35%), e só depois Guterres (0,20%) e por fim Sócrates (0,11%). Quer dizer, o grande alimentador do monstro é o PSD, que supostamente é o partido mais à direita e fiscalmente mais responsável em Portugal. E o inventor do termo, numa crítica à governação de Guterres, afinal alimentou mais o monstro do que qualquer governo PS.

O que explica isto em Portugal? Não conheço bem a realidade política no país; pode-me alguém explicar afinal qual é o partido que defende e pratica o corte no tamanho do Estado? Ou estou a perceber mal as divisões políticas, e afinal a diferença entre as preferências dos partidos está na composição da despesa e não no seu tamanho?

(Nos EUA nos últimos 25 anos, a despesa pública durante Clinton foi em média semelhante à durante Reagan e os dois Bush. Por isso, hoje em dia a maioria dos politólogos não distinguem os dois partidos em termos do tamanho do Estado, mas antes na composição da despesa, mais militar no caso dos republicanos e mais no Estado-Providência no caso dos democratas. Isto parece estar rapidamente mudar com o plano de Obama de aumentar o Estado no sector da saúde.)

Uma nota final: Não é minha intenção entrar no debate político de quem é melhor ou pior, mais sério, ou menos determinado. Coloco esta questão, neste espaço de debate, apenas para tentar perceber este facto importante da economia política em Portugal nos últimos 20 anos.

 

Ricardo Reis

Professor of Economics (Columbia University), Research Associate (National Bureau of Economic Research), Research Fellow (Centre for Economic Policy Research).

 

http://www.sedes.pt/blog/?p=1334

publicado por socialistas2009 às 01:05

23
Jul 09
Manuel Alegre: "Foi uma honra ter sido deputado durante 34 anos" 
 
O socialista Manuel Alegre despediu-se hoje do Parlamento, manifestando-se honrado por ter desempenhado a função de deputado durante 34 anos e declarando que sai como entrou, a combater por uma democracia onde os direitos políticos e sociais sejam inseparáveis.

"Foi uma honra ter sido deputado durante 34 anos", afirmou o histórico socialista numa declaração na última sessão plenária da X Legislatura. Reafirmando que se despede da Assembleia da República por "decisão pessoal", Manuel Alegre garantiu que sai a combater pelas suas ideias.

"Saio tal como entrei, combatendo pelas minhas ideias e por uma República moderna, em que a democracia política se conjugue com a democracia económica, a democracia social, a democracia cultural e os novos direitos civilizacionais (...), por uma democracia onde os direitos políticos sejam inseparáveis dos direitos sociais consagrados na Constituição da República", declarou, lembrando que foi esse o sonho dos deputados constituintes.

Pois, acrescentou, tal como há 34 anos, é sua convicção que "o esvaziamento dos direitos sociais implicará sempre uma diminuição dos direitos políticos e um empobrecimento da democracia". Recordando que pertence a uma geração que nasceu em ditadura, quando existia "uma caricatura de Parlamento", o deputado e poeta Manuel Alegre deixou ainda alertas sobre as cedências do Parlamento ao populismo, sublinhando que, quando tal acontece, o populismo sai reforçado.

O crescente "divórcio" entre os cidadãos e os políticos mereceu igualmente uma referência por parte de Manuel Alegre, que alertou que o combate a esse problema só é possível com "uma intransigente prática republicana, com espírito serviço de público, com transparência e fidelidade à palavra dada perante os eleitores".

"Honrar e prestigiar Parlamento é honrar e prestigiar a democracia", enfatizou
Trinta e quatro anos depois, Manuel Alegre lembrou também o primeiro dia em que entrou no Parlamento, altura em que recebeu de Salgado Zenha uma brochura sobre "a mais bela função do mundo". "Tal como então, continuou a pensar que a função de deputado continua ser mais bela função do mundo", salientou.

Numa intervenção que apenas não mereceu os aplausos da bancada do CDS-PP, com os restantes parlamentares todos a levantarem-se para bater palmas a um dos fundadores do PS, Manuel Alegre deixou uma palavra especial para os seus "companheiros" da Constituinte e que ainda se encontram na Assembleia da República: os socialistas Jaime Gama e Miranda Calha, o social-democrata Mota Amaral e o comunista Jerónimo de Sousa.

Adelino Amaro da Costa, Francisco Sá Carneiro, Mário Soares, Francisco Salgado Zenha, Álvaro Cunhal, Carlos Brito foram ainda outros nomes destacados por Manuel Alegre, que recordou o sonho que tinha há 34 anos de, pela primeira vez na história, se construir uma "democracia socialmente avançada". "Tal como então, e perante a grande crise mundial, continuou a acreditar que esse projecto não é só possível, como cada vez mais necessário e urgente", disse, prometendo continuar fiel à liberdade e à democracia. "Como há 34 anos, saio desta casa, a casa da democracia, fiel à República, à liberdade, à democracia e ao socialismo e, sobretudo, fiel a Portugal e ao povo português", sublinhou.
 
publicado por socialistas2009 às 22:24

22
Jul 09

Orçamento Participativo em Lisboa

22 Julho 2009, 17:39 · Hugo Costa 

Não sou eleitor em Lisboa. Sou eleitor e autarca no concelho de Tomar. Contudo, estudei e trabalho em Lisboa.

Muitas vezes em Tomar ouço da parte do executivo a impossibilidade da realização do Orçamento Participativo, mas em Lisboa tudo tem sido diferente. Quando uns têm medo de ouvir, outros querem escutar a população. António Costa sem medos pegou no assunto de caras e colocou cerca de 5 milhões de euros para a participação dos munícipes nas decisões da gestão pública. Uns enumeram as dificuldades de o fazer em 16 freguesias (Tomar), outros fazem com 53 (Lisboa). Sem medos e com uma direcção definida.

Foram realizadas sessões por todo o concelho para apresentar projectos. No fim uma votação democrática na internet. Desta forma os mais de 500 mil habitantes de Lisboa tiveram oportunidade de mostrar as suas prioridades.

Em Tomar argumenta-se que 43 mil eleitores são muita gente. Mas na capital do país a sensibilidade democrática e o conceito de ouvir os eleitores é mais forte. O orçamento participativo é um conceito amplo, onde todos têm condições de ouvir e ser ouvidos, existindo inúmeros exemplos pelo país e pelo mundo, nomeadamente com a cidade brasileira de Porto Alegre, caso pioneiro e mais citado internacionalmente que ajudou a trazer o PT brasileiro para os ouvidos do mundo. Em Portugal o exemplo mais estudado tem sido o de S. Brás de Alportel e agora o da capital.

A participação de todos é uma necessidade das democracias modernas. Compete aos executivos locais a capacidade de aproximar eleitores e eleitos. Por tudo isto e pelos resultados do primeiro ano demonstramos que António Costa aproximou eleitores de eleitos. Será que os vamos querer afastar os novamente?

 

in Pais Relativo


Manuel Alegre: Deputado, poeta e um dos fundadores do PS

Manuel Alegre despede-se do Parlamento após 34 anos

Deputado desde a Constituinte e o parlamentar com mais anos em exercício de funções, Manuel Alegre não falhou a eleição em nenhuma das dez Legislaturas que decorreram desde 1976, deixando a sua marca em momentos importantes, como na redacção do Preâmbulo da Constituição.

Nas três últimas Legislaturas, o deputado, poeta e um dos fundadores do PS exerceu também o cargo de vice-presidente da Assembleia da República.

Contudo, ao longo destes 34 anos de Parlamento, foi nos últimos quatro que se registou um maior afastamento em relação às propostas defendidas pelos socialistas, que culminou com o anúncio a 15 de Maio da sua decisão de não voltar a integrar as listas do PS nas legislativas de 27 de Setembro, apesar de se manter no partido.

Na altura, o 'histórico' socialista alegou divergências políticas com a actual linha do partido, considerando que não seria "digno dos combates" que travou "impor condições e exigências a quem quer que seja".

"Entendi que a grande exigência era comigo mesmo e que, nestas condições, não poderia ser candidato a deputado", justificou Manuel Alegre, reconhecendo que "obviamente há divergências" com a linha que está a ser seguida pelo PS de José Sócrates.

Mais recentemente, há cerca de duas semanas, Manuel Alegre admitiu, em declarações à Lusa, que a "razão principal" da sua saída das listas do partido é a aprovação do Código de Trabalho, que classificou como algo "muito negativo".

Porém, além do Código do Trabalho, outros diplomas levaram Manuel Alegre a romper com a disciplina de voto imposta pela bancada socialista, nomeadamente no caso do casamento entre homossexuais ou na proposta de suspensão da avaliação dos professores.

Já fora do Parlamento, nas últimas eleições presidenciais Manuel Alegre foi ainda mais longe na clivagem com o PS, apresentando-se como candidato independente contra o candidato apoiado pelo PS, Mário Soares.

Para o futuro, Manuel Alegre apenas promete uma coisa: "vou tomar posição pelo PS, mantendo todas as divergências e apesar de todas as diferenças sou do PS e manterei a minha posição pelo PS".

Entre as recordações que leva dos 34 anos, "quase metade da vida", passados na Assembleia da República, o 'histórico socialista' destaca "com emoção" os momentos da "construção, da fundação da democracia na Assembleia Constituinte", os "primeiros momentos em que havia uma grande convicção e um grande idealismo", a sensação de que se estava "a construir um país novo, a fazer história".

A partir de sexta-feira, já "mais solto", como admitiu quando anunciou a sua decisão de não voltar a entrar nas listas socialistas, Manuel Alegre, que garante não ser "um político calculista", continuará a travar as batalhas que entender.

"As batalhas que é preciso travar eu costumo travá-las. Na altura se verá", afirmou há cerca de dois meses, quando questionado sobre uma eventual candidatura nas próximas eleições presidenciais de 2011

 in Expresso


Sócrates na apresentação de Raul Castro
Candidato do PS denuncia “descalabro financeiro” da Câmara de Leiria 
 
O candidato do PS à Câmara de Leiria, Raul Castro, denunciou hoje o “descalabro em que está mergulhada a situação financeira da câmara” e acusou a actual presidente da autarquia e candidata do PSD, Isabel Damasceno, de “esbanjar dinheiros públicos” e de falta de transparência.

As palavras foram ditas durante o jantar de apresentação da sua candidatura, em Leiria, como independente, que reuniu mais de mil pessoas e teve a participação do secretário-geral do PS, José Sócrates.

As cidadãs e os cidadãos de Leiria “merecem um presidente de câmara que trate todos por igual, sem excepções. Merecem um presidente de câmara em quem possam confiar, que se importe com aquilo que é verdadeiramente importante: o bem-estar de todas as pessoas. Em vez de sorrisos, oferecemos obra. Em vez de charme, oferecemos acção. Em vez de hipocrisia, oferecemos competência. Em vez de palmadinhas nas costas, garantimos seriedade”, afirmou o candidato do PS, em alusão a Isabel Damasceno.

Raul Castro manifestou, contudo, consciência de que “não vai ser fácil”. “Os nossos adversários vão usar todos os meios ao seu alcance para nos impedir de vencer. Vão usar o poder para se manterem, a todo o custo, no poder, poder que têm usado para tudo, menos para beneficiar os leirienses. Essa pressão, esse vale tudo, essa ânsia de conservar o poder pelo poder, custe o que custar, já aí está. Todos os dias nos chegam relatos de pressões inqualificáveis sobre os cidadãos que querem juntar-se a nós”, garantiu.

in Publico

publicado por socialistas2009 às 17:45

PS reúne com Aficionados

 Aficionados
Um grupo de aficionados da festa brava e dos touros reuniu na passada quarta feira dia 15, com a estrutura local da Secção de Estremoz do Partido Socialista. Na reunião estiveram presentes os aficionados Pedro Simas, Tiago Carvalho, José Chambel e Marco Pernas e vários elementos da Secção de Estremoz do PS nomeadamente José Alberto Fateixa, José Domingos Ramalho, José Manuel Rebola, José Capitão Pardal e Maria Manuela Fidalgo Marques.

Os aficionados e forcados referiram a intenção de constituição duma tertúlia tauromáquica ideia que foi muito bem acolhida por todos os presentes. Para além do incentivo foram dados importantes contributos para a concretização da estrutura representativa da “aficcion” estremocense.

Foram igualmente discutidos alguns projectos e expectativas comuns, bem como abordada a questão da Praça de Touros de Estremoz que como se sabe é propriedade privada e por esse facto limita a intervenção da autarquia estremocense.

A Secção de Estremoz do Partido Socialista
 


publicado por socialistas2009 às 17:35

20
Jul 09

A mais recente edição do Acção Socialista, já online, dá a conhecer o projecto “Voluntários.com.Sócrates2009”, uma iniciativa de campanha eleitoral direccionada para as Eleições Legislativas de 27 de Setembro, que conta com a disponibilidade de cidadãos voluntários em contribuir para o esforço de mobilização e de voto na candidatura do PS.

Esta edição destaca ainda a recandidatura de António Costa à Câmara de Lisboa e apresenta as entrevistas de Susana Amador, candidata à Câmara de Odivelas, Dinis Costa, candidato à Câmara Municipal de Vizela e Leonor Coutinho, candidata à Câmara de Cascais.

www.accaosocialista.pt

 


15
Jul 09
Câmara de Lisboa: António Costa e Helena Roseta chegam a acordo 
 
O presidente da Câmara de Lisboa, o socialista António Costa, e a vereadora independente Helena Roseta (ex-PS) chegaram a um acordo para uma candidatura ao município, apurou o PÚBLICO.

O acordo foi anunciado por Costa e Roseta numa conferência de imprensa esta tarde num hotel de Lisboa.
Helena Roseta será a número dois da lista do PS à Câmara de Lisboa, a seguir a António Costa, mas não vai ser vice-presidente nem, em caso algum, substituirá o presidente da autarquia. O acordo entre os socialistas e o movimento Cidadãos por Lisboa (CPL) está fechado e passa ainda pelo segundo lugar à assembleia municipal.

É uma espécie de coligação: Helena Roseta e outros três membros do movimento Cidadãos por Lisboa aceitam ir nas listas do PS à câmara, como indenpendentes e mantendo a sua autonomia. A definição dos lugares será definida de acordo com o método de Hondt baseado nos resultados das últimas eleições, que asseguram dois lugares elegíveis ao movimento: Roseta e Fernando Nunes da Silva, especialista em mobilidade.

A mesma lógica será aplicada nas listas para a assembleia municipal, onde o CPL terá também o segundo lugar, ocupado por uma personalidade ainda não definida.

Como a lei não permite coligações entre partidos e movimentos de cidadãos, o PS e o movimeno CPL vão assinar um "acordo coligatório" para definir as regras. O acordo foi apresentado esta tarde num hotel de Lisboa por António Costa e Helena Roseta, onde ambos reconheceram a importância de Manuel Alegre na concretização deste entendimento

 

in Publico e in Publico


AOS PRESENTES E FUTUROS PRESIDENTES DE CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA

 

Poderá ser um pouco “Naif”, o que vou escrever, mas seja o que for é o que me vai na alma. E porque já tive a oportunidade de me encontrar perto de situações destas e já lá vão largos anos.

Sem desejar ofender quem quer que seja que produz o” Marketing”para a conquista destes, importantes lugares para o nosso partido, no próximo acto eleitoral, para as autárquicas, permitia-me fazer as seguintes observações:

Se um Presidente de Câmara ou de Freguesia, por nós já eleito, mas que deseja voltar a ser reeleito ou deseja conquistar a outro partido este mandato. Deve quanto a mim, fazer o seguinte:

No primeiro caso, na sua propaganda eleitoral, não só afirmar o que já fez bem, mas mais importante ainda, o que vai fazer ainda melhor!

Não chega quanto a mim, afirmar: CUMPRI.

Terá que mostrar o que vai passar a cumprir, pois a memória é curta, e também foi para CUMPRIR que votamos nele/a e foi também por isso que nós pagámos os nossos impostos.

Quanto aos segundos, devem estudar muito bem, os pontos fracos e fortes e fazer um exaustivo levantamento do que deve passar a estar bem feito e o que neste momento não está bem.

É evidente que neste segundo caso, a proximidade com o eleitorado da Pessoa em si, tem muita força, mas, estou certo que as propostas, quanto mais verdadeiras e oportunas e não demagógicas têm muita força.

Se por qualquer motivo o actual Presidente de Junta é muito conhecido e bem visto pelos fregueses, é a altura para o nosso futuro candidato (PS) saber juntar-se a pessoas, perto do já existente e tornar-se igualmente amigo dos amigos e cativar os indecisos.

Para isso é necessário também apresentar e divulgar o seu programa através dum manifesto, simples, conciso e com bom aspecto gráfico, mas bem direccionado.

Utilizar as rádios locais, os jornais regionais para a divulgação do seu manifesto eleitoral, mas quanto a mim não dizer mal do opositor. Cativar e utilizar a juventude,  usar sempre uma forma activa e não reactiva mas com determinação, força e vontade de vencer.

 

É para mim, pela base que se constrói a Democracia e ser Presidente de Junta não só é um lugar chave como muito digno. É o que está mais perto do eleitorado e que seja PARTIDO SOCIALISTA.

 

A todos quantos vão defrontar esta Eleição Autárquica, desejo do coração que sejam bem sucedidos a bem do nosso Partido.

 

Walter Roussado Pinto

Alvalade-Lisboa


António Costa tem "a intelligentsia do lado dele" 
Um manifesto assinado por 120 intelectuais de vários quadrantes políticos apoiam a candidatura de António Costa à Câmara Municipal de Lisboa. O movimento Cidadãos Lisboetas Apoiam António Costa (CLAC) defende que o que está em causa nas autárquicas é o regresso “aos tempos do descrédito, do endividamento, das cumplicidades fraudulentas.”

“Costa tem a intelligentsia do lado dele”, disse ao PÚBLICO Eduardo Pitta, que também faz parte do movimento. O escritor realça que a lista integra gente de todos os quadrantes políticos, apontando vários nomes da CGTP, como Carlos Trindade, Diamantino Elias, ou referindo-se a pessoas que já apoiaram Pedro Santana Lopes, o candidato da coligação "Lisboa com Sentido".

O CLAC nasceu depois da tentativa de uma coligação de esquerda ter falhado, explica Pitta. A sessão fundadora realizou-se hoje no café Martinho da Arcada, em Lisboa. Para além de estar presente o porta-voz do movimento, Rui Vieira Nery, participaram também na sessão a escritora Lídia Jorge, o actor Raul Solnado, o ensaísta Eduardo Lourenço e Júlia Coutinho, esta última investigadora pertencente à Renovação Comunista. Na lista estão diversos nomes ligados à literatura, ao teatro, à música e ao ensino universitário.

“Mais do que uma escolha simples entre esquerda e direita, as próximas eleições autárquicas vão ser para Lisboa um momento de opção pelo carácter, pelo rigor, pela capacidade de trabalho, pelo espírito de solidariedade social e pela cidadania responsável”, aponta o documento.

Segundo Eduardo Pitta, o movimento deverá reunir-se amanhã com António Costa. A 5 de Agosto vai haver novo encontro onde vão ser apresentadas propostas de acções de âmbito cultural que irão decorrer durante a campanha, já em Setembro.

 

in publico


14
Jul 09
Morreu Palma Inácio, resistente antifascista 
Morreu hoje, aos 87 anos, Palma Inácio, figura política da resistência ao regime salazarista. Hermínio da Palma Inácio tornou-se conhecido por protagonizar o primeiro desvio político de um avião, 10 de Novembro de 1961, por ter participado no assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, de onde levou cerca de 30 mil contos - uma fortuna para a época - e ainda por ter planeado tomar a Covilhã.

Nascido na vila de Ferragudo, em 1922, numa família de ferroviários, passou a juventude em Tunes, concelho de Silves. Politicamente activo desde muito novo, a sua figura de revolucionário inspirou o grupo de operacionais que viria a formar a LUAR, formação de cariz revolucionário que lutou contra o anterior regime até ao 25 de Abril.

Depois da revolução a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) ainda se transformaria em partido político, mas nunca teve sucesso eleitoral. Depois aproximou-se do Partido Socialista, onde tinha grandes amigos, como o antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

Hermínio da Palma Inácio (1922-2009), a quem o Presidente da República Jorge Sampaio atribuiu em 2000 a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, que lhe foi imposta por Manuel Alegre, tornou-se célebre por ter protagonizado em 1956 o primeiro desvio de um voo comercial de que há registo, durante o qual um avião da TAP sobrevoou Lisboa, Barreiro, Setúbal, Beja e Faro a baixa altitude para lançar cerca de 100 mil panfletos com apelos à revolta popular contra a ditadura. A sua vida foi marcada por um combate constante contra o Estado Novo, tendo sido preso diversas vezes pela PIDE, destacando-se uma passagem pelos calabouços do Aljube, onde protagonizou uma fuga histórica.

No dia 25 de Abril de 1974, Palma Inácio estava preso em Caxias, onde recebeu por código morse as primeiras notícas da Revolução. Passou os últimos anos num lar em Lisboa, fundado por antigos alunos da denominada "Velha Guarda Casapiana", lar onde hoje faleceu por volta do meio-dia, após doença prolongada.

Na sua página do Facebook, João Soares escreveu: "Morreu hoje o Hermínio da Palma Inácio. Revolucionário romântico, nasceu pobre e morreu pobre. Assaltou vários bancos (nada que ver com roubalheiras tipo BPN!). Entre eles o Banco de Portugal (nada que ver com Constâncio!). Era um bom amigo. Corajoso, audaz, generoso, amigo dos seus amigos. (...)".

O corpo de Palma Inácio será velado na sede nacional do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa.

PS promove duplicação do número de bolsas Erasmus

 

José Sócrates anunciou em Rebordosa, Paredes, no Fórum Novas Fronteiras dedicado à juventude, que vai incluir no programa eleitoral das próximas eleições legislativas a duplicação, nos próximos quatro anos, do número de bolsas Erasmus, para que mais portugueses possam estudar no estrangeiro.

“Vamos aumentar para o dobro, nos próximos quatro anos, as bolsas de estudo Erasmus. Temos cerca de seis mil bolsas, o que é muito pouco. Devemos fazer um esforço para que mais jovens tenham oportunidade de estudar no estrangeiro, de alargar os seus quadros mentais, de saberem mais, para regressarem e contribuírem para um país melhor”, afirmou o secretário-geral do PS.

Para além da duplicação das bolsas Erasmus, vão existir bolsas de estudo para estudantes no ensino secundário, já em Setembro, “pela primeira vez no nosso país”. O programa eleitoral socialista contempla ainda “o compromisso de criar cinco mil estágios profissionais na administração pública”.

José Sócrates afirmou ainda que o número de vagas para o Ensino Superior nunca foi tão elevado como este ano: “Nunca houve tantas vagas no Ensino Superior Público. São mais cinco mil vagas do que em 2005. São cinco mil oportunidades para os jovens fazerem os seus estudos. Não há melhor indicador de sucesso e investimento na rede pública do que este”.

O secretário-geral socialista lembrou o investimento do Governo na área da Educação, indicando o aumento do número de doutorandos, de publicações científicas e do investimento em investigação, bem como o ensino do inglês no ensino básico, a existência de um computador por cada aluno do ensino básico, o aumento dos cursos profissionais e os 900 mil portugueses inscritos no programa Novas Oportunidades: “Se um dia se fizer com justiça um balanço destes quatro anos ao nível do investimento no ensino, verão que nunca houve, no nosso país, um progresso tão forte”.


Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PSO ex-candidato presidencial Manuel Alegre adverte hoje o PS que recusará a reedição do Bloco Central ou qualquer aliança à direita e que continuará a bater-se contra o Código de Trabalho e pela "transparência" nos poderes públicos.

As posições de Manuel Alegre fazem parte do quarto número da revista "Ops!" (Opinião Socialista), dedicada aos temas do "urbanismo e corrupção" e que será apresentada pelo ex-candidato presidencial esta tarde, pelas 18h30, na livraria do Círculo de Letras.

"Recusaremos a reedição do Bloco Central ou de qualquer outra forma de aliança à direita", avisa Manuel Alegre no editorial da revista, numa alusão a um cenário de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, mas com maioria relativa.

"Como militantes socialistas, sem abdicarmos da opinião própria nem das divergências até hoje formuladas, continuaremos a bater-nos, dentro e fora do PS, por uma alternativa socialista ao neo-liberalismo ainda dominante", acrescenta o ainda deputado socialista, que critica os encontros que o primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, tem mantido com personalidades das áreas do centro e centro-direita.

"Mais do que ouvir ex-ideólogos da direita seria importante escutar a opinião socialista dos que, dentro do PS, não desistem de pensar à esquerda", refere Alegre, citando depois Antero de Quental para salientar que "não se pode viver sem ideias".

"E não é possível renovar a democracia sem ideias novas e sem debate ideológico. Na véspera de eleições marcadas por uma ofensiva ideológica da direita contra as metas sociais consagradas na Constituição da República Portuguesa, a revista "Ops!" e a Corrente de Opinião Socialista ocupam o seu lugar no combate pela defesa de uma democracia em que direitos sociais sejam inseparáveis dos direitos políticos", promete Alegre.

Alegre diz que a sua corrente de opinião continuará a lutar dentro do PS pela escola pública, pelo Serviço Nacional de Saúde e pela Segurança Social pública.

"Mas também por uma revisão do Código Laboral, pela transparência das decisões dos poderes públicos e pelo direito ao território", afirma.

No seu editorial, Manuel Alegre faz também uma crítica aos resultados do trabalho produzido pelas instituições ligadas ao PS, sobretudo à "Fundação Respublica" (liderada por António Vitorino).

"Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia", aponta o ex-candidato presidencial.


Costa endurece discurso sobre herança do PSD

"Os lisboetas vão escolher entre quem arrumou a casa e quem a desarrumou; entre quem pôs as contas em ordem e quem as desbaratou", disse António Costa, na apresentação da sua candidatura ao final da tarde de hoje, no jardim de São Pedro de Alcântara. Sem referir o nome de Pedro Santana Lopes ou o PSD, Costa foi duro na caracterização do seu adversário: "propaganda", "malabarismo", "ilusionismo", "truque" e "mistificação". 
"A escolha que vai ser feita é clara e decisiva", afirmou Costa, que denunciou "o desastre do passado recente". Antes de apontar a mira aos sociais-democratas, o candidato do PS relembrou a coligação de esquerda, liderada por Jorge Sampaio, que em 1989 iniciou o governo de Lisboa. "Uma experiência que merecia e merece ser renovada, a bem de Lisboa e ao serviço dos lisboetas", disse Costa. 
O candidato do PS apelou à "união em torno de um projecto de cidade, em vez de nos dividirmos em nome de jogos partidários que nada têm a ver com os interesses de Lisboa". 
Antes de Costa interveio o seu mandatário, o fadista Carlos do Carmo. O primeiro orador da tarde foi José Sócrates. Com uma plateia onde havia muitas figuras da cultura, o líder do PS falou aos militantes socialistas, mas também aos independentes. Sobre estes disse ser uma "honra" a partilha da candidatura de Costa. Para Sócrates, a eleição é "uma escolha muito clara entre António Costa e o candidato da direita". Ao pedir o voto, o primeiro-ministro afirmou que "nunca houve uma vitória da esquerda com o enfraquecimento do PS", palavras que tanto pareciam aplicar-se à câmara de Lisboa como ao Governo do país. Um discurso aplaudido, mas sem a intensidade das palmas que várias vezes interromperam a intervenção do candidato. 
Sócrates foi dar o apoio do PS a António Costa. Mas no balanço da sessão, com a plateia heterogénea que ouviu o primeiro-ministro, parece ter sido o candidato à Câmara a dar uma mãozinha ao candidato à chefia do Governo.

11
Jul 09

 

Eu rasgo

Tu não rasgas

Ele não rasga

Nós vamos rasgar

Vós não rasgais

Eles querem que eu rasgue

Eu nunca disse que rasgava, eu até concordo com o programa!
 
Walter Roussado Pinto
Alvalade-Lisboa

09
Jul 09
PS acusa Ferreira Leite de "sucessivas contradições" sobre políticas do Governo 
O PS acusou hoje a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, de "sucessivas contradições" sobre políticas sociais adoptadas pelo Governo e de querer pôr a classe média a pagar duas vezes o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A posição dos socialistas foi transmitida pelo porta-voz deste partido, João Tiago Silveira, em conferência de imprensa.

João Tiago Silveira baseou-se em duas notícias da agência Lusa - a primeira de 25 de Junho deste ano e a segunda de hoje - com declarações de Manuela Ferreira Leite referentes a políticas sociais do actual Governo.

"No dia 25 de Junho deste ano, a drª Manuela Ferreira Leite disse que o PSD iria rasgar e romper com todas as soluções que têm estado a ser adoptada em termos de políticas económica e social para que tenhamos resultados diferentes. Mas hoje, menos de um mês depois destas declarações, a drª Manuela Ferreira Leite disse muito claramente que não há nenhuma medida anunciada por este Governo com a qual discorde”.

João Tiago Silveira citou mais duas frases atribuídas a Ferreira Leite:

"Eu nunca disse que rasgaria políticas sociais. Não há nenhuma medida a que o PSD se tenha oposto ou criticado sequer", apontou o porta-voz do PS.

Mas, de acordo com o porta-voz do PS, no jornal Expresso, num artigo publicado em 2006, Manuela Ferreira Leite "escreveu que discordava do complemento solidário para idosos".

"Estamos perante o estado e a verdade da política do PSD. Quando o PSD diz o que pensa, diz que as classes médias devem pagar duas vezes o SNS (nos impostos e o custo real das consultas e intervenções cirúrgicas)", apontou ainda o porta-voz do PS, referindo-se a um estudo do Instituto Francisco Sá Carneiro (I-PSD).

"Manuela Ferreira Leite continua a dizer o contrário do que disse e continua a faltar à verdade. É este o estado da política de verdade do PSD", acusou o porta-voz socialista.

Interrogado sobre o que o PS tenciona adoptar na próxima legislatura em relação às taxas moderadoras, João Tiago Silveira apenas disse que os socialistas querem um SNS "público, tendencialmente gratuito, com serviços de qualidade".

"As taxas moderadoras não representam o pagamento do custo real dos serviços de saúde", argumentou.

 

in publico



Sócrates diz que o combate eleitoral vai ser uma escolha de “atitude” 
É para um combate de “atitude” que José Sócrates convocou ontem os deputados e o “PS inteiro”, pedindo-lhes “ânimo, força e coragem”. O combate eleitoral, segundo o primeiro- ministro, vai ser “uma questão de atitude”, uma escolha entre “quem tem confiança no país, vontade e ambição” e quem faz da “resignação, pessimismo e negativismo” uma “linha política”

No jantar de final de sessão legislativa, o líder socialista afirmou que a legislatura que agora finda foi “a tempestade perfeita”, mas afirma-se pronto para outra.

“O meu estado de espírito é de quem parte para este período eleitoral para defender as nossas realizações e reformas”, afirmou José Sócrates, já depois de ter elencado as três marcas da sua governação: “Rigor e responsabilidade, ambição nas reformas modernizadoras do país e a marca social”. E aqui começa o jogo das diferenças.

“Está em jogo a disputa entre a escolha de quem acredita no Estado social e quem quer rasgar as políticas sociais”, defende o líder do PS. Para contrapôr que a direita, ao defender um “Estado imprescindível” não está senão a defender o “Estado mínimo que tem uma agenda escondida de privatizações”.

Na parte inicial da sua intervenção, Sócrates tinha definido a legislatura como “a tempestade perfeita”, que começou por enfrentar várias crises: orçamental, da segurança social e a derivada “de um país bloqueado na prossecução do interesse nacional”. E que no final teve de enfrentar “a maior crise mundial dos últimos 80 anos”. “Isto é que foi uma legislatura!”, desabafou. “Nem de encomenda!”

Passou em revista as políticas públicas, a estabilização das contas públicas – porque “o défice enfraquece o Estado” -, as reformas modernizadoras, as políticas sociais. “Sempre que o PS passa pelo Governo deixa as políticas sociais melhores”, sublinhou. “Fizemos tudo certo? Claro que não, mas nunca nos afastamos do essencial”, frisou.

Com pompa e circunstância q.b. e a polémica da proibição das duplas candidaturas em pano de fundo, o jantar de fim de legislatura na Estufa Real teve Manuel Alegre na mesa de honra, mas nem um candidato a presidências de Câmara. O vice-presidente da Assembleia da República veio despedir-se do grupo parlamentar, pois já afirmou que não será candidato nas legislativas, mas não quis alimentar divisões internas.

Em resposta a Ana Gomes, a dupla candidata à Câmara de Sintra e o Parlamento Europeu (já eleita), que na véspera afirmara dispensar “lições de moral” de Manuel Alegre, o ex-candidato presidencial afirmou que não pretende “dar lições de moral a ninguém”. Depois de ter defendido que Ana Gomes e Elisa Ferreira deviam optar entre o Parlamento Europeu e as suas candidaturas autárquicas, Alegre acrescenta agora que “é uma questão política, a questão moral é com elas”.

Antes do “vamos a isso” com que Sócrates fechou o discurso pré-eleitoral, já o líder parlamentar, Alberto Martins, tinha afirmado que o grupo parlamentar está “à altura das suas responsabilidades pra procurar uma vitória que é para o PS e para o país”. Mas nenhum dos dois teve uma só palavra para os combates autárquicos, apesar de haver na sala mais de uma dezena de candidatos a autarquias, agora impedidos de voltarem a ser deputados na próxima legislatura


AUTARCA SOCIALISTA PRESTA CONTAS AO ELEITORADO

 

MARCO MARTINS, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, constituída por coligação PS(6)+BE(1), candidato ás próximas eleições autárquicas, presta contas ao eleitorado na página de candidatura www.marcomartins.pt, comparando o programa eleitoral posto a sufrágio em 2005 com os trabalhos desenvolvidos ao longo do mandato que agora finda, e o balanço é extremamente positivo.

 

Esta é uma atitude que se saúda e que contribui para a dignificação e valorização da qualidade da democracia, sinónimo de política de verdade, a que a população aprecia, e um bom exemplo para todos os autarcas deste país. Parabéns.

 

 

Manuel Oliveira


08
Jul 09

António Costa apresenta candidatura à Câmara Municipal de Lisboa

 

António Costa apresenta a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa no dia 13 de Julho, às 19h00, no Jardim de S.Pedro de Alcântara.

 

Leia a Carta de António Costa aqui

 


07
Jul 09

“GONDOMAR É CAPAZ” EM MOVIMENTO

 

 

No passado domingo, um grupo significativo de Gondomarenses disse presente ao convite formulado à população pela Candidata à Câmara Municipal de Gondomar, Isabel Santos, para “Caminhar por Gondomar”.

 

 

 

 

 

 

Apesar da chuva, Gondomar acordou com uma manhã de Domingo diferente devido ao burburinho que resultava da presença de pessoas que caminhavam e percorriam, alegres e entusiasmadas, as principais artérias da cidade, lado a lado com a candidata à C.M. Gondomar, Isabel Santos, bem como com os candidatos socialistas às autarquias locais.

 

Foi uma iniciativa aplaudida por ser inédita, agradável e que ajuda a manter a linha.

 

“O caminho faz-se caminhando", e estes foram os primeiros passos para um caminho alternativo que proporcione melhor qualidade de vida aos gondomarenses.

 

in  site de AMÉLIA RIBEIRO

candidata à Junta de S. Cosme (Gondomar)

http://www.ameliaribeiro.com


 

Alegre desafia Ana Gomes e Elisa Ferreira: "Escolham!"

 

O mais destacado crítico socialista da liderança de Sócrates está de acordo com a proibição das duplas candidaturas no PS. Manuel Alegre desafia mesmo Ana Gomes e Elisa Ferreira a escolherem: ou deixam já o Parlamento Europeu ou desistem das respectivas candidaturas autárquicas.
 

Pela segunda vez em poucos dias, Manuel Alegre revela-se em sintonia com José Sócrates. Na quinta-feira, apoiou o primeiro-ministro na forma como este geriu o "caso Manuel Pinho"; agora, apoia-o na proibição das duplas candidaturas no PS (candidatura a presidente de câmara e candidatura a deputado).

O vice-presidente do Parlamento vai, no entanto, mais longe e sugere que essa proibição funcione retroactivamente. Fá-lo desafiando Ana Gomes e Elisa Ferreira - reeleitas eurodeputadas e agora candidatas às câmaras de Sintra e do Porto, respectivamente - a decidirem já a renunciarem a uma das funções. "Acho que é uma atitude pedagógica e exemplar. Acho mesmo que Ana Gomes e Elisa Ferreira devem escolher: ou renunciam já aos mandatos de eurodeputadas ou renunciam às suas candidaturas autárquicas. Que escolham!", disse o deputado socialista ao DN.

Segundo o ex-candidato presidencial, a proibição das duplas candidaturas é "uma questão de transparência para que os eleitores saibam em quem estão a votar". Ao que o DN apurou, Alegre terá tido influência na proibição decretada pela direcção do PS, a qual foi anunciada sexta-feira à noite, após uma reunião, não anunciada previamente à comunicação social, entre Sócrates e os presidentes das estruturas distritais do partido.

Após essa reunião, o novo porta-voz do PS, João Tiago Silveira, explicou que esta "é uma orientação que permite clarificar quem são os candidatos a deputado e quem são os candidatos a presidente de câmara".

A dita orientação suscitou de imediato contestação na bancada do PS. A deputada Sónia Sanfona, que é também agora candidata à Câmara de Alpiarça, disse que "o PS esteve muito mal ao mudar as regras a meio do jogo". "Melhora a qualidade da democracia que não sejam abertas excepções em relação a casos concretos. O exemplo que o PS deu, abrindo excepções porque não definiu as regras à partida, é um mau exemplo, casos de Ana Gomes e Elisa Ferreira."

Outra deputada também candidata a uma câmara, Leonor Coutinho, que tenta roubar ao PSD o município de Cascais, reagiu de forma igualmente crítica. "Como dirigente do partido, não tenho a certeza de que, a reboque do PSD e a meio do jogo, esta seja uma maneira de consolidar as pessoas que concorrem, e muitas vezes se disponibilizaram para combates muito difíceis, muitos em início de carreira", disse à Lusa. "Não acho bem que se mudem as regras a meio do jogo", acrescentou ainda, explicando-se: "Quando apresentei a minha candidatura disse que era perfeitamente compatível o lugar de deputado com o de candidato autárquico, porque se ganha a eleição, obviamente a lei define que o cargo não é compatível, agora um vereador da oposição não tem emprego na câmara, para se dedicar a essa tarefa tem de ter outro emprego."

Mas assim como suscitou críticas imediatas, a proibição também motivou apoios. Ouvida pela Lusa, a deputada Jovita Ladeira, também candidata à Câmara de Vila Real de Santo António, disse que "deve haver seriedade na política, não se pode estar com um pé numa coisa e um pé noutra". "Tem de haver coerência e responsabilidade perante as populações, um projecto deve ser único, o partido tomou a posição mais acertada, para dignificar os cargos, dignificar a política", disse. "Não é aceitável estar em duas listas ao mesmo tempo, isso fragiliza as candidaturas, não credibiliza a política."

No mesmo sentido se pronunciou o deputado Carlos Martins, candidato a Albufeira: "Nunca admiti ser candidato às legislativas", disse. "Tem de haver, para o eleitor, uma garantia de que vai confiar o seu voto no candidato que vai cumprir o mandato. Quanto mais claras forem as coisas mais dignificamos a democracia."

Em Lisboa, António Costa já há muito tinha dito que não seria recandidato a deputado. Paulo Pedroso, candidato por Almada, anunciou recentemente o mesmo. Fonseca Ferreira renunciou à presidência da CCDR de Lisboa para ser candidato do PS à Câmara de Palmela.

 

in DN


06
Jul 09

DUPLAS CANDIDATURAS OU O MEDO DE FICAR DE FORA

 

Se numa reunião do Secretário-geral do Partido Socialista e os Presidentes das Federações Distritais, chegaram a acordo sobre as duplas candidaturas, a Presidentes de Câmara e a Deputados da Assembleia da Republica é porque não só é lógico como democrático.

Se o facto vem com algum atraso é porque só agora se viu essa necessidade.

Vejo com bons olhos esta atitude!

Só não modifica quem pensa que teimosamente está certo!

Como, e só como, militante  de base do PS e mais não quero ser, vejo nesta alteração alguns benefícios que passo a explicar.

1)     Não será que os já existentes ou novos futuros Presidentes de Câmara se irão bater com mais garra e mais força para que passem a ser Presidentes de Câmara, onde todos sabemos que não estamos bem?

2)     Não será que os Deputados á Assembleia da Republica, irão tentar de igual modo, que o nosso Partido ganhe as eleições legislativas?

3)     Não será que deste modo o nosso Partido dará a vez a alguns outros militantes  para não serem sempre os mesmos (situação que sempre critiquei)?

4)     Não será que o PS tem militantes suficientes e de qualidade para os dois lugares?

 

A todos os camaradas que forem indigitados para estes lugares, só lhes desejo felicidades e que podem estar certos que terão o apoio de todos nós, desde que saibam solicitar a militância necessária para estes importantes cargos. Eu, estou sempre pronto, como sempre estive, para ajudar quem necessita de ajuda, pois mesmo antes de vos apoiar tenho o maior respeito pelo nosso Partido que está acima de qualquer interesse pessoal.

 

FORÇA CAMARADAS E VIVA O PARTIDO SOCIALISTA.

 

Walter Roussado Pinto


publicado por socialistas2009 às 17:11

Responsável apoia a proibição de duplas candidaturas

Fonseca Ferreira deixa CCDR de Lisboa e Vale do Tejo para se candidatar à Câmara de Palmela 
O actual presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), António Fonseca Ferreira, vai deixar este cargo para se candidatar à Câmara de Palmela, manifestando-se contra a acumulação de funções políticas.

"Agrada-me muito que a direcção do PS e o secretário-geral tenham reconhecido que essa era uma situação inconveniente. As pessoas têm-se afastado da política por gestos como as duplas candidaturas e pelo facto de as pessoas mais do que desempenharem funções, ocuparem cargos", disse à agência Lusa Fonseca Ferreira.

Depois de ter estado 11 anos à frente da CCDR-LVT, cargo para o qual foi nomeado, Fonseca Ferreira do PS larga agora o cargo e vai candidatar-se pela primeira vez directamente a um cargo político.

O responsável já tinha manifestado a sua posição contra as duplas candidaturas no Congresso do Partido Socialista em Fevereiro e mais recentemente na Comissão Política que aprovou a lista para as Europeias.

"Não foi dessa [nas Europeias], mas ainda bem que o Partido Socialista vai reconhecendo erros e os emenda. Isto é um bom sinal. Os cargos políticos da importância de uma câmara municipal, da Assembleia da República ou do Parlamento Europeu são missões muito importantes e portanto as pessoas ou se dedicam a uma ou a outra. E isso mostra que põem essa missão à frente da sua carreira pessoal", afirmou.

"Eu podia suspender as minhas funções na CCDR durante os 15 dias da campanha e depois - caso não fosse eleito para a Câmara de Palmela - voltava. Mas não quero que isso aconteça, porque apesar de a CCDR não ser um cargo com a importância política de um deputado da Assembleia da República, tem uma grande importância técnica. E tal como defendo que os deputados não devem acumular funções, também defendo que não devo acumular", frisou Fonseca Ferreira.

Numa reunião, sexta-feira, do secretário-geral socialista, José Sócrates, com os presidentes das federações distritais, foi determinado que os candidatos a presidentes de câmara não se devem candidatar em simultâneo a deputados na Assembleia da República.

Em declarações aos jornalistas à margem do Fórum Novas Fronteiras, que decorreu em Lisboa, o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, considerou que a orientação, tomada sexta-feira entre o secretário-geral do PS, José Sócrates e os presidentes das federações socialistas, "eleva a qualidade da democracia".

in publico


ANÁLISE RESULTADOS ELEITORAIS: EUROPEIAS 2009


 

A análise dos resultados eleitorais das Europeias 2009 quer em Portugal  quer no resto da Europa permite concluir a vitória clara do centro direita.

 

Não se compreende a manutenção no poder em vários países da UE de forças políticas conservadoras e, sobretudo, o crescimento eleitoral de partidos de extrema direita, o que não augura nada de bom para a Europa… Também não se compreende que as forças políticas de esquerda,  que não têm sido capazes de oferecer uma alternativa credível, de  esperança aos povos, não se empenhem para perceberem onde falharam, como corrigir e se aproximem.

 

Nós, Partido Socialista, temos de mostrar humildade democrática e aprender com a derrota. A escolha de Vital Moreira como cabeça de lista do PS foi acertada como o futuro irá certamente comprovar com o seu desempenho no PE. O que falhou então?

 

É claro que quem tem ideais de esquerda não ficou satisfeito com a derrota do PS, mas, o que temos feito para que acreditem em nós, que somos capazes de lutar por uma sociedade  solidária, pela justiça social, por uma melhor distribuição da riqueza, por uma sociedade onde a política se sobreponha aos grandes interesses económicos, que puna com rigor a corrupção e o tráfico de influências. Soubemos explicar ou explicar  melhor as reformas que foram feitas, a sua necessidade e objectivos?

 

Os resultados eleitorais evidenciam que é necessário mudança e em nosso entender:

 

- Mudança de política: Se é impossível e porventura nefasto fazer uma  inflexão estratégica da politica em escasso período de  tempo, é possível e desejável a mudança de rostos e de atitudes. Consideramos, todavia,  que as várias moções sectoriais apresentadas no último Congresso abrangem a totalidade das questões mais importantes que serão decisivas nos próximos quatro anos e consequentemente, um bom ponto de partida para elaboração do Programa do Governo, daí  ser urgente  a convocação de uma reunião da Comissão Nacional para as discutir.

 

- Mudança de rostos: no futuro, na área governamental, nas pastas da Educação, Economia e Agricultura. Internamente e sendo impossível de imediato, a instituição das "primárias", uma das propostas da moção "Mudar para Mudar: Mudar o PS, para Mudar Portugal!”, propomos:

- o fim das duplas candidaturas (legislativas-autárquicas): nenhum candidato às autarquias  poderá ser candidato a deputado;

- abertura às diversas sensibilidades internas, mormente à ala esquerda: participação nos documentos eleitorais e necessariamente na constituição das listas que deverão ser renovadas;

- os candidatos a deputados devem: ser do círculo onde concorrem e comprometerem-se também a responderem perante o eleitorado do círculo que os elegeu.

 

- Mudança de atitudes: abandonar  a postura altaneira e autista. O PS deve aos militantes de base atenção e respeito, atitudes que devem ser estendidas á população em geral. Deve ser o partido-âncora da esquerda, deve lutar para unir a esquerda consequente em torno do seu projecto. Deve escolher os aliados certos para as reformas que precisam ser implementadas e que o país urgentemente necessita.

 

É hora de reflectir, cerrar fileiras e com lucidez preparar o futuro porque, é dos livros:

 “QUANTO MAIS A LUTA AQUECE MAIS FORÇA TEM O PS”.

Manuel Oliveira

Membro da Comissão Nacional do Partido Socialista

COS Esquerda Socialista

PS.:
Este texto é produto de reflexões de vários camaradas, entre eles, Jorge Bateira, Paulo Pedroso, Pedro Baptista e Rómulo Machado.

 

Texto enviado via e-mail, por Manuel Oliveira. Envie também o seu artigo para socialistas2009@sapo.pt .

publicado por socialistas2009 às 00:31

GONDOMAR: SANTOS SILVA CANDIDATO A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

 

Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, é cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal de Gondomar.

O socialista disse, citado pela Lusa, que nas eleições autárquicas, no concelho presidido por Valentim Loureiro, «não estão apenas em causa as diferentes ideias e propostas apresentadas pelas diferentes listas, mas está também em confronto a maneira como os diferentes candidatos pensam a democracia».

 

«Em Gondomar travar-se-á um dos combates eleitorais autárquicos mais difíceis», disse a candidata socialista à presidência da Câmara Municipal, Isabel Santos, descrevendo Santos Silva como «um camarada que não vira a cara à luta e aos momentos difíceis».

 

O dirigente socialista disse estar «disponível para todos os debates políticos que entendam fazer, evidentemente com candidatos a presidentes da assembleia municipal», assinalando que esta «não é uma luta política contra quem quer que seja».

 

«O que o povo de Gondomar decidir estará bem decidido e o PS honrará as responsabilidades que o povo de Gondomar lhe quiser dar», apontou.


in iol.Portugal Diário


 

 

publicado por socialistas2009 às 00:20

04
Jul 09

Caros Socialistas,

Antes de mais, o meu agradecimento pela disponibilidade em lerem o meu mail. Sou um aluno finalista da Faculdade de Economia de Coimbra e resido na Figueira da Foz. Sou simpatizante do PS e costumo estar atento à vida política, como acho que qualquer cidadão deveria estar.

No contexto de uma fase de actos eleitoriais, não podia deixar de apontar alguns pontos que me parecem gritantes:

1 – A falta de apoio da JS nas eleições europeias –

Não querendo dizer que a JS não esteve com Vital Moreira na campanha, pareceu-me um pouco alarmante a discrepância entre o apoio prestado pela JSD ao Sr. Paulo Rangel e a JS perante o Dr. Vital Moreira. O Dr. Vital Moreira é um académico muito influente e muito capaz, mas contudo não tinha claramente a pujança necessária para motivar o voto. A luta, visto por quem assiste de fora, foi desigual. E o quanto lamento, pois necessitávamos dessa vitória para dar algum alento às legislativas. As camadas jovens são vistas com muita atenção pelos portugueses, ou não fossem elas o futuro de Portugal.

2 – O papel dos media perante a estrutura do PS –

Sei que não devemos reclamar, sob pena de se invocar manipulação, mas existem determinados jornais e canais de televisão que impulsionam uns mais que outros. E o PS também não tem estado brilhante neste aspecto. Escuso de falar na TVI porque este caso todos sabemos e não vale a pena bater mais no ceguinho. Mas notícias como http://clix.expresso.pt/os-10-truques-de-socrates-para-ser-um-animal-feroz-no-parlamento=f523550 , por exemplo, deixa a nú uma balança desequilibrada. E podia perder muito mais tempo aqui a postar links. Como se podem fazer comparações entre candidatos se só um é visado, e nem sempre pela maneira mais positiva? Porque não uma notícia a ressalvar as “melhores qualidades” da Dra Manuela Ferreira Leite, uma personagem que todos conhecemos e que já esteve no governo(e outros que tão proficuamente apontam o dedo e fazem da política uma batalha campal)? Ela deixou uma marca e que parece que ninguém quer mexer. Os portugueses têm memória curta e cabia, pela igualdade de acesso de informação, que os senhores jornalistas também pudessem divulgar algumas notas... E infelizmente tal não vejo. Vejo diariamente o Expresso, Diário de Noticias, Correio da Manhã, Destak, Público, Portugal Digital, Jornal de Noticias e por aí fora, versões online, e sempre que posso, comento como ar da minha graça... Ainda assim, onde estão as notícias bem explicadas para refutar as acusações feitas? Onde estão as notícias feitas num português corrente, que permita aos portugueses entender o porquê das coisas? Eu entendo, tenho estudos e adoro política e consumo horas a fio de Assembleia da República TV. Mas há muitos que não têm este dever de cidadania e por isso são mal informados. E por isso se fala mal da política tal como ela é. “Falam, falam, falam, estou farto de os ouvir”. Nunca se perguntaram porque é que se diz isto?

3 – As suspeições dos casos na Justiça –

Eu nem vou pegar em Freeports nem dossiers do género. Sei que a Justiça não funciona bem, é um dado adquirido. Mas é gritante ver os portugueses dizerem que “são todos a mesma coisa, cambada de corruptos”. Caramba, o meu pai diz isso, todos dizem isto. Como se podem eleger políticos com suspeições? E por que isso, como se deixa capitalizarem estes aspectos numa campanha, numa vida parlamentar? Onde estão as pessoas fortes do partido para explicarem aos portugueses o que se passa? Eu sei que “cá se fazem, cá se pagam”. Hoje Freeport, amanhã levas tu com o BPN. E o PS defende-se assim também. Mas o PS perde para todos os partidos.  E o PSD está colado nas intenções de voto. É simplemente assustador, eu que sou simpatizante do PS.

O que gostava de ver é que o PS transparecesse a sua posição sobre esses casos polémicos, se reunisse com as figuras fortes do partido em matéria de Justiça, explicassem e tranquilizassem o eleitorado. Apesar de o nosso PM não ter nenhuma acusação, este já foi acusado e julgado na praça pública e isso pode-lhe custar as eleições. E não vale a pena esperar que a oposição ataque para o PS se defender. O momento é hoje. Enfrentar e passar uma mensagem, que custou muito pouco a assimilar pelos portugueses, mas que vai demorar muito tempo a desaparecer. E quanto mais depressa se trabalhar nesses dossiers, mais depressa as pessoas começam a interrogar-se. E se não for como a oposição diz?... Não mexer nos dossiers quentes para que as pessoas se esqueçam, parece-me uma má estratégia. A oposição não esquece e vai usar essas armas de arremesso. Até já estou a ver as montagens do BE nos slogans eleitorais com imagens do nosso PM e com o Freeport como imagem de fundo. Atacar já, dar a cara e tranquilizar-se o eleitorado. O PM não tem que ter medo e mostrar-se confiante... E já era hora de mostrar quem o apoia.

4 –  A postura do nosso PM –

Curiosamente gostam da “velha senhora” e dos tempos de autoridade, e depois não se identificam com uma postura determinada do PM. É a vida... Não se entende. No entanto, acho que cada um é como é. O PM não deve fazer teatro. Se é um pouco arrogante, que seja. Se manda uns quantos berros, que mande. Não acho é que deva ser carneirinho, quando na realidade se é um lobo. E na minha opinião pessoal ainda bem que o é. Não vai em cantigas do alheio. O nosso PM deve é explicar o porquê de ser assim. Os portugueses não percebem. E o partido também não explica e faz muito mal. Para tudo há uma explicação e os portugueses não são burros. Se calhar têm é que explicar de forma simples que até agora tem-se brincado demais aos políticos e que o nosso PM não se revê nesse saco. O Alberto João Jardim diz barbaridades, mas diz de uma forma tão simples e directa que a mensagem passa tão bem e que o faz ser campeão de audiências e muito forte em questões eleitorais. Não gostava de ver um PM como o Jardim, mas se fosse mais simples e com menos “floreados” políticos...  O Dr. António Costa, antigo nº2 do governo,  é um perfeito exemplo do que estou a falar. Diz o que pensa e quem puder que se aguente, a mensagem passa muito bem.

5 – As figuras do partido –

Eu acredito que cada nome apontado para as listas, é muito bem ponderado. Têm os vossos Conselhos de Opinião e não são escolhidos ao acaso. Contudo e lamento dizer, mas parece-me que é só tiros no pé. Preferia que não fossem tão bons academicamente, mas que fossem colossos no protagonismo e no mediatismo. As equipas por trás desses nomes é que têm que ser fortes academicamente. É assim que se ganha. Não gostei do nome do Dr. Mário Soares para as Presidenciais. Achei fraco o nome de Vital Moreira para as Europeias. Antigas glórias não ganham no presente. Se o Eusébio se candidatasse a Presidente do Benfica, aposto que perdia!  Façam um barómetro de opinião e revejam-se nas pretensões de quem os vê de fora. Fiquei maravilhado com o regresso do Dr. António Vitorino, já o Dr. Vieira da Silva não me inspira grande mediatismo. O Dr. João Tiago Silveira, vou esperar para ver. 

6 – A abstenção –

Pelas últimas sondagens, o PS tem o PSD à perna. Acho que o eleitorado ao ver o panorama nacional, pelo que ouço frequentemente falar, diz que “não vale a pena votar, que a porcaria é sempre a mesma”. “Os outros partidos minoritários não fazem nada. E o PSD é igual ao PS”. Honestamente, se continuarmos assim, o PS vai mesmo perder, e uma nova “velha senhora” vai chegar ao poder. Não porque ela é melhor, mas porque está a conseguir fazer do PS pior. Se houver motivação para as pessoas irem votar, se o PS se demarcar claramente do PSD aos olhos dos portugueses, acredito que a tendência se inverterá. Não podem mostrar como seria um país MFL? O transmitir da ideia que ela quer rasgar as politicas do PS não chega. Até o rasgar da folha em público num bloco noticiário, ilustrando o que MFL quer fazer, foi engenhoso, mas não chega. O PSD também não desenvolve o programa e acho que é uma boa estratégia partidária. Portanto acho que se deviam adiantar e que deviam mostrar, à luz do que essa senhora já fez no passado, como seria se ela ganhasse as eleições. Acho que a abstenção iria baixar muito. E os indecisos que acham que MFL é alternativa a Sócrates, dissipariam as dúvidas. Se fizermos um raciocínio análogo aos outros partidos, acho que seria hilariante ver o resultado de tal estudo.

7 – O desempenho do PM

Vejo todos os dias críticas ao governo, que fazem mal isto e aquilo. Porque não vejo em lado ninguém a defender o PM? Onde estão as grandes figuras do PS? Só aparecem quando está tudo bem? E quando estamos numa fase menos boa desaparecem? É que conheço um partido onde isto acontece... É o PSD!

8 – O caso “Alegre”

Por muito que me custe admitir, e sendo o PS um partido plural, um histórico do partido tem sempre peso. E ainda para mais quando reúne um milhão de votos. Acho que se a postura Alegre vs Governo não foi das melhores, convém saber se Alegre preferia ver MFL no Governo. E se de contrário, o que se pensa fazer em relação a Alegre? Não sei bem qual seria o papel de Alegre neste processo, sei que o preferia ter como candidato pelo PS às presidenciais (Freitas do Amaral, não me parece). Sei que a imagem do PM mudaria aos olhos dos portugueses, se Alegre reconhecesse que o PM seria melhor do que foi e que Alegre votaria nele e apoia o programa. Daria definitivamente um novo fôlego ao PS. Porque sinceramente todas as armas são necessárias para fazer o volt face contra as aspirações de MFL ao Governo.

Por último queria só manifestar o meu desagrado por o Dr. Manuel Pinho ter feito aquele gesto pouco simpático. Porque na verdade havia de ter imitado “orelhas de burro” e não “corninhos”. O ex-Ministro era uma figura mal amada pelo povo, mas depositavam nele a salvação de muitos postos de trabalho. Quando alguém vai para o desemprego, o culpado é o Ministro, mas quando este trabalha para a manutenção do posto de trabalho, ficam todos caladinhos que nem um rato. Deviam tê-lo apoiado e ressalvado todo um trabalho que acho que fez muito bem. Saiu pela porta dos fundos ingloriamente. Sinceramente, para fazer um gesto como ele fez, eu teria feito um pior, porque não há paciência para a exagerada obtusidade dos partidos minoritários da oposição. Politicamente, podiam ter dado a volta à questão, porque no meu entender, “o Ministro está sempre vestido de vermelho e a oposição está sempre a marrar contra ele”. Não entenderam assim, tudo bem, nada a fazer. Eu não o faria, porque somaram mais pontos a favor da oposição que aplaudiu em bloco.

Não sou ninguém no mundo da política, nem nenhum expert na matéria (quem sabe um dia...). Sigo a vida política apenas por gosto e acho que tenho a opinião de qualquer vulgar português que tem dois olhos e dois ouvidos.

Desde já, o meu agradecimento por lerem o meu desabafo.

Força PS!

Coimbra, 3 de Julho de 2009

 

Rui Laborda - Artigo recebido por e-mail. Envie também o seu para socialistas2009@live.com.pt


03
Jul 09

Manter o bom rumo no Alandroal

Manter o bom rumo no AlandroalA Comissão Política do Partido Socialista do Alandroal aprovou recentemente a recandidatura a mais um mandato do actual presidente da Câmara, João Nabais.
 

O camarada João Nabais, que também lidera a Concelhia local, foi eleito candidato à autarquia com 94% dos votos expressos por escrutínio secreto, um resultado que, segundo sublinhou, “assume especial significado” uma vez que traduz a unidade mantida em torno da sua candidatura.

Refira-se que, com percentagens semelhantes, a Comissão Política do PS de Alandroal decidiu igualmente recandidatar todos os presidentes de Junta socialistas em exercício.

José Guiomar no Alandroal, Manuel José Ramalho em Terena, José Galindro em Capelins (Santo António) e José Roques em Santiago Maior, são, novamente, os candidatos do PS às próximas eleições autárquicas de Outubro.

O PS/Alandroal decidiu ainda mandatar todos os cabeças-de-lista das freguesias para constituir a sua própria equipa, levando a sua proposta à próxima reunião da Comissão Política.

Para assumir a liderança da lista candidata à Assembleia Municipal foi eleito Flávio Roques, jovem licenciado em Direito e professor na Universidade Lusófona em Lisboa, natural da Aldeia da Venda, freguesia de Santiago Maior.

Quanto a resultados eleitorais, João Nabais garantiu que “face ao trabalho apresentado nos mandatos anteriores nós, socialistas de Alandroal, não temos dúvidas quanto ao futuro”.

“É nossa convicção que os eleitores reconhecerão, através do seu voto, a intervenção que desenvolvemos em todas as áreas, nomeadamente, a nossa capacidade para ajudar a resolver os problemas das pessoas, em especial daqueles que, pela sua idade, pela sua debilidade financeira ou falta de saúde, mais precisam de apoio”, vincou João Nabais, lembrando de seguida que “os socialistas fizeram muito e vão fazer mais pelo Alandroal”.

publicado por socialistas2009 às 00:05

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